domingo, 14 de setembro de 2014
Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
Colocação
pronominal após a vírgula
Entre os questionamentos acerca dos assuntos
gramaticais está a colocação pronominal após a vírgula: usa-se ênclise ou
próclise?
A colocação pronominal após a vírgula suscita um
questionamento: usamos a ênclise ou a próclise?
Eis que não é difícil afirmar que a colocação pronominal
impera no que tange aos tantos questionamentos relativos aos assuntos
gramaticais, não é verdade? Ela, assim como os demais assuntos, está sujeita a
pormenores, fato que representa certa dificuldade para muitos usuários. Pois
bem, a discussão aqui proposta faz referência ao uso dessa ocorrência
linguística mediante a presença da vírgula, ou seja: depois desse sinal de
pontuação devemos usar a próclise ou a ênclise? De modo a subsidiarmos tal
questão, constatemos:
O primeiro conceito que se faz preponderante nesse
caso reside no fato de que a vírgula, denotando uma pausa, predispõe o uso da
ênclise, embora não seja algo obrigatório. Por essa razão, analisemos o
enunciado em questão:
Decorridos tantos anos, perdoo-te pelas injustiças
cometidas.
No entanto, nos casos em que houver um verbo
expresso no futuro, fato que não o permite se apresentar enclítico,
recomenda-se que o pronome oblíquo seja colocado anteposto ao verbo. Assim,
vejamos:
Por não se considerar adepto das novas normas, não
as seguiu em nenhum momento. (em vez de “não seguiu-as”)
Fazendo referência à oração “Não tardou a
apresentar a justificativa, que embora não convincente, o comoveu (comoveu-o)
de forma contundente” podemos afirmar que tanto o uso da ênclise (pronome
posposto ao verbo, em virtude da presença da vírgula), quanto da próclise (haja
vista que o pronome relativo “que”, mesmo estando distante, atrai o pronome
oblíquo), é permitido. Dessa forma, constatemos:
Não tardou a apresentar a justificativa, que embora
não convincente, o comoveu de forma contundente.
OU
Não tardou a apresentar a justificativa, que embora
não convincente, comoveu-o de forma contundente.
Interessante...
7 coisas
sobre o macarrão instantâneo que talvez você não saiba
Você é um dos muitos fãs do macarrão instantâneo?
Conhecido aqui no Brasil, principalmente, pela marca Nissin Miojo, o macarrão
do tipo lamen (ou ramen) atualmente serve até como matéria-prima para criar
sanduíches e até donuts.
Rápido, fácil, mas não uma primazia da gastronomia,
o macarrão instantâneo é a salvação de muitos estudantes que passam a morar
sozinhos e tem que se virar para se alimentar de forma barata, de quem tem
pressa ou de quem não tem o mínimo jeito na cozinha.
Se você faz parte dessa turma, confira baixo 7
coisas sobre esse alimento que talvez você ainda não saiba:
1 – O primeiro macarrão instantâneo era considerado
um item de luxo
Embora hoje em dia o lámen seja considerado um item
baratinho, no passado, ele costumava ser muito caro no Japão.
Momofuku Ando, o criador dos produtos ramen Nissin,
inventou o "Chicken Ramen", um lanche instantâneo à base de macarrão
que podia ser consumido de forma fácil e em qualquer lugar, em 1958, quando
notou que a comida era escassa após a Segunda Guerra Mundial.
Mas quando o produto chegou às prateleiras dos
supermercados japoneses, ele era visto como muito caro, pois os noodles frescos
eram vendidos por cerca de 1/6 do preço do Nissin.
2 – É o item mais vendido em uma prisão
norte-americana
O comissário da prisão de Rikers Island, em Nova
York, deve sempre se certificar de que o estoque de Cup Noodles esteja completo
no local. O produto é vendido no presídio por 35 centavos e, de acordo com o
New York Post, é o alimento mais popular por lá.
Os guardas fornecem água quente aos prisioneiros
para eles prepararem os seus copinhos de macarrão. Porém, algumas vezes, os
presos descartam o macarrão e usam os pacotinhos de tempero para dar mais sabor
à comida sem graça da prisão.
