quarta-feira, 31 de julho de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Parônimos e Homônimos
Parônimos:
são palavras que apresentam significados diferentes embora sejam parecidas na
grafia ou na pronúncia.
“Estória”
é a grafia antiga de “história” e essas palavras possuem significados
diferentes. Quando dizemos que alguém nos contou uma estória, nos referimos a
uma exposição romanceada de fatos imaginários, narrativas, contos ou fábulas;
já quando dizemos que fizemos prova de história, nos referimos a dados
históricos, que se baseiam em documentos ou testemunhas.
Ambas
as palavras constam no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia
Brasileira de Letras. Porém, atualmente, segundo o Novo Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa, é recomendável usar a grafia “história” para denominar ambos
os sentidos.
Outros
exemplos:
Flagrante
(evidente) / fragrante (perfumado)
Mandado
(ordem judicial) / mandato (procuração)
Inflação
(alta dos preços) / infração (violação)
Eminente
(elevado) / iminente (prestes a ocorrer)
Arrear
(pôr arreios) / arriar (descer, cair)
Homônimos:
são palavras que têm a mesma pronúncia, mas significados diferentes.
Acender
(pôr fogo) / ascender (subir)
Estrato
(camada) / extrato (o que se extrai de)
Bucho
(estômago) / buxo (arbusto)
Espiar
(observar) / expiar (reparar falta mediante cumprimento de pena)
Tachar
(atribuir defeito a) / taxar (fixar taxa)
http://www.brasilescola.com/gramatica/paronimos-homonimos.htmHistória...
Revolta da Sabinada na
Bahia
Cabanagem, Farrapos e
Balaiada também foram exemplos de rebeliões contra o governo regencial
O
Brasil, após a sua independência em 1822, implantou uma monarquia cujo primeiro
Imperador foi D. Pedro I, que se manteve no poder até 1831, quando abdicou ao
trono em virtude, principalmente, das pressões políticas de fazendeiros que
exigiram sua saída. A consequência do ato de abdicação ao trono foi a formação
do governo regencial, que vigorou de 1831 a 1840, uma vez que D. Pedro II não
possuía idade suficiente para comandar o país. Durante esse período, diversas
rebeliões provinciais com o objetivo de buscar melhorias no campo político,
econômico e social ocorreram.
A
Sabinada foi uma revolta provincial que aconteceu na Bahia entre os anos de
1837 e 1838, e teve como líder o médico Francisco Sabino Barroso. A falta de
autonomia política da província durante o período regencial, as dificuldades
econômicas e o recrutamento forçado da população em 1837 para combater a Guerra
dos Farrapos no Rio Grande do Sul foram os motivos principais para o surgimento
desse movimento.
Uma
das características da Sabinada foi a ausência da camada popular durante a luta
contra o governo central. A classe média
composta por comerciantes e profissionais liberais (como médicos, advogados e
professores) foram os responsáveis pela liderança da rebelião. Essas lideranças
também contaram com o apoio do exército baiano que ajudou a conquistar a cidade
de Salvador em 7 de novembro de 1837, onde instalaram a República Baiana com o
objetivo de separar a província do Império até que D. Pedro II alcançasse a
maioridade.
Os
fazendeiros ricos apoiaram inicialmente a rebelião, mas, devido à radicalização
das ideias das lideranças, eles se afastaram e passaram a ajudar as forças
imperiais no combate aos revoltosos. As promessas de libertação dos escravos
que se unissem ao movimento assustaram os fazendeiros que temiam uma revolução
escrava na Bahia, assim como foi a Revolta dos Malês em 1835.
O
governo central com o apoio dos fazendeiros agiu violentamente contras os
revoltosos, que perderam o poder de Salvador em 1838, quando foram derrotados
pelas forças imperiais. As lideranças da Sabinada foram perseguidas e presas,
como foi o caso de Francisco Sabino, que foi capturado e enviado para a
província de Mato Grosso. Assim, essa rebelião provincial não conseguiu êxito
frente à força do governo central, que acabou conseguindo controlar a situação.
Viva a sabedoria...
Èmile Durkheim e a
crítica às perspectivas sociológicas de Comte e Spencer
Durkheim,
um dos pais da sociologia moderna, criticou as perspectivas sociológicas de
Auguste Comte e Herbert Spencer, porque, entre outros motivos, este sintetizou
os fatos sociais; e aquele generalizou o termo “sociedade”.
