terça-feira, 4 de março de 2014

Devanear...
















Leia um trecho picante do livro "Playboy Irresistível"

No quarto volume da série é a vez das viciadas nas histórias de Christina Lauren conhecerem o que rola entre Will e Hanna

Confira um trecho de "Playboy Irresistível"

O quarto estava escuro, felizmente vazio e ainda relativamente intocado pela mudança recente. Uma cama estava feita no meio do quarto, e um guarda-roupa estava encostado num canto, mas a parede oposta ainda estava cheia de caixas alinhadas.

- De quem é este quarto? – eu perguntei.

- Acho que é do Denny, mas não tenho certeza.

Passando o braço por trás de mim, ela trancou a porta e então começou a me encarar, sorrindo.

- Oi.

- Oi, Hanna.

Sua boca se abriu e seus lindos olhos se arregalaram.

- Você não me chamou de Ziggy.

Sorrindo, eu sussurrei:

- Eu sei.

- Fala de novo?

Sua voz parecia rouca, como se estivesse pedindo para eu tocá-la de novo, para eu beijá-la. E talvez, quando a chamei de Hanna, foi quase como um beijo. Com certeza, foi assim que me senti. E parte de mim - uma grande parte de mim - decidiu que eu já não me importava mais. Eu não me importava por ter beijado sua irmã doze anos atrás e por seu irmão ser um dos meus amigos mais próximos. Eu não me importava que Hanna fosse sete anos mais nova que eu e, de muitas maneiras, uma garota inocente. Eu não me importava que eu provavelmente fosse estragar tudo, ou que meu passado pudesse incomodá-la. Nós estávamos sozinhos num quarto escuro, e cada centímetro da minha pele parecia zumbir com a necessidade de sentir o toque dela sobre mim.

- Hanna – eu disse num tom de voz baixo. As duas sílabas preencheram minha cabeça e tomaram minha pulsação.

Ela soltou um sorriso todo secreto e então olhou para minha boca. Sua língua molhou seus lábios.

- O que você está pensando? - eu sussurrei. - O que estamos fazendo neste quarto tão escuro, trocando olhares maliciosos?

Ela ergueu as mãos e soltou palavras com a respiração ofegante.

- Este quarto é Las Vegas. Entendeu? O que acontece aqui, permanece aqui. Ou, melhor dizendo, o que é dito aqui não sai daqui.

Eu ri.

- Certo...?

- Se ficar estranho, ou se eu cruzar um limite da nossa amizade que por algum milagre eu ainda não tenha cruzado, apenas me diga, e daí vamos embora, e tudo vai voltar ao mesmo nível de ridículo que era antes.

Eu suspirei e assenti, dizendo “Certo”, e fiquei observando enquanto ela respirava fundo. Hanna já estava um pouco alta, e com certeza nervosa. Uma ansiedade subia por minhas costas.

- Eu fico tão atrapalhada quando estou perto de você – ela disse em voz baixa.

- Apenas comigo? - eu disse, sorrindo.

Ela deu de ombros.

- Eu quero você... me ensinando coisas. Não apenas sobre como me comportar na presença de outros homens... mas como ficar com um homem. Penso nisso o tempo todo. E sei que você é bom nessas coisas sem precisar estar num relacionamento e... - ela perdeu a voz, olhando para mim no meio do quarto escuro. - Somos amigos, não é?

Eu sabia exatamente para onde isso estava indo, então murmurei:

- Seja lá o que for, eu farei.

– Você nem sabe o que estou pedindo.

Rindo, eu sussurrei:

- Então, peça.

Ela chegou mais perto, colocou a mão em meu peito e eu fechei os olhos enquanto a palma de sua mão quente deslizava por minha barriga. Eu me perguntei por um segundo se ela podia sentir meu coração acelerando. Eu sentia minha pulsação por toda parte, batendo em meu peito e reverberando em minha pele.

- Eu assisti outro filme – ela disse. - Outro pornô.

Meus olhos se abriram com surpresa. Talvez eu não estivesse tão certo de onde isso estava indo, afinal.

- Aqueles filmes são bem ruins, na verdade – ela disse baixinho, como se estivesse preocupada em não ofender minhas sensibilidades masculinas. Rindo, eu concordei.

- É mesmo.

- As mulheres são muito exageradas. Na verdade – ela disse, reconsiderando– os homens também são, na maior parte do tempo.

- Na maior parte do tempo?

- Não no final - ela disse, com a voz quase sumindo de vez. - Quando o cara gozou, ele tirou de dentro dela e gozou em cima dela.

Seus dedos se moveram para debaixo da minha camisa, acariciando a linha de pelos que descia da minha barriga até dentro da calça. Ela segurou a respiração e subiu a mão até meu peito, onde começou a explorar.

Merda. Eu estava tão excitado que mal conseguia manter minhas mãos longe de seus quadris. Mas eu queria que ela liderasse a conversa. Ela me trouxe até aqui, ela começou tudo isso. Eu queria que ela confessasse tudo antes de me entregar o bastão. E então, eu não iria me conter.

- Isso é bem comum em filmes pornôs - eu disse. - Os caras não gozam dentro das mulheres.

Ela olhou para mim.

- Eu gostei daquela parte.

Senti minha ereção acordar de vez dentro da minha calça e minha garganta secou imediatamente.

- É mesmo?

- Acho que estou apenas agora descobrindo essas coisas. Nunca realmente tentei antes... ou, talvez, acho que nunca quis explorar com os caras com quem eu fiquei. Mas desde que comecei a sair com você, não consigo parar de pensar nesse tipo de coisa.