3 – Apenas alguns sabores são, de fato,
vegetarianos
Pode ser difícil de acreditar que pacotinhos de
temperos dos macarrões sabor frango ou carne realmente contêm substâncias de
origem animal, mas eles têm. De acordo com o The Huffington Post, o sabor
frango (da Nissin americana) inclui gordura de frango desidratada, da mesma
forma que o sabor carne também tem gordura bovina em pó.
4 – A China come macarrão instantâneo mais do que
qualquer outro país.
Apesar de ser uma invenção japonesa, a demanda
global da China por macarrão instantâneo é a mais alta do mundo, de acordo com
Associação Mundial do Macarrão Instantâneo (sim, isso existe!). Em 2013, a
China consumiu mais de 46 bilhões de pacotes de macarrão. A marca chinesa
Tong-Yi é vendida em quase toda parte no país, desde grandes hipermercados até
bancas de rua.
5 – De acordo com uma pesquisa, os japoneses
consideram o lámen como a melhor invenção deles
Além de toda a tecnologia que o Japão forneceu ao
planeta, em 2000, o Instituto de Pesquisa Fuji declarou que os japoneses são
muito orgulhosos por introduzir macarrão instantâneo ao mundo. “Eles se sentem
dessa forma porque macarrão instantâneo realmente representa o legítimo ‘Made
in Japan’, não só por ser um alimento nacional, mas global”, disse o Instituto
em um comunicado na época.
6 – Há um museu no Japão dedicado ao Cup Noodles
O chamado Museu Cup Noodles é dedicado à história
do produto e da mente de Momofuku Ando. O museu apresenta uma míni-fábrica,
onde os visitantes podem fazer suas próprias misturas de lamen, entre outras
atrações.
7 – Macarrão instantâneo no espaço
Momofuku Ando queria fazer um macarrão prático e
fácil de comer não só na terra, mas também no espaço e ele conseguiu em 2005.
Dois anos antes de morrer, Ando criou o "Space
Ram", um macarrão embalado a vácuo feita em pedaços bem pequenos (para que
eles pudessem ser preparados sem a utilização de água fervente) e um caldo mais
grosso (para evitar dispersão). O produto foi feito especialmente para a viagem
do astronauta japonês Soichi Noguchi no ônibus espacial Discovery.
História...
100 anos da
Primeira Guerra Mundial: as sequelas da guerra que deram origem ao mundo
moderno
Nada mais foi como antes: saiba como o mundo de
hoje foi parido pelo massacre
A Primeira Guerra é uma espécie de patinho feio da
cultura popular. Só para ter uma ideia, a Wikipedia lista 70 filmes sobre o
conflito. A Segunda Guerra tem 539. É fácil entender por que ela não rende
muito entretenimento. Soldados atolados em trincheiras ou forçados a avançar
inutilmente contra metralhadoras dificilmente são material para um blockbuster.
As máquinas eram poucas, lentas e desengonçadas. E, se a Alemanha faz as vezes
de vilão, o kaiser Guilherme parece um monge tibetano se comparado a Adolf
Hitler. A ausência é injusta. O mundo de hoje foi parido pelo massacre.
Destruição em massa
Num mundo dominado pelos Estados Unidos, os
assuntos que pautaram todas as questões internacionais da década passada foram
norte-americanos: o combate ao terrorismo e a Guerra do Iraque. Ambos têm sua
origem na Primeira Guerra.
O conflito começou, afinal, por um atentado
terrorista – que, em suas consequências, foi muito mais longe que aquele
orquestrado pela Al Qaeda em 2001. Em 28 de junho de 1914, um rapaz de 19 anos,
Gavrilo Princip, matou a tiros o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do
trono do Império Austro-Húngaro. Era um ato de terrorismo suicida – após o
ataque, Príncipe tomou uma cápsula de cianureto, que não funcionou.
A ideia era
forçar o império a entrar em conflito com a Sérvia – essa parte deu muito
certo, levando às declarações de guerra em cascata, por meio de várias
alianças, que deram início ao conflito mundial em 1914. Princip provou que, num
ato de provocação, uma única pessoa podia ser capaz de mudar a História. “De
diversas maneiras, o ataque ao World Trade Center foi um eco direto dessa
provocação”, afirma o historia- dor Jay Winter, da Universidade de Yale.
