domingo, 16 de outubro de 2016

História...

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Atentados de 11 de setembro de 2001
O nome Osama Bin Laden lhe é estranho? E o termo terrorismo? Ou, ainda, o nome Al-Qaeda? Pois bem, se você ainda não sabe, esses três nomes articulam-se entre si e convergem para um acontecimento histórico que se tornou emblemático no início do século XXI: o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001.

Esse atentado foi planejado e executado pela rede terrorista islâmica Al-Qaeda (“A Base”, em árabe), então liderada pelo saudita Osama Bin Laden, e consistiu no sequestro de quatro aviões comerciais dos Estados Unidos da América com o objetivo de atingir três alvos específicos: as duas torres (prédios) gêmeas do complexo financeiro World Trande Center, em Nova Iorque, o prédio do Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA), situado nos arredores da capital, Washington, e a Casa Branca, sede do poder executivo e residência oficial do presidente da República, situada também na Capital Washington. Desses alvos, apenas a Casa Branca não foi atingida.

A Al-Qaeda formou-se no fim dos anos 1980, a partir da união entre Osama Bin Laden e o médico egípcio Ayman Al-Zawhiri, ambos ligados à Irmandade Muçulmana, uma organização internacional que fomenta o extremismo islâmico e prega o ódio ao mundo ocidental, bem como a promoção de ações terroristas. 

Os membros dessa facção terrorista receberam, ironicamente, treinamento militar da CIA (Central de Inteligência Americana) na passagem da década de 1970 para 1980, no contexto da Guerra do Afeganistão. Essa guerra era um reflexo da Guerra Fria naquela região. O Afeganistão era apoiado pela União Soviética, e o treinamento de rebeldes muçulmanos (entre eles, a futura Al-Qaeda) para combaterem os afegãos era patrocinado pelos americanos.

Com o fim da Guerra Fria, em 1989, Bin Laden passou a convergir mais para o lado jihadista, isto é, a seguir a jihad, que, no entender dos fundamentalistas islâmicos, vem a ser a guerra contra os judeus e os ocidentais, cristãos e infiéis. 

Essa postura intensificou-se quando houve a Guerra do Golfo e o início da intervenção maciça dos EUA no Oriente Médio. É certo que os EUA dependeram do auxílio do governo da Arábia Saudita para combater o Iraque nessa guerra, e Bin Laden alinhava-se com os sauditas e contra o Iraque. Acontece que ele concebia como inaceitável a aliança saudita com os americanos, presumindo que isso seria prejudicial para o mundo islâmico.

Nesse sentido, Bin Laden passou a optar pelos métodos tipicamente terroristas e a ter em mente um ataque direto aos americanos. Os primeiros alvos foram embaixadas americanas no norte da África, década de 1990, que sofreram ataques a bomba. 

A partir daí, Bin Laden e a Al-Qaeda começaram a planejar os ataques no território estadunidente. Alguns historiadores apontam o ano de 1998 com sendo o ano da apresentação e apreciação do projeto de atacar alvos como o World Trade Center por meio de aviões comerciais. Os ataques seriam suicidas, isto é, os terroristas envolvidos penetrariam em terreno americano com visto comum, sequestrariam os aviões e os lançariam contra os alvos.

De 1999 até os primeiros meses de 2001, foram estabelecidos os contatos com os jihadistas que executariam o ato. O líder do grupo de 19 terroristas era Mohamed Atta, arquiteto egípcio que fez especialização em urbanismo na cidade de Hamburgo, Alemanha. Atta e os demais membros da organização terrorista receberam todas as instruções do alto-comando da Al-Qaeda sobre como proceder, desde a entrada em solo americano até conseguir armas, operar os sequestros e dirigir-se aos alvos.

Os ataques ocorreram em 11 de setembro. As duas torres foram atingidas e, horas depois, vieram abaixo por conta do incêndio provocado pelas colisões. Outro dos aviões conseguiu atingir a sede do Pentágono. O quarto avião direcionou-se à Casa Branca, mas os terroristas que o ocupavam não conseguiram chegar ao destino. 

Os investigadores do caso sugerem que houve reação dos passageiros, que tentaram dominar os terroristas, provocando o descontrole da aeronave e sua queda em Shanksville, na Pensilvânia. Ao todo, contabilizam-se mais de 2.990 mortos nesse atentado.

http://escolakids.uol.com.br/atentados-11-setembro-2001.htm

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