Leia
um trecho picante do livro "Playboy Irresistível"
No
quarto volume da série é a vez das viciadas nas histórias de Christina Lauren
conhecerem o que rola entre Will e Hanna
Confira um trecho de "Playboy
Irresistível"
O quarto estava escuro, felizmente vazio e
ainda relativamente intocado pela mudança recente. Uma cama estava feita no
meio do quarto, e um guarda-roupa estava encostado num canto, mas a parede
oposta ainda estava cheia de caixas alinhadas.
- De quem é este quarto? eu perguntei.
- Acho que é do Denny, mas não tenho
certeza.
Passando o braço por trás de mim, ela
trancou a porta e então começou a me encarar, sorrindo.
- Oi.
- Oi, Hanna.
Sua boca se abriu e seus lindos olhos se
arregalaram.
- Você não me chamou de Ziggy.
Sorrindo, eu sussurrei:
- Eu sei.
- Fala de novo?
Sua voz parecia rouca, como se estivesse
pedindo para eu tocá-la de novo, para eu beijá-la. E talvez, quando a chamei de
Hanna, foi quase como um beijo. Com certeza, foi assim que me senti. E parte de
mim - uma grande parte de mim - decidiu que eu já não me importava mais. Eu não
me importava por ter beijado sua irmã doze anos atrás e por seu irmão ser um
dos meus amigos mais próximos. Eu não me importava que Hanna fosse sete anos
mais nova que eu e, de muitas maneiras, uma garota inocente. Eu não me
importava que eu provavelmente fosse estragar tudo, ou que meu passado pudesse
incomodá-la. Nós estávamos sozinhos num quarto escuro, e cada centímetro da
minha pele parecia zumbir com a necessidade de sentir o toque dela sobre mim.
- Hanna eu disse num tom de voz baixo. As
duas sílabas preencheram minha cabeça e tomaram minha pulsação.
Ela soltou um sorriso todo secreto e então
olhou para minha boca. Sua língua molhou seus lábios.
- O que você está pensando? - eu sussurrei.
- O que estamos fazendo neste quarto tão escuro, trocando olhares maliciosos?
Ela ergueu as mãos e soltou palavras com a
respiração ofegante.
- Este quarto é Las Vegas. Entendeu? O que
acontece aqui, permanece aqui. Ou, melhor dizendo, o que é dito aqui não sai
daqui.
Eu ri.
- Certo...?
- Se ficar estranho, ou se eu cruzar um
limite da nossa amizade que por algum milagre eu ainda não tenha cruzado,
apenas me diga, e daí vamos embora, e tudo vai voltar ao mesmo nível de
ridículo que era antes.
Eu suspirei e assenti, dizendo Certo, e
fiquei observando enquanto ela respirava fundo. Hanna já estava um pouco alta,
e com certeza nervosa. Uma ansiedade subia por minhas costas.
- Eu fico tão atrapalhada quando estou perto
de você ela disse em voz baixa.
- Apenas comigo? - eu disse, sorrindo.
Ela deu de ombros.
- Eu quero você... me ensinando coisas. Não
apenas sobre como me comportar na presença de outros homens... mas como ficar
com um homem. Penso nisso o tempo todo. E sei que você é bom nessas coisas sem
precisar estar num relacionamento e... - ela perdeu a voz, olhando para mim no
meio do quarto escuro. - Somos amigos, não é?
Eu sabia exatamente para onde isso estava
indo, então murmurei:
- Seja lá o que for, eu farei.
Você nem sabe o que estou pedindo.
Rindo, eu sussurrei:
- Então, peça.
Ela chegou mais perto, colocou a mão em meu
peito e eu fechei os olhos enquanto a palma de sua mão quente deslizava por
minha barriga. Eu me perguntei por um segundo se ela podia sentir meu coração
acelerando. Eu sentia minha pulsação por toda parte, batendo em meu peito e
reverberando em minha pele.
- Eu assisti outro filme ela disse. -
Outro pornô.
Meus olhos se abriram com surpresa. Talvez
eu não estivesse tão certo de onde isso estava indo, afinal.
- Aqueles filmes são bem ruins, na verdade
ela disse baixinho, como se estivesse preocupada em não ofender minhas
sensibilidades masculinas. Rindo, eu concordei.
- É mesmo.
- As mulheres são muito exageradas. Na
verdade ela disse, reconsiderando os homens também são, na maior parte do
tempo.
- Na maior parte do tempo?
- Não no final - ela disse, com a voz quase
sumindo de vez. - Quando o cara gozou, ele tirou de dentro dela e gozou em cima
dela.
Seus dedos se moveram para debaixo da minha
camisa, acariciando a linha de pelos que descia da minha barriga até dentro da
calça. Ela segurou a respiração e subiu a mão até meu peito, onde começou a
explorar.
Merda. Eu estava tão excitado que mal
conseguia manter minhas mãos longe de seus quadris. Mas eu queria que ela
liderasse a conversa. Ela me trouxe até aqui, ela começou tudo isso. Eu queria
que ela confessasse tudo antes de me entregar o bastão. E então, eu não iria me
conter.
- Isso é bem comum em filmes pornôs - eu
disse. - Os caras não gozam dentro das mulheres.
Ela olhou para mim.
- Eu gostei daquela parte.
Senti minha ereção acordar de vez dentro da
minha calça e minha garganta secou imediatamente.
- É mesmo?
- Acho que estou apenas agora descobrindo
essas coisas. Nunca realmente tentei antes... ou, talvez, acho que nunca quis
explorar com os caras com quem eu fiquei. Mas desde que comecei a sair com
você, não consigo parar de pensar nesse tipo de coisa.