Além do terrorismo, o radicalismo islâmico também
tem origem no confronto. A queda do Império Otomano, aliado da Alemanha e
Áustria-Hungria, pôs o Islã em crise. Os sultões turcos chamavam a si próprios
de califas – os detentores da autoridade do profeta Maomé. Palestina, Síria,
Jordânia, Líbano e Iraque passaram a ser dominados por cristãos europeus.
A
Arábia Saudita, primeiro país a abraçar o islamismo ultraconservador wahabita,
nasceu em 1932, do vácuo de poder após a queda do império. No Egito, país
dominado pelo Império Britânico desde antes da guerra, foi fundada a Irmandade
Muçulmana em 1928 – considerada a precursora de todas as entidades do Islã
radical. Essa é, na opinião de Winter, a mais importante consequência de toda a
guerra: “A instabilidade nas zonas do antigo Império Otomano toma hoje desde o
Mar Negro até o Oriente Médio e a África do Norte”.
O terror também vinha dos exércitos, na forma das
armas químicas, as primeiras de destruição em massa. Os franceses começaram em
1914 com gás lacrimogêneo. No ano seguinte, ambos os lados passariam a usar
versões letais. Até o fim da guerra, 88 mil soldados padeceriam, e mais de 1
milhão seriam atingidos, às vezes com sequelas para o resto da vida. Para quem
se lembra de como a Guerra do Iraque começou, em 2003, com a caçada pelas
“armas de destruição em massa” de Saddam Hussein, não é difícil ver o que isso
implica no mundo atual.
A cultura da incerteza
O impacto brutal da Primeira Guerra foi sentido na
cultura. “A Grande Guerra tomou parte do que era, comparado ao nosso, um mundo
estático, nos quais os valores pare- ciam estáveis”, escreveu o historiador Paul
Fussel em The Great War and Modern Memory (sem tradução). Esse mundo de valores
fixos nos séculos seria uma vítima da guerra.
Primeiro, foram os jovens. Os sobreviventes
receberam da escritora norte-americana Gertrude Stein a alcunha de lost
generation, “geração perdida”. De acordo com ela, a expressão significava “sem
rumo”, não mortos. A reação aos anos de horror, seguidos pela relativa
prosperidade, foi o hedonismo. A década seguinte foi chamada pelos americanos
de roaring twenties, ou “furiosos anos 20” – a era de ouro do sexo, álcool e
jazz.
O namoro foi inventado. O que havia antes era a “corte”: um interessado
se apresentando polidamente aos pais da moça e, caso aceito, apenas conversando
com ela a uma distância segura, sempre com um parente no meio para
supervisionar. O ícone máximo do novo comportamento foram as flappers, as moças
modernas da década de 20, que abandonaram os espartilhos e penteados por saias
e cabelos curtos, e passaram a namorar, fumar e beijar em público. “Enquanto
muitos lutavam para se manter nos limites das velhas normas de moda e
comportamento, a nova prosperidade e mobilidade estavam movendo um caldeirão de
mau comportamento”, afirma o escritor Thomas Streissguth em The Roaring
Twenties (sem tradução).
A arte também se radicalizou, refletindo a nova
realidade instável e violenta. O modernismo surgiu antes da Grande Guerra, mas,
até os anos 20, sofria vaias quase universais dos críticos. Se as artes
plásticas já tinham seus Picassos e Matisses, a arquitetura, design de objetos
e, particularmente, a literatura ainda eram praticamente as mesmas da época
vitoriana. Os anos 20 viram a ascensão na arquitetura e design da Art Déco, que
desviava das convenções aceitas por séculos.
A Alemanha tornou-se um dos
maiores centros da vanguarda estética, com o expressionismo alemão e a Bauhaus,
que buscou eliminar toda a decoração inútil dos objetos cotidianos – uma das
origens e mantras do design moderno. Isso tudo para grande constrangimento dos
nazistas, que tentaram banir o modernismo após subir ao poder.
Fim do domínio europeu
O historiador britânico Eric Hobsbawn marcava a
Primeira Guerra como o fim do que ainda se ensina no Brasil como “Era
Contemporânea”, período iniciado na Revolução Francesa. Para ele, o confronto
marca o nascimento do “Curto Século 20”, que acabou com o fim da União
Soviética, em 1991. Quando o conflito se iniciou, ainda se vivia no tempo de
reis, condes e marqueses. O centro de poder do mundo era essa velha Europa, que
dominava incríveis 80% da área do mundo com suas possessões coloniais.