Comte
queria explicar o movimento social consolidado, colocando os fatos sociais como
idênticos em todos os lugares, variando apenas sua intensidade.
Durkheim
criticou a perspectiva comteana pela sua generalização do termo “sociedade”,
proposto como objeto de estudo para as ciências sociais, que deveriam utilizar
como método a observação dos fatos sociais.
Ao
propor a sociedade como um organismo social, Comte a elevou à condição de SER,
com uma natureza e leis próprias, mas não levou em consideração os diferentes
tipos de sociedades existentes, colocando essas diferenças como etapas
distintas de uma mesma evolução. Ele pretendia explicar o movimento social
consolidado, colocando os fatos sociais como idênticos em todos os lugares,
variando apenas na sua intensidade.
Durkheim,
em contrapartida, sugeriu a observação das várias sociedades, não como
pertencentes a uma evolução que desemboca no mesmo lugar, mas como espécies
distintas de um organismo cujas observações e comparações nos levariam a
conhecer tal organismo. Além disso, Comte não atribuiu ao termo “organismo” seu
devido valor, pois não conseguiu explicar de onde veio ou como se consolidou
esse novo ser que ele sugere, já que este não é uma evolução do indivíduo
(continuidade).
Spencer,
por sua vez, percebeu e estudou as várias sociedades, classificando-as,
procurando leis gerais da evolução social (as quais todas as sociedades
deveriam enfrentar e utilizar), encontrando na analogia entre ser social e ser
vivo (indivíduo) o modo de conhecer o organismo social, uma vez que a vida
social deriva da vida individual e, portanto, guarda semelhanças para com ela.
A crítica que Durkheim dispensa a Spencer é por ele não ter estudado os fatos
sociais para conhecê-los, mas para deduzir deles leis gerais que pretendem
explicar toda a realidade pelas leis da evolução. Desse modo, sintetizou e
generalizou os fatos sociais, submetendo-os a uma mesma lei geral, quando cada
fato social deveria ser estudado particularmente, com o objetivo de conhecê-lo
e de estabelecer regras para aquele tipo determinado de sociedade, sem
generalizações abstratas que de nada servem para o desenvolvimento dessa nova
ciência.
Após
uma breve análise do caminho percorrido pela sociologia desde o seu nascimento,
Durkheim propôs para essa nova ciência um objeto determinado, a saber: os fatos
sociais. Para estudá-los, ele propôs o método da observação e experimentação
indireta, ou seja, o método comparativo, o único pelo qual a sociologia pode se
tornar uma ciência positiva e chegar a resultados sólidos, livres das
abstrações metafísicas.
Desse
modo, a própria ciência nascente, à medida que se constitui, produz suas
próprias divisões essenciais a fim de uma maior compreensão do tema abordado. A
primeira delas é a psicologia social encarregada de estudar fenômenos de ordem
psicológica que ultrapassam a esfera do indivíduo, tais como tradições
religiosas, crenças políticas e linguagem. A segunda divisão é a moral que deve
estudar as máximas e crenças morais como fenômenos naturais dos quais se buscam
as causas e as leis. A terceira divisão se estende para a ciência jurídica e
criminologia que ficam responsáveis pelo estudo das leis morais que não devem
ser infringidas. A quarta e última divisão diz respeito à economia política,
que estuda os fenômenos econômicos.
Assim,
as ciências sociais propõem explicar ao indivíduo o que é a sociedade, de
maneira que ele se reconheça nela como um órgão em um organismo, ou seja, como
uma parte essencial, mas não a única para o bom funcionamento do todo social.
Arte...
Cosplay
Cosplay
é uma atividade que consiste em fantasiar de forma correta, com acessórios e
outros artigos, representando um determinado personagem. Esta atividade se
originou nos Estados Unidos, em 1970, quando uma determinada convenção promoveu
a entrada gratuita de pessoas fantasiadas de super-heróis.
Normalmente
os cosplayers se fantasiam a partir de personagens japoneses contidos em
animes, mangás e videogames, produzindo sua própria fantasia (réplica), sua
apresentação e até mesmo o desenvolvimento do cenário. Essa atividade permite
que adultos, adolescentes e crianças participem juntas deste processo, criando
vínculos entre diferentes idades.
Existem
pessoas que por algum motivo específico e particular não conseguem terminar
suas fantasias e estes com muito humor criaram o toscosplay, que consiste na
participação do cosplay de uma forma tosca e engraçada. O toscosplay, diferente
do cosplay, não prioriza a caracterização e sim sua intenção e irreverência.