- Isso é bom.
Estremeci no meio do quarto escuro, querendo
não ter respondido tão rápido, parecendo tão desesperado. Eu queria mais do que
qualquer coisa que ela me pedisse para carregá-la até a cama e transar com ela
tão alto que a festa inteira saberia onde estávamos e o que ela estava
recebendo.
- Eu não sei do que os homens realmente
gostam. Sei que você diz que os homens são fáceis, mas não é verdade. Ela tomou
minha mão e, com os olhos colados em meu rosto, levou-a até os seios. Debaixo
da minha palma, ela era exatamente como imaginei centenas de vezes. Cheia de
curvas macias e pele cremosa sob as minhas carícias. Era tudo que eu podia
fazer para tentar resistir à tentação de erguê-la e esmagá-la com meu corpo
contra a parede.
- Eu quero que você me mostre como fazer -
ela disse.
- Como fazer o quê?
Ela fechou os olhos por um segundo,
engolindo em seco.
- Quero tocar você até você gozar.
Respirei fundo e olhei para a cama no meio
do quarto.
- Aqui?
Ela seguiu meus olhos e balançou a cabeça.
- Não ali. Ainda não numa cama. Apenas... -
ela hesitou, e depois disse quase sem voz: - Isso é um sim?
- Humm, é claro que estou dizendo sim. Não
sei se conseguiria dizer não para você mesmo se eu devesse.
Ela mordeu o lábio tentando evitar um
sorriso e deslizou minha mão até sua cintura.
- Você quer bater uma para mim? É isso que
você está pedindo?
Dobrei meus joelhos para olhar em seus
olhos. Eu me senti um idiota sendo tão direto, e essa conversa parecia
completamente irreal, mas eu precisava deixar claro o que estava acontecendo
antes de eu me soltar e levar isso longe demais.
- Só quero ter certeza de que estou
entendendo.
Ela ficou tímida de repente, e então
assentiu.
- É isso mesmo.
Cheguei mais perto e, quando o leve aroma
botânico de seu xampu me atingiu, percebi o quanto eu estava realmente ansioso.
Nunca fiquei nervoso antes, mas agora eu estava apavorado. Eu não me importava
se seria bom para mim ela podia ser atrapalhada e desastrada, muito devagar
ou muito rápida, muito mole ou muito apertada , mas eu sabia que iria gozar
muito em suas mãos. Apenas queria que ela continuasse sendo tão aberta assim
comigo em todos os momentos. Eu queria que o sexo fosse divertido para ela.
- Você pode me tocar - eu disse, tentando
equilibrar cuidadosamente minha necessidade de ser gentil com minha tendência a
ser dominador.
Ela tocou meu cinto, abriu a fivela, e eu
deslizei meus dedos de sua cintura, subindo até o botão de sua camisa. Seu sorriso
era quase brincalhão ela tentou abaixar a cabeça para escondê-lo, mas não
conseguiu. Eu não tinha ideia de como eu parecia, mas imaginei meus olhos
arregalados, boca aberta e mãos trêmulas abrindo os botões. Puxando sua camisa
pelos ombros, notei a maneira como ela hesitou na minha braguilha, com dedos
incertos, antes de dar um passo para trás e deixar a camisa cair no chão.
E lá estava ela, na minha frente vestindo um
simples sutiã branco de algodão. Levei minhas mãos até suas costas, olhando-a
nos olhos como se pedisse permissão antes de abrir o fecho e deslizar a peça de
roupa íntima por seus braços. Eu não estava preparado para a visão de seus
seios nus, então apenas fiquei ali parado, olhando, feito um bobo. Eu estava
tão duro que até sentia a pulsação em meu pau. Eu precisava de alívio para essa
tensão.
- Merda, Hanna, agora me agarre.
- Mostre como, Will - ela implorou, correndo
as duas mãos em minha barriga e depois abaixando-as, apenas raspando a ponta da
minha ereção.
Tomei sua mão quente e a envolvi no meio meu
do pênis. Depois a fiz subir e descer pela extensão, soltando um longo e
intenso gemido. Ela também gemeu, discreta um som contido e excitado -, e eu
quase gozei ali mesmo. Mas ao invés disso, fechei os olhos com força, abaixei de
novo para beijar um caminho subindo pelo pescoço, e a guiei. Bem devagar. Fazia
muito tempo desde que recebi uma punheta, e cem por cento das vezes eu preferia
uma chupada ou sexo propriamente dito, mas isso, neste instante, era a coisa
mais sexy que fiz em muitos anos.
Na verdade, era a coisa mais sexy. Seus
lábios estavam muito próximos. Eu podia sentir sua respiração, podia sentir a
doçura do coquetel de ameixa que ela tomou.
- Você acha estranho eu tocar você desse
jeito sem nem ter te beijado ainda? - ela sussurrou.
Neguei com a cabeça, olhando para onde seus
dedos me envolviam. Engoli em seco, mal conseguindo pensar.
- Não existe certo nem errado aqui. Não
existem regras.
Ela ergueu os olhos, saindo de minha boca
até encontrar meu olhar.
- Você não precisa me beijar.
Fiz uma expressão de surpresa.
- Oh, Hanna. Sim, eu preciso.
Ela molhou os lábios.
- Se você quer mesmo.
Foi isso mesmo que eu quis dizer, mas ao
mesmo tempo não era. De um modo geral, era estranho ter uma garota querendo me
fazer gozar num quarto qualquer sem nem mesmo trocarmos uns beijos.
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