Três grandes impérios morreram de uma vez: a
Alemanha, o Austro-Húngaro e o Otomano. Ainda que França e Grã-Bretanha tenham
terminado herdando as terras dos vencidos, essas colônias estavam com os dias
contados: a obrigação de lutar ao lado de seus opressores fomentou o
nacionalismo, movendo povos como indianos e egípcios a se rebelarem pela
independência. Após a grande guerra seguinte, os impérios desabariam como
um castelo de cartas.
E quem daria as cartas no século apareceu então. “A
Primeira Guerra anunciou o fim da dominação europeia, pois os verdadeiros
vencedores foram Estados Unidos e Japão”, afirma a historiadora Sally Marks,
autora de diversos livros sobre o conflito. Ao entrarem na guerra, os EUA
quebraram uma velha tradição de não intervenção em assuntos europeus, que vinha
desde sua fundação. A Primeira Guerra foi a primeira vez que o país mandou
tropas para impor a democracia.
“A noção de que se pode criar democracia e,
portanto, paz, é de Woodrow Wilson”, afirma o historiador Jay Winter. “George
Bush era basicamente um wilsoniano.” Além de sair de seu armário isolacionista,
os Estados Unidos mantiveram sua estrutura intacta no conflito, enquanto todas
as potências europeias tiveram de se reconstruir. O que foi feito, em grande
parte, com dinheiro americano, que também havia financiado suas armas durante a
guerra. “Os Estados Uni- dos foram transformados pela guerra de um país devedor
em credor, uma posição que mantém ainda hoje”, diz Winter.
Lutando do lado dos aliados, o Japão derrotou as
forças da Marinha alemã no Pacífico, ganhando colônias e, pelo apoio prestado,
conseguindo a aceitação europeia para seu domínio sobre a Ásia. “Havia muita
simpatia pelo país como o representante do Ocidente civilizado no Oriente bárbaro”,
afirma Sally Marks. Indiretamente, essa é a razão por que a pátria de
guerreiros tornou-se a colorida e pacífica democracia atual. A pretensão
imperial desencadearia a trágica participação do Japão na Segunda Guerra do
lado errado, levando à derrota e reconstrução sob supervisão americana.
Mas talvez a mais importante novidade foi a União
Soviética, país nascido do conflito. A rebelião começou como uma revolta contra
os fracassos em campo de batalha, que levou à abdicação do czar em fevereiro,
seguida por uma revolução dentro da revolução, em 7 de novembro, comandada
pelos bolcheviques. O poder soviético pautou o debate político do século 20, e
seus fantasmas ainda assombram o mundo – a recente crise na Ucrânia e as
reações à incorporação russa da Crimeia fazem eco a vários medos tidos por
superados.
Viva a sabedoria...
Rousseau:
desigualdade e contrato
De acordo
com Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal
No estado de natureza, afirma Rousseau, o homem
tinha uma vida essencialmente animal. A rude existência das florestas fez dele
um ser robusto, ágil, com os sentidos aguçados, pouco sujeito às doenças, das
quais a maioria nasce da vida civilizada. Sua atividade intelectual nestes
tempos era nula: “o homem que medita é um animal depravado”. Assim vivendo, o
homem era feliz e suas únicas paixões eram os instintos naturais, facilmente
satisfeitos (sede, fome, reprodução sexual, preservação).
É, com efeito, o ponto capital da argumentação de
Rousseau: a natureza não destinaria o homem primitivo à vida em sociedade.
Durante milhares de séculos talvez, o homem viveu solitário e independente, e
este estado era o elemento essencial de sua felicidade ou bem-estar. Portanto,
só se distinguiria dos animais por sua maior inteligência, pela consciência de
ser livre e não ser submetido a se desenvolver.
Após ter condenado o espírito de civilização
moderna, Rousseau ataca a própria organização da sociedade. A propósito de um
novo concurso na academia de Dijon em 1753, que tinha por tema “qual é a origem
da desigualdade entre os homens e se ela é autorizada pela lei natural”,
Rousseau afirma: a liberdade do homem está cada vez mais ameaçada porque a
desigualdade social é crescente. E procurar remediar esta situação será o
objeto do Contrato Social, no qual o autor não se propõe a estudar o
desenvolvimento histórico da escravidão e sim os fundamentos da desigualdade.