No
Brasil, o cosplay começou a ser usado na década de 80 de forma tímida e
pequena, mas na década de 90 tornou-se uma mania popular e ousada. Já existem
concursos e competições no país acerca do cosplay, o que deu aos brasileiros,
em 2006, o título de melhores cosplayers do mundo. Estes concursos avaliam a
caracterização como um todo (figurino, maquiagem, cabelo, interpretação e
cenário) e escolhem ao final o que melhor se empenhou e destacou entre as
exigências. Os principais concursos, no Brasil, de cosplay são produzidos por
uma empresa especializada em animações japonesas, o que dá mais credibilidade
aos vencedores.
Entendendo...
O sentido da Páscoa:
chocolate nosso de cada dia nos dai hoje?
De
uma data judaica, transformando-se em data cristã, hoje a Páscoa é muito mais
lembrada por seu sentido comercial.
O
coelho e o ovo remetem à ideia de fertilidade, de nascimento.
Dentre
as datas cristãs mais conhecidas está a Páscoa, momento em que o cristianismo
celebra a consumação do sacrifício de Deus encarnado em homem para a salvação
da humanidade. Segundo o cristianismo, com a morte de Jesus e sua ressurreição
ao terceiro dia, a vitória da luz sobre as trevas estaria consumada, o que
sugere ser a Páscoa um momento de renovação e renascimento, de festa em nome da
esperança.
Contudo,
a despeito de sua importância para os cristãos, trata-se de uma data de origem
ainda bastante discutida entre especialistas, mas que, em linhas gerais, parece
haver consenso quanto a sua importância para o povo judeu desde os tempos do
fim da diáspora (fuga do Egito quando eram escravos). Segundo consta, a palavra
Páscoa vem do substantivo pesah e o verbo pasah (de mesma raiz verbal)
significa passar por cima, saltar por cima, conforme aponta do teólogo Tércio
Machado Siqueira. Assim, a Páscoa seria a celebração judaica por se ter passado
pela escravidão e alcançado a terra prometida, como se vê nas citações da
Páscoa nos textos do Antigo Testamento. Logo, o que se entende é que a data foi
incorporada pelo cristianismo pelo fato de que a crucificação de Jesus ocorreu
no período Pascal.
Além
disso, haveria certa relação em termos de significação e sublimação desta data
para ambas as religiões (Cristianismo e Judaísmo), uma vez que Páscoa estaria
sempre ligada à ideia de redenção e de passagem, seja pelo sucesso da fuga do
Egito pelos hebreus, seja pela ressurreição de Cristo. De toda forma, é preciso
considerar também que estas marcações nos calendários das primeiras
organizações sociais que se têm notícia (como as que viviam no oriente médio,
por exemplo) tinham como finalidade indicar os períodos importantes para a
produção agrícola, a exemplo do início da Primavera. Para o cristianismo, mas
especificamente para a Igreja Católica, a Páscoa é também a marcação do fim da
quaresma, período este que se inicia com a quarta-feira de cinzas, no qual se
propõe uma maior constrição e reflexão por parte dos fiéis, aludindo-se ao
período em que Cristo teria ficado no deserto durante quarenta dias e quarenta
noites.
Porém, se a Páscoa do ponto de vista cristão é
vista como o momento da reflexão acerca do renascimento, isso ajudaria a pensar
porque as figuras do coelho e do ovo se fazem presente neste contexto: ambos
remetem à ideia da fertilidade, do nascimento. Como se sabe, entre algumas
culturas era comum o presentear com ovos decorados artesanalmente, o que mais
tarde se transformou em mais uma mercadoria a ser explorada pela lógica
capitalista. Confeiteiros franceses, segundo consta já no século XVIII,
lançaram os primeiros ovos de chocolate, os quais hoje acabaram por usurpar o
sentido da Páscoa, muito mais lembrada por tais guloseimas do que por seu
sentido religioso entre as pessoas de modo geral. Aliás, com o desenvolvimento
do capitalismo, como se sabe, a mercantilização de todas as esferas da vida foi
uma consequência direta. Até mesmo os símbolos mais tradicionais das culturas
populares tornaram-se assim produtos, coisas do mundo do consumo, e dessa forma
soterrando-se seus significados primeiros.
