Decretada
preventiva de vereadora suspeita de forjar sequestro no PR
Eleita em Ponta Grossa, Ana Maria Holleben (PT) não queria votar
na escolha do presidente da Câmara.
Delegado diz que falso sequestro justificaria ausência na
votação.
SÃO PAULO. A Justiça de Ponta Grossa decretou prisão preventiva
da vereadora Ana Maria Branco de Holleben (PT). Eleita no município, ela é
suspeita de ter forjado o próprio sequestro no último dia 1º de janeiro, data
da posse. O delegado Luiz Alberto Cartaxo disse que a falsa comunicação de
sequestro teve motivação política, para que ela evitasse votar na eleição para
a presidência da Câmara Municipal de Ponta Grossa. O sequestro seria uma
justificativa. Os advogados da vereadora devem entrar com habeas corpus no
Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).
Este é o terceiro mandato da vereadora. Ana Maria participou da
cerimônia de posse, no Cine Teatro Ópera na tarde do dia 1°, e deveria ter
comparecido à Câmara de Vereadores para a eleição do presidente da Casa, mas
não foi mais vista.
Além da vereadora, foram indiciados Indalécio Valverde da Silva,
motorista de Ana Maria; Adauto Valverde da Silva, irmão dele; Suzicléia da
Silva, mulher de Indalécio; e Reginaldo Nascimento. Todos devem responder por
falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha.
Cartaxo afirmou que a intenção era que fosse uma ação rápida e
Ana Maria reapareceria depois que o presidente da Câmara fosse escolhido. A
farsa não deu certo, segundo o delegado, porque a notícia correu rápido, a
eleição na Câmara foi suspensa e a situação saiu do controle dela, com a
entrada da polícia no caso.
Ela estava presa desde quarta-feira, sob regime de prisão
temporária, com duração de cinco dias.
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