Segundo Rousseau, como visto acima, os homens
exercem naturalmente seus instintos, não sendo nem bom nem mau, mas um ser
amoral. Isto significa que na natureza os homens não se agridem mutuamente sem
uma motivação, mas apenas por legítima defesa. Além do mais, a desigualdade
surge quando alguém cerca um lote de terra e diz “isto é meu”. Em razão disso,
outros homens são levados a fazer a mesma coisa e se reúnem ou associam-se para
poder usufruir daquilo que a terra pode lhes oferecer. Mas com isso também se
cria um modo de sobrevivência organizada que exclui grande parte dos homens dos
benefícios da natureza. Agora, desprovido do seu alimento e de sua liberdade,
por causa da instituição da propriedade privada, o homem torna-se subordinado
daqueles que a detém. A propriedade faz perder a liberdade natural.
Cabe, então, restaurar o mínimo de liberdade ao
homem civilizado. Em sociedade, há vícios que o distanciam de sua natureza e
repensar o modelo natural é um modo de aproximá-los novamente. Com isso,
pensa-se no Contrato, não para voltar ao estado natural, o que Rousseau
acredita ser impossível, mas para tentar diminuir as desigualdades entre os
homens após o arbítrio da instituição da propriedade.
A natureza fez o homem
livre. Mas a sociedade existe, “o homem nasceu livre e por toda parte se vê
agrilhoado”. Ao injusto contrato em que o forte subjuga o fraco, é preciso
substituir por um novo contrato que assegure a cada cidadão a proteção da
comunidade e lhe permita vantagens da liberdade e da igualdade. Enquanto alguns
filósofos estudaram as formas históricas de governo, Rousseau meditou sobre o
que deve ser uma sociedade justa e, ao colocar seus princípios absolutos
(liberdade e igualdade natural), tirou daí suas conclusões de valor universal,
que inspiraram a Revolução Francesa.
http://www.brasilescola.com/filosofia/rousseau-desigualdade-contrato.htm
Cultura...
Cultura
Africana
Ritos
Africanos
A África é um continente de grande diversidade
cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Os africanos prezam
muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam
também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para
que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes,
morte etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus
ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.
Seus ritos são realizados em locais determinados
com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos
importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para
a morte.
Sua influência na formação do povo brasileiro é
vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os
brasileiros não ter sido satisfatório, esses transmitiram vários costumes como:
- A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao
Brasil na época da escravização como luta defensiva, já que não tinham acesso a
armas de fogo;
- O candomblé, que também marca sua presença no
Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram
desembarcados;
- A culinária recebeu grandes novidades africanas,
como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê.
Entendendo...
Escola de
Chicago - contexto histórico: Pesquisas centradas no meio urbano
A Escola Sociológica de Chicago, ou Escola de
Chicago, surgiu nos Estados Unidos, na década de 1910, por iniciativa de
sociólogos americanos que integravam o corpo docente do Departamento de
Sociologia da Universidade de Chicago, fundado pelo historiador e sociólogo
Albion W. Small.
Tanto o Departamento de Sociologia como a
Universidade de Chicago receberam inestimável ajuda financeira do empresário
norte-americano John Davison Rockefeller. Entre 1915 e 1940, a Escola de
Chicago produziu um vasto e variado conjunto de pesquisas sociais, direcionado
à investigação dos fenômenos sociais que ocorriam especificamente no meio
urbano da grande metrópole norte-americana.
Com a formação da Escola de Chicago inaugura-se um
novo campo de pesquisa sociológica, centrado exclusivamente nos fenômenos
urbanos, que levará à constituição da chamada Sociologia Urbana como ramo de
estudos especializados.
A primeira geração de sociólogos da Escola de
Chicago foi composta por Albion W. Small; Robert Ezra Park (1864-1944); Ernest
Watson Burgess (1886-1966); Roderick Duncan McKenzie (1885-1940) e William
Thomas (1863-1947). Foram eles que elaboraram o primeiro programa de estudos de
sociologia urbana. Nas décadas seguintes, outros colaboradores se destacaram:
Frederic Thrasher (1892-1970), Louis Wirth (1897-1952) e Everett Hughes
(1897-1983).