Sendo
assim, os significados da Páscoa para a cultura ocidental foram se moldando ao
longo do tempo, mas ao que parece, cada vez (assim como outras datas e outros
símbolos) está mais longe das origens, esvaziando-se em termos dos significados
mitológicos, religiosos, confundindo-se com uma data comercial para exploração
de um produto. Neste caso, o chocolate.
Curioso...
Morte Cerebral
A
morte cerebral é definida por especialistas da saúde como a perda irreversível
das funções neurológicas do cérebro e do tronco cerebral. Também conhecida como
morte encefálica, a morte cerebral acontece quando o cérebro é submetido à dor,
falta de oxigênio e de glicose.
Apesar de comandar todas as funções do
organismo, o cérebro não consegue sobreviver a qualquer dor diretamente
relacionada a ele (apesar de receber as sensações de dor de todo o corpo) e
ainda não resiste à falta ou baixa considerável do fluxo de sangue, pois a
partir deste é que se tem oxigênio e glicose.
Apesar
de muitas pessoas confundirem, a morte cerebral não é a mesma coisa que coma,
pois o coma é a perda da consciência com funcionamento ativo das funções
cerebrais. Pode-se dizer que a morte cerebral é um estado de coma irreversível,
já que a perda das funções neurológicas do cérebro ocorre de maneira
definitiva. É curioso que o cérebro apesar de tão sensível exerça tão
importante papel no ser humano. Porém, sensível como é, consegue permanecer
vivo num período de até seis minutos após o coração parar de bater, pois a
partir desse período deixa de receber oxigênio e glicose e passa a morrer.
A
morte cerebral pode ocorrer por traumas na cabeça, falta de oxigenação,
derrame, tumores, overdose e falta de glicose. Tais ocorrências provocam
derramamento de sangue no cérebro, inchaço, diminuição súbita das atividades
nervosas cerebrais e aumento da pressão intracraniana.
Para confirmar a morte
cerebral, são avaliados a resposta do indivíduo aos diversos comandos, o
reflexo e a movimentação do organismo, a resposta das pupilas em face de grande
luz, a movimentação dos olhos em direção contrária à movimentação da cabeça,
reflexos na córnea, respostas a estímulos feitos na sobrancelha, resposta a
estímulos feitos através do ouvido, estímulos que induzem o indivíduo a
engasgar e teste de respiração espontânea.
Por
meio de tais avaliações que estudam a reação neurológica de cada estímulo é que
se pode afirmar a presença ou a ausência das funções neurológicas no organismo.
Quando o indivíduo não responde aos estímulos acima citados, o especialista já
detectará a morte cerebral. Em alguns indivíduos, os reflexos medulares ainda
podem estar presentes mesmo após a morte encefálica.
Piada...
Oi
meu amor, tudo bem? Ah que bom. Me diz, as crianças estão bem? Perfeito.
Comeram tudo hoje?... Sim?... Que bom! Me conta, minha deusa, o que você
cozinhou hoje?... Uau! Milanesa!... O meu prato preferido, meu anjo. É por isso
que te adoro! E aí em casa, tudo tranqüilo?.... Sim? Escuta, me promete que
hoje a noite você vai usar aquele baby-doll preto, o que é totalmente
transparente?... Sim?... Ah... É por isso te amo tanto... Vou te lamber
todinha... Daqui há pouco te vejo, tá linda? Agora... me chama a patroa, Sim?
http://www.piadasnet.com/piada316casais.htmDevanear...
Sintonia para pressa e
presságio – Paulo Leminski
Escrevia
no espaço.
Hoje,
grafo no tempo,
na
pele, na palma, na pétala,
luz
do momento.
Soo
na dúvida que separa
o
silêncio de quem grita
do
escândalo que cala,
no
tempo, distância, praça,
que
a pausa, asa, leva
para
ir do percalço ao espasmo.
Eis
a voz, eis o deus, eis a fala,
eis
que a luz se acendeu na casa
e
não cabe mais na sala.
Os males espanta...
Estudo revela que cantar
ajuda no aprendizado de língua estrangeira
Pessoas
que cantam para aprender línguas estrangeiras fixam o vocabulário com mais
facilidade e por mais tempo. Falantes do inglês que participaram do estudo
aprendem húngaro com mais facilidade
Um
estudo realizado pela Escola de Música da Universidade de Edimburgo, na
Escócia, concluiu que cantar em uma língua estrangeira ajuda no aprendizado
desse idioma. A pesquisa trabalhou com o idioma húngaro, considerado um dos
mais difíceis e diferente para os europeus.