- Isso é bom.

Estremeci no meio do quarto escuro, querendo não ter respondido tão rápido, parecendo tão desesperado. Eu queria mais do que qualquer coisa que ela me pedisse para carregá-la até a cama e transar com ela tão alto que a festa inteira saberia onde estávamos e o que ela estava recebendo.

- Eu não sei do que os homens realmente gostam. Sei que você diz que os homens são fáceis, mas não é verdade. Ela tomou minha mão e, com os olhos colados em meu rosto, levou-a até os seios. Debaixo da minha palma, ela era exatamente como imaginei centenas de vezes. Cheia de curvas macias e pele cremosa sob as minhas carícias. Era tudo que eu podia fazer para tentar resistir à tentação de erguê-la e esmagá-la com meu corpo contra a parede.

- Eu quero que você me mostre como fazer - ela disse.

- Como fazer o quê?

Ela fechou os olhos por um segundo, engolindo em seco.

- Quero tocar você até você gozar.

Respirei fundo e olhei para a cama no meio do quarto.

- Aqui?

Ela seguiu meus olhos e balançou a cabeça.

- Não ali. Ainda não numa cama. Apenas... - ela hesitou, e depois disse quase sem voz: - Isso é um sim?

- Humm, é claro que estou dizendo sim. Não sei se conseguiria dizer não para você mesmo se eu devesse.

Ela mordeu o lábio tentando evitar um sorriso e deslizou minha mão até sua cintura.

- Você quer bater uma para mim? É isso que você está pedindo?

Dobrei meus joelhos para olhar em seus olhos. Eu me senti um idiota sendo tão direto, e essa conversa parecia completamente irreal, mas eu precisava deixar claro o que estava acontecendo antes de eu me soltar e levar isso longe demais.

- Só quero ter certeza de que estou entendendo.

Ela ficou tímida de repente, e então assentiu.

- É isso mesmo.

Cheguei mais perto e, quando o leve aroma botânico de seu xampu me atingiu, percebi o quanto eu estava realmente ansioso. Nunca fiquei nervoso antes, mas agora eu estava apavorado. Eu não me importava se seria bom para mim – ela podia ser atrapalhada e desastrada, muito devagar ou muito rápida, muito mole ou muito apertada –, mas eu sabia que iria gozar muito em suas mãos. Apenas queria que ela continuasse sendo tão aberta assim comigo em todos os momentos. Eu queria que o sexo fosse divertido para ela.

- Você pode me tocar - eu disse, tentando equilibrar cuidadosamente minha necessidade de ser gentil com minha tendência a ser dominador.

Ela tocou meu cinto, abriu a fivela, e eu deslizei meus dedos de sua cintura, subindo até o botão de sua camisa. Seu sorriso era quase brincalhão – ela tentou abaixar a cabeça para escondê-lo, mas não conseguiu. Eu não tinha ideia de como eu parecia, mas imaginei meus olhos arregalados, boca aberta e mãos trêmulas abrindo os botões. Puxando sua camisa pelos ombros, notei a maneira como ela hesitou na minha braguilha, com dedos incertos, antes de dar um passo para trás e deixar a camisa cair no chão.

E lá estava ela, na minha frente vestindo um simples sutiã branco de algodão. Levei minhas mãos até suas costas, olhando-a nos olhos como se pedisse permissão antes de abrir o fecho e deslizar a peça de roupa íntima por seus braços. Eu não estava preparado para a visão de seus seios nus, então apenas fiquei ali parado, olhando, feito um bobo. Eu estava tão duro que até sentia a pulsação em meu pau. Eu precisava de alívio para essa tensão.

- Merda, Hanna, agora me agarre.

- Mostre como, Will - ela implorou, correndo as duas mãos em minha barriga e depois abaixando-as, apenas raspando a ponta da minha ereção.

Tomei sua mão quente e a envolvi no meio meu do pênis. Depois a fiz subir e descer pela extensão, soltando um longo e intenso gemido. Ela também gemeu, discreta – um som contido e excitado -, e eu quase gozei ali mesmo. Mas ao invés disso, fechei os olhos com força, abaixei de novo para beijar um caminho subindo pelo pescoço, e a guiei. Bem devagar. Fazia muito tempo desde que recebi uma punheta, e cem por cento das vezes eu preferia uma chupada ou sexo propriamente dito, mas isso, neste instante, era a coisa mais sexy que fiz em muitos anos.

Na verdade, era a coisa mais sexy. Seus lábios estavam muito próximos. Eu podia sentir sua respiração, podia sentir a doçura do coquetel de ameixa que ela tomou.

- Você acha estranho eu tocar você desse jeito sem nem ter te beijado ainda? - ela sussurrou.

Neguei com a cabeça, olhando para onde seus dedos me envolviam. Engoli em seco, mal conseguindo pensar.

- Não existe certo nem errado aqui. Não existem regras.

Ela ergueu os olhos, saindo de minha boca até encontrar meu olhar.

- Você não precisa me beijar.

Fiz uma expressão de surpresa.

- Oh, Hanna. Sim, eu preciso.

Ela molhou os lábios.

- Se você quer mesmo.

Foi isso mesmo que eu quis dizer, mas ao mesmo tempo não era. De um modo geral, era estranho ter uma garota querendo me fazer gozar num quarto qualquer sem nem mesmo trocarmos uns beijos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mais uma etapa superada...