Contexto histórico
O surgimento da Escola de Chicago está diretamente
ligado ao processo de expansão urbana e crescimento demográfico da cidade de
Chicago no início do século 20, resultado do acelerado desenvolvimento
industrial das metrópoles do Meio-Oeste norte-americano.
Como decorrência desse processo, Chicago presenciou
o aparecimento de fenômenos sociais urbanos que foram concebidos como problemas
sociais: o crescimento da criminalidade, da delinquência juvenil, o
aparecimento de gangues de marginais, os bolsões de pobreza e desemprego, a
imigração e, com ela, a formação de várias comunidades segregadas (os guetos).
Todos esses problemas sociais (na época se
utilizava o termo "patologia social") se converteram nos principais
objetos de pesquisa para os sociólogos da Escola de Chicago. O mais importante
a destacar é que os estudos dos problemas sociais estimularam a elaboração de
novas teorias e conceitos sociológicos, além de novos procedimentos
metodológicos.
Ecologia humana
Robert Ezra Park, considerado o grande ícone e
precursor dos estudos urbanos, Ernest Watson Burgess e Roderick Duncan McKenzie
elaboraram o conceito de "ecologia humana", a fim de sustentar
teoricamente os estudos de sociologia urbana.
O conceito de ecologia humana serviu de base para o
estudo do comportamento humano, tendo como referência a posição dos indivíduos
no meio social urbano. A abordagem ecológica questiona se o habitat social (ou
seja, o espaço físico e as relações sociais) determina ou influencia o modo e o
estilo de vida dos indivíduos.
Em outras palavras, a questão central é saber até
que ponto os comportamentos desviantes (por exemplo, as várias formas de
criminalidade) são produtos do meio social em que o indivíduo está inserido.
O conceito de ecologia humana e a concepção ecológica
da sociedade foram muito influenciados pelas abordagens teóricas do
"evolucionismo social" - marcante na sociologia em seu estágio
inicial de desenvolvimento -, ao sustentarem uma analogia entre os mundos
vegetal e animal, de um lado, e o meio social integrado pelos seres humanos
(neste caso, a cidade), de outro.
Considerando, então, a cidade como um amplo e
complexo "laboratório social", as pesquisas sociológicas foram
marcadas pelo uso sistemático dos métodos empíricos (para coleta de dados e
informações sobre as condições e os modos de vida urbanos).
Curiosidade...
Puxa-saco
O puxa-saco
sai até na radiografia do chefe
É o ato de bajular, palavra que vem do latin bajulare, que significa adular
servilmente. Não é difícil encontrar quem é, foi ou conhece alguém que pratica
a bajulação, essas pessoas são denominadas de puxa-sacos. O melhor exemplo de
bajulador é o funcionário de alguma empresa que, na tentativa de ganhar a
confiança, crescer na empresa e/ou obter um aumento no salário, concorda com
tudo que o chefe diz e é o primeiro a rir da piada contata pelo chefe. Há
bajuladores conscientes, pois sabem que realmente são puxa-sacos.
Praticamente 6 entre 10 empresas contam com o
famoso puxa-saco, há quem diga que os chefes gostam deles, caso contrário não
haveria bajuladores. Para uns o ato de bajular é uma arte, algo que requer
bastante empenho para ser realizado com sucesso. Por existir muitos puxa-sacos
foi criada até uma data comemorativa para os mesmo, no dia 13 de Setembro se
comemora o dia do bajulador. Assim como existe os 10 mandamentos na religião,
há os dez mandamentos do puxa-saco:
1. Quando o chefe chegar seja o primeiro a dar
bom-dia, com um grande sorriso nos lábios.
2. Toda vez que seu chefe espirrar diga “saúde”,
não importa a quantidade de espirro.
3. Morra de rir das piadas que seu chefe conta,
mesmo que seja a mais sem graça do mundo.
4. Cole um adesivo no carro com a seguinte frase:
“Eu Amo Meu Chefe”.
5. Tente se parecer ao máximo com seu chefe.
6. Nunca saia do escritório antes dele.
7. Demonstre sempre muita eficiência.
8. Quando te passar uma tarefa, faça-a o mais
rápido possível.