Para
o estudo, vinte adultos de língua materna inglesa foram divididos em três
grupos. Após ouvir frases em húngaro, um grupo as repetia cantando, o outro
imitava o som ritmicamente e o último apenas as falava normalmente.
A
pesquisa mostrou que o grupo cantante obteve o dobro do sucesso que o grupo que
apenas repetia as frases. Além disso, os que aprenderam cantando também
conseguiram se recordar das sentenças mais precisamente e por um período de
tempo maior.
"O
estudo fornece a primeira evidência experimental que o método escutar e repetir
cantando pode auxiliar o aprendizado de um idioma, além de abrir portas para
futuras pesquisas nessa área", afirma Karen Ludke, uma das autoras.
Para
Ludke, outra questão a ser estudada é se a melodia serve como uma ponte para a
memória, auxiliando na fixação de palavras e frases estrangeiras com mais
facilidade. O estudo foi publicado na revista científica Memory&Cognition.
Benefícios
para o cérebro
Outros
estudos já demonstraram o benefício do aprendizado de uma segunda língua.
Pesquisadores defendem que quanto mais cedo for o contato com um idioma
estrangeiro, melhor será o desenvolvimento da proficiência em uma ou mais línguas.
Além disso, os estudantes mais jovens ainda possuem a capacidade de adquirir
pronúncia e entonação quase como um nativo.
As
crianças que aprendem uma língua estrangeira no início na infância demonstram
certas vantagens cognitivas sobre as demais. Uma pesquisa realizada no Canadá
mostra que aqueles que são bilíngues entendem mais cedo o conceito de
"permanência do objeto", ou seja, que um objeto permanece o mesmo
apesar de receber um nome diferente em outro idioma.
Estudos
mostram ainda que a aprendizagem de uma língua estrangeira aumenta as
habilidades de pensamento crítico, criatividade e flexibilidade em crianças
pequenas.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/estudo-revela-que-cantar-ajuda-no-aprendizado-de-lingua-estrangeira,8db74d8ebd520410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.htmlQue coisa feia...
Estudo: 43% das mulheres
se maquiam enquanto dirigem
Quase
metade do público feminino usar o espelho retrovisor para se maquiar.
É
muito raro haver tempo suficiente de manhã para todos os afazeres, mas qual
risco isto pode trazer para as mulheres? Uma pesquisa mostrou que quase metade
do público feminino, 43%, admitiu se maquiar enquanto dirige. Do total, 42%
afirmaram usar o espelho retrovisor para auxiliar na preparação da make. As
informações são do Female First.
A
falta de tempo foi usada como motivo para a prática. Um estudo feito pela
clínica Harley Street Debra Robson mostrou que as mulheres não levantam da cama
até o último minuto permitido. “A maioria das mulheres faz tudo com pressa,
especialmente nas manhãs quando elas têm que conciliar várias tarefas ao mesmo
tempo”, disse Debra Robson.
http://mulher.terra.com.br/comportamento/estudo-43-das-mulheres-se-maquiam-enquanto-dirigem,438f115c92030410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.htmlQue ódio, ninguém me reconheceu..
AM: gerente do Santander
é presa por roubar 2 agências 'por raiva' do banco
Suzyane
Nogueira Ribeiro da Silva confessou o crime após ser presa.
A
gerente do banco Santander Suzyane Nogueira Ribeiro da Silva, 30 anos, foi
presa pela Polícia Civil do Amazonas por envolvimento em um roubo e um furto a
duas agências do banco em Manaus. Segundo a polícia, a gerente confessou os
crimes e tentou justificá-los por raiva da empresa. Além da gerente, foram
presos o namorado dela, Rander Oliveira Fortes, 26 anos, e Jair Eleotério
Cardoso, 24 anos.
Segundo
a polícia, a participação da gerente começou a ser descoberta a partir da
investigação do roubo da primeira agência do Santander, localizada dentro de um
Centro Universitário, no bairro da União, zona sul de Manaus, em abril desse
ano.
