quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tira muito além de suspeito...


Polícia apreende R$ 425 mil na casa de inspetor na Zona Oeste
Rio -  Após receber denúncia anônima, agentes da Corregedoria Geral Unificada (CGU) fizeram buscas em quatro endereços pertencentes ao policial civil Paulo Roberto Mattos Leal, lotado na 67a. DP (Guapimirim) e acusado de atuar como agiota, nesta quarta-feira.
Só na Barra da Tijuca, na cobertura duplex do agente avaliada em R$ 5 milhões, os 20 corregedores apreenderam R$ 425 mil em dinheiro, além de 20 pastas contendo escrituras, 65 euros, 1.800 dólares e mais de 200 cheques assinados.O policial não foi localizado em nenhum dos endereços.
Os agentes investigam há mais de um mês a atuação do inspetor. Ontem, com mandado de busca e apreensão, foram a endereços na Barra, Recreio, Guaratiba e Flamengo. Um Honda Civic de cor prata, que estava estacionado em frente ao apartamento luxuoso do policial na Barra, foi apreendido na ação.
Corregedores apreenderam R$ 425 mil em dinheiro, escrituras e cheques assinados no apartamento da Barra |
Segundo o delegado Marcelo Fernandes, da CGU, em Guaratiba, o policial civil mantinha um galpão e estava construindo pelo menos 20 casas para alugar. “Se ficar comprovada a atuação dele como agiota, ele pode ser expulso”, afirmou Fernandes, que com decorrer do inquérito pode pedir a prisão do policial, que seria autuado por agiotagem.
Mulher prestou depoimento
Todo material apreendido foi levado para a 16ª DP (Barra da Tijuca). A mulher e a filha do policial civil, acompanhadas da advogada e babá, foram até a delegacia. A esposa do agente prestou depoimento. No entanto, a Polícia Civil não divulgou o que ela contou sobre a possível participação do marido no "mundo" da agiotagem.
Os agentes da Corregedoria ficaram impressionados com o conforto do apartamento duplex do policial civil, na Barra da Tijuca. Piscina, banheiros e quartos com vista panorâmica era um dos detalhes do luxuoso imóvel.
Além disso, todos os banheiros possuíam banheiras de hidromassagem. “Ele vai precisar explicar como comprou esse apartamento luxuoso”, garantiu o delegado Marcelo Fernandes.

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