9. Se o chefe por acaso soltar um pum finja que não
ouviu e nem sentiu nada.
10. Seja sempre muito atencioso com seu chefe,
demonstrando sempre muito carinho por sua pessoa.
Piada...
Mamãe, mamãe... me leva no circo? Não, filho... Se
querem te ver, que venham aqui em casa...
Devanear...
Leia um trecho erótico do livro "Segredo Compartilhado"
L. Marie Adeline irá deixá-la morrendo de vontade
de correr para uma livraria para saber o final dessa história
Subi e aterrissei em um balcão laminado entre uma
geladeira pequena e um fogãozinho, com seu torso magro preso entre as minhas
pernas. Ele tirou minha camiseta. A seguir agarrou meus tênis pelos
calcanhares, puxando um e depois o outro, e os atirou por cima dos ombros.
Depois que meu jeans foi arrancado, fiquei de sutiã preto de renda e calcinha.
Isso não foi planejado. Dei sorte com as escolhas.
"P***,
você é gostosa", ele sussurrou, liberando um dos meus mamilos, que
endureceram instantaneamente em sua boca fria.
"Eu lhe disse para ficar calado." Voltei
a me recostar nos armários de metal. Faria isso para me recuperar de Will,
seria assim que afastaria as imagens dele e de Tracina da minha mente. Criaria
novas lembranças, com novos homens, para recordar quando precisasse de alívio
ou relaxar. A começar com esta.
Na penumbra, olhando por cima do ombro dele,
percebi que era um quarto masculino: uma bandeira britânica servia como
cortina, uma televisão portátil de modelo antigo estava encarapitada em uma
arca diante de uma cama de casal com gavetas embaixo. Era arrumado, mas tinha
um ar de coisa de segunda mão, temporária. Ninguém ficaria muito tempo aqui,
principalmente uma moça.
Quando colocou meu outro mamilo na boca e o lambia
lentamente de um lado para o outro, passei os dedos por seu cabelo e retirei‑lhe a camiseta, o que
revelou sua pele macia, surpreendentemente sem tatuagens. As mãos dele agora
agarravam minhas coxas, afastando‑as um pouco mais. Sentia as palmas de suas mãos
quentes entre minhas pernas e ficava molhada com a maneira como as juntas de
seus dedos me provocavam percorrendo meu sexo.
"Aaah, você está molhada", ele murmurou,
mordendo meu lábio inferior enquanto afastava o elástico da calcinha. Excitado,
me beijou de novo, agora movimentando o dedo freneticamente, o que me deixava
ainda mais úmida. Minhas mãos agora desabotoavam seu jeans, abrindo um, dois,
três botões, e abaixavam a frente da calça.
"Ah, meu Deus!", murmurei, segurando
firme o pênis endurecido que latejava na minha mão. "Para mim?" Não
posso acreditar que disse isso, mas me senti muito bem. Ele sentiu‑se muito bem. Eu o
masturbei, deixando‑o ainda mais duro. (...) Ele gemeu ao me levantar
do armário e me carregar com facilidade para a área do living, jogando‑me na cama. O pênis
ereto aparecia por cima da calça aberta. Minhas mãos calcularam corretamente:
ele era mesmo abençoado, correspondendo ao clichê de um astro do rock, e pela
expressão satisfeita em seu rosto ele sabia disso. Enquanto descia a calça até
tirá‑la,
fiquei deitada de sutiã e calcinha, me sentindo tão sexy, tão safada, tão bem.
Observei‑o
tropeçar na cueca.
"Ah, veja só", ele disse, ao se encostar
ao meu lado na cama e falar como um detetive da TV britânica. "O que temos
aqui? Acho que temos a prova de que há uma garota bem safadinha na minha cama.
Vamos ver o que há por baixo desse sutiã e dessa calcinha, vamos?"
Deslizou uma das mãos por baixo de minhas costas para se livrar do sutiã, tirou‑o e jogou‑o por cima dos ombros.
Ele caiu num canto, sobre uma guitarra; parecia uma natureza‑morta que poderia se
chamar Sexo com um músico. Quando as mãos dele deslizaram na parte da frente de
minha calcinha, arqueei o corpo pressionando levemente minhas pernas contra
seus dedos, para dificultar seus movimentos e forçá‑lo a se empenhar,
divertindo‑‑me
com a provocação. Impaciente, ele pegou uma faixa e amarrou‑a em volta de um dos
meus tornozelos.
