Chinesa atacada por tigre segue
internada em estado grave
Duas mulheres foram atacadas no Beijing Badaling Wildlife, na China.
A mãe, que saiu do carro para tentar salvar a filha, morreu.
A chinesa que foi atacada por
um tigre em um zoológico de Pequim, seguia internada em estado grave, informou
o jornal "South China Morning Post" nesta terça-feira (26).
O zoológico Beijing Badaling Wildlife permite que os visitantes
circulem de carro, mas os proíbem a deixar o veículo. No sábado (23), a mulher
saiu do carro em meio ao passeio. Ela foi atacada por um tigre e ficou
gravemente ferida. A mãe dela, ao tentar salvá-la, acabou sendo morta por um
outro animal.
O zoológico fica perto da Grande Muralha e cerca de 60 quilômetros do
centro de Pequim.
Em um vídeo divulgado por jornais chineses, a mulher sai do veículo
para falar com seu marido, que estava conduzindo o carro, até que é atacada por
um tigre que a arrasta para longe do automóvel.
Do veículo saem também o motorista e uma mulher de 57 anos, a mãe da
vítima, que correm em direção ao tigre e a mulher. Não é possível ver no vídeo
a mãe sendo atacada.
Inicialmente, agências internacionais disseram que a mulher que foi
morta pelo tigre era amiga da primeira a deixar o carro e que ficou apenas
ferida. Posteriormente, as autoridades do distrito de Yanqing, onde está
localizado o parque, confirmaram que se tratava da mãe.
O jornal publica declarações de uma porta-voz do Comitê de Arborização
de Yanqing, assegurando que a mulher ferida ignorou os avisos de uma patrulha
do parque, que lhe ordenava voltar ao veículo, antes de ser agredida pelo
felino.
Além disso, a porta-voz informou que o parque tem vários avisos
visuais e sonoros que lembram os visitantes a proibição de sair dos veículos e
abrir as janelas, e que todos que visitam o parque assinam um documento onde
aceitam a obedecer estas normas.
Em 2014, um guarda do mesmo parque também foi ataque e morto por um
tigre.
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