Internautas
rejeitam “rodízio de marido” de “Avenida Brasil”
Ideia de três mulheres compartilharem o mesmo homem foi
desaprovada por mais de 60% das votantes
Os internautas do iG rejeitaram em enquete a ideia do
“rodízio de marido”, ousadia conjugal proposta pela novela “Avenida Brasil” (TV
Globo). Na trama, três mulheres, vividas pelas atrizes Carolina Ferraz,
Débora Bloch e Camila Morgado , compartilham a companhia do
mesmo homem, o personagem Cadinho ( Alexandre Borges ).
34.09% das internautas responderam que o “rodízio de marido”
só funciona na novela e nunca daria certo na vida real.
Outros 30.84% das votantes também rechaçaram o inusitado
arranjo conjugal, dizendo que ele é uma humilhação e que seria melhor ficar sem
ninguém.
Somando as duas respostas, a rejeição totaliza 64.93%.
Já 28.64% das internautas acham que o rodízio da novela pode
ser transportado para a vida real, mas que o homem a ser dividido teria que ser
incrível.
Fechando a enquete, 6,43% das votantes responderam que só
aceitariam fazer o compartilhamento se o marido fosse o próprio Alexandre
Borges.
Compartilhar um marido por mais de uma mulher não é apenas
uma obra de ficção como se imagina.
Em 2011, um quarteto polígamo do estado de Utah, nos Estados
Unidos, publicou um livro contando como funciona a relação deles.
A obra "Love Times Three: Our True Story of a Polygamous
Marriage", ainda não lançada no Brasil, foi escrita pelo executivo
mórmon Joe Darger e suas esposas Alina, Vicki e Valerie. Detalhe, essas duas
últimas são irmãs gêmeas.
“Eu prefiro compartilhar Joe a ter um homem só para mim que
não tenha as mesmas qualidades. Eu vejo Joe como monogâmico. Ele é fiel a mim e
às pessoas que esperam que ele seja fiel”, justificou Vicki no livro. Ela está
há 22 anos com Joe. O quarteto tem 24 filhos.
No Brasil, uma relação polígama da vida real foi retratada no
cinema, no filme “Eu Tu Eles”.
Mas a disposição do quarteto se invertia, com uma mulher,
interpretada por Regina Casé , que vivia junto com os três maridos,
interpretados pelos atores Lima Duarte , Stênio Garcia e Luiz
Carlos Vasconcelos .
O filme foi inspirado na vida da agricultora nordestina Maria
Marlene Silva Sabóia, que nos anos 90 viveu na mesma casa com três maridos no
interior do Ceará.
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