"Assim está melhor." Foi para o pé da
cama e ergueu um dos meus pés descalços até sua boca. Aquela boca - a tal que
cantava, sussurrava e gemia. Seus lábios fizeram cócegas em todos os meus
dedinhos, antes de envolver completamente o dedão, e senti uma aflição gostosa
percorrer minhas pernas. Então ele alcançou a mesinha ao lado, abriu a gaveta
de cima, pegou uma camisinha e a colocou.
"Abra as pernas, Cassie", ele disse.
"Diga por favor", eu o provoquei ao
alongar meus braços acima da cabeça e fechar os joelhos. Congelei a cena na
minha cabeça. Click. Um ano atrás isso seria impensável. Algo que só acontecia
a outras mulheres. Apesar disso ali estava eu, procurando, dando e conquistando
prazer. Ele deslizou as mãos entre as minhas coxas, abrindo‑as devagar, e eu fiquei
deitada ali, estendida e resplandecente, excitada com a expressão determinada
em seu rosto. Das duas uma: ou três meses sem sexo me deixaram apertada ou o
tamanho dele era excepcional, porque, apesar de estar muito lubrificada, a
primeira investida dele me rasgou com o melhor tipo de dor que se possa
imaginar. Minhas coxas apertaram com força seu quadril magro.
Minha mão agarrou seu antebraço retesado. Ah,
siiim, eu disse ofegante, e ele me penetrou outra vez, agora com mais força.
"Estou te machucando?", ele perguntou,
carinhosamente.
"Está, mas é tão bom."
"Isso é bom", Mark murmurou, saboreando
as penetrações profundas, que se tornaram mais rápidas enquanto eu o apertava
com a minha musculatura interna, até que tivesse me penetrado completamente.
"Ah, você é tão apertadinha."
Eu o via me penetrar mais rápido e mais forte. Sim.
Posso gozar assim! pensei, erguendo mais os joelhos, e o senti atingir o limite
mais profundo. Então ele parou. Não! E retirou o pênis, deixando‑me faminta, ofegante.
Quase gritei: Não pare! - até que percebi que ele não tinha intenção de
interromper nada. Senti sua língua nadando no meu umbigo, liberando outra onda
de prazer que me fez ficar molhada novamente. Ao empurrar meus joelhos para
cima e afastá‑los,
ele me abriu ainda mais; pressionava meus joelhos levantados para os lados e me
segurava por baixo, seu rosto me explorando; ele beijou as partes internas de
minhas coxas e me mordiscou avidamente até encontrar o clitóris pequeno e rijo
- agora totalmente intumescido -, lambendo e metendo o nariz nele. (...)
"Aah, mais", suspirei. Isso é para você.
Permita. Segurei um punhado de seus cabelos, enquanto ele agarrava minha bunda
com uma das mãos e pressionava o polegar dentro de mim, a língua traçando
círculos enlouquecidos, tudo ao mesmo tempo.
"Gosta disso?", ele murmurou entre
lambidas intermitentes. "Gosta?" Não podia aguentar. Não podia. Cedi
a um orgasmo tão intenso que gritei bem alto enquanto seus dedos entravam e a
língua continuava a circular e a me excitar entre os meus gritos. Ai Deus, ai
Deus, ah Deus, estou gozando! Uma das minhas mãos agarrava a cabeceira da cama,
e com a outra eu segurava seus cabelos. Me encurvava e arquejava quando aquilo
disparou dentro de mim e atingiu os quatro membros. Meus olhos se fecharam com
força para suportar a intensidade de tudo, antes que por fim e cruelmente
cessasse.
Ele avançou devagar pelo meu corpo enfraquecido,
beijando minha barriga, esfregando os lábios úmidos nos bicos dos meus seios,
depois se enfiando
dentro de mim outra vez; ele estava muito duro, incrivelmente duro. Mal pude
recobrar o fôlego quando nossos corpos se encontraram de novo, minhas mãos
agarrando seu quadril. Meus joelhos o abraçavam apertado, a fricção me deixava
tonta. Meu prazer aumentou novamente. Que diabos? E então gozei outra vez, como
um trovão, jogando minha cabeça para trás.
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