"Nessa
primeira ação, a gerente Suzyane foi rendida na porta da agência, de onde foram
levados R$ 163 mil. Mas nas investigações descobrimos que ela, na noite
anterior, levou essa quantia para a casa dela, e, no dia seguinte, com a ajuda
do namorado, simulou o roubo", explicou Orlando Amaral, delegado titular
da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
Após
o roubo, Suzyane foi transferida para a gerência da agência do Santander
localizada dentro de uma universidade, no bairro Parque das Laranjeiras, na
zona Centro-Sul. Essa agência foi furtada no início de junho em R$ 252 mil. A
partir desse furto, as investigações chegaram à quadrilha.
"As
imagens das câmeras de vigilância do banco mostram que o local não foi arrombado.
As imagens mostram um homem abrindo a porta da agência com uma chave. Depois,
esse homem vai até o alarme e o desarma, digitando a senha, e em seguida vai
direto ao local onde ficava escondido a chave do cofre. Descobrimos que quem
entra no banco é o Jair Eleotério, que
foi contratado pelo Rander", esclarece o delegado Orlando Amaral.
Com
base nessa apuração e em outras informações obtidas na investigação, a Justiça
concedeu mandado de prisão contra os suspeitos. Os três foram presos ontem e
apresentados hoje à imprensa. Um quarto suspeito, identificado como Eduardo
Xavier Ribeiro Júnior, 35 anos, encontra-se foragido.
Segundo
a polícia os R$ 415 mil das duas ações foram divididos entre os suspeitos.
Eduardo Xavier recebeu R$ 35 mil, enquanto Jair Eleotério ficou com R$ 5 mil.
Os R$ 375 mil restantes foram usados por Suzyane e Rander para comprar um
terreno avaliado em R$ 50 mil, duas motocicletas para a distribuidora de
bebidas de Rander e um apartamento no valor de R$ 320 mil para o casal. "Em
depoimento, Suzyane chorou e confessou o crime, tentando justificá-lo por raiva
do banco que nunca a reconheceu profissionalmente", finalizou Amaral.
Baiana barrada na
Espanha diz que grupo foi 'tratado como cachorro'
Brasileiros
chegaram a Salvador após ficarem 3 dias no aeroporto espanhol.
Grupo
denuncia condições precárias de alojamento. Embaixada nega.
Quatro
brasileiros, entre eles duas baianas, afirmam que foram deportados da Espanha
depois de ficarem três dias detidos em um alojamento com condições precárias.
Segundo eles, o voo saiu no sábado (27) e chegou no domingo (28) no Aeroporto
de Barajas, em Madri.
O
grupo chegou na capital baiana na noite de terça-feira (30). Eles contam que
não houve motivo para a deportação. A estudante de Feira de Santana, Larissa
Lima, acredita que a medida pode ter acontecido por discriminação. “Estávamos
todos com o passaporte válido, documentos válidos, dinheiro, que eles alegavam
tanto, carta de convite, tudo, e mesmo assim eles não deixaram a gente entrar.
Trataram a gente como se fóssemos bandidos. Foi por discriminação de
brasileiros porque não tem motivo, eles não tinham motivo de fazer isso com a
gente. O governo brasileiro deveria fazer a mesma coisa pra ver se acordam para
vida. A gente que tem que rever nossos conceitos enquanto estrangeiros.
Estrageiro aqui é tratado como rei e a gente é tratado como cachorro lá? Não
tem cabimento isso", afirma.
Outro
passageiro também se indignou com o tratamento que recebeu lá. “A gente pegou o
voo aqui em Salvador às 21h50 e chegamos em Madri às 10h55. Desembarcamos, e na
hora da imigração a gente foi selecionado acho que na fila. E retiraram a gente
da fila, me retiraram da fila. Me levaram para uma outra sala e fizeram várias
perguntas. Me levaram um raio X e depois
disso me levaram na esteira para retirar minha bagagem.
Depois me conduziram a
outra sala, na verdade um alojamento que eles têm lá. E pediu para aguardar até
hoje, dia 30, para retornar para o Brasil. Levei uma multa na Suíça porque meu
visto estava atrasado da outra viagem e eles disseram que estava com restrição.
A gente tinha dinheiro, não podia comprar nada, a gente não podia falar com
ninguém.
A gente ficou restrito ali naquele alojamento. E hoje na volta nos
conduziram a uma viatura policial, atrás do camburão da viatura policial. Nos
conduziram até o avião e a gente pegou o passaporte aqui [Salvador] já, no
controle da Polícia Federal”, relata Gilliard Silva, produtor musical.
A
cuidadora de idosos Genildete Ramos, que também está entre os quatro
brasileiros deportados, afirma que estava