Como ler a
filosofia da mente - João de Fernandes Teixeira
"Sento na minha poltrona de filósofo e
penso em estrelas coloridas. Em seguida, imagino uma vaca amarela e reclamo
para minha esposa que estou sentindo calor. Entretanto, se alguém pudesse abrir
o meu cérebro e examiná-lo, não veria estrelas coloridas nem uma vaca amarela.
Veria apenas neurônios e tempestade elétrica ocorrendo. A observação da
atividade elétrica de meu cérebro não permite saber se estou pensando em
estrelas coloridas ou numa vaca amarela". Assim João Teixeira inicia o
primeiro capítulo do livro Como ler a filosofia da mente, e pontua, em
linguagem clara e acessível a públicos diversos, inclusive estudantes de Ensino
Médio, os principais problemas abordados na filosofia da mente, apresentando um
roteiro a partir do qual o leitor é provocado a continuar a reflexão sobre as
questões suscitadas.
No primeiro capítulo, o problema mente-corpo é apresentado: "há uma relação entre mente e corpo ou entre mente e cérebro. Mas que tipo de relação é essa?" Um primeiro esboço das teorias monista e dualista é traçado, assim como suas respectivas dificuldades.
Nos capítulos seguintes são apresentadas, mais especificamente, a origem do problema, com Descartes, e as teorias materialistas, com destaque, no terceiro capítulo, para o materialismo reducionista e o problema da tradução por ele enfrentado. No quarto capítulo o destaque vai para as teorias emergentista e eliminativista.
O capítulo cinco expõe o dualismo de propriedades, proposto por Chalmers - com destaque para o "argumento do zumbi" - e por Nagel - com o argumento do texto "o que é ser como um morcego" e o conceito de qualia, que será tema do capítulo seis.
No sétimo capítulo, Mentes artificiais, Teixeira expõe o impacto do surgimento da inteligência artificial no tratamento do problema mente-corpo. A teoria apresentada é o funcionalismo, acompanhada de pontuações de seus principais críticos.
Por fim, um capítulo sobre consciência, mostrando as relações entre filosofia da mente e neurociência, que se inicia na analogia entre mente-cérebro e software-hardware, e aponta para o surgimento da neurociência cognitiva.
Na conclusão, mais questões: "Será que controlamos nosso cérebro ou somos controlados por ele? Existirá liberdade? Como pensar em livre-arbítrio para um ser híbrido, meio humano e meio máquina? Esses são alguns dos novos temas de uma disciplina nova que começa a surgir: a neuroética".
Segundo o autor, o livro também poderia ser chamado: "A filosofia da mente em 60 minutos". Encontramos, no livro de João Teixeira, uma exposição clara, sucinta e provocativa dos principais problemas abordados pela filosofia da mente. Um livro indicado para um primeiro contato com a temática, um convite para a reflexão, um início de estudos. Mas também um livro para os estudantes e professores de filosofia, composto por provocações para pensar questões extremamente atuais.
No primeiro capítulo, o problema mente-corpo é apresentado: "há uma relação entre mente e corpo ou entre mente e cérebro. Mas que tipo de relação é essa?" Um primeiro esboço das teorias monista e dualista é traçado, assim como suas respectivas dificuldades.
Nos capítulos seguintes são apresentadas, mais especificamente, a origem do problema, com Descartes, e as teorias materialistas, com destaque, no terceiro capítulo, para o materialismo reducionista e o problema da tradução por ele enfrentado. No quarto capítulo o destaque vai para as teorias emergentista e eliminativista.
O capítulo cinco expõe o dualismo de propriedades, proposto por Chalmers - com destaque para o "argumento do zumbi" - e por Nagel - com o argumento do texto "o que é ser como um morcego" e o conceito de qualia, que será tema do capítulo seis.
No sétimo capítulo, Mentes artificiais, Teixeira expõe o impacto do surgimento da inteligência artificial no tratamento do problema mente-corpo. A teoria apresentada é o funcionalismo, acompanhada de pontuações de seus principais críticos.
Por fim, um capítulo sobre consciência, mostrando as relações entre filosofia da mente e neurociência, que se inicia na analogia entre mente-cérebro e software-hardware, e aponta para o surgimento da neurociência cognitiva.
Na conclusão, mais questões: "Será que controlamos nosso cérebro ou somos controlados por ele? Existirá liberdade? Como pensar em livre-arbítrio para um ser híbrido, meio humano e meio máquina? Esses são alguns dos novos temas de uma disciplina nova que começa a surgir: a neuroética".
Segundo o autor, o livro também poderia ser chamado: "A filosofia da mente em 60 minutos". Encontramos, no livro de João Teixeira, uma exposição clara, sucinta e provocativa dos principais problemas abordados pela filosofia da mente. Um livro indicado para um primeiro contato com a temática, um convite para a reflexão, um início de estudos. Mas também um livro para os estudantes e professores de filosofia, composto por provocações para pensar questões extremamente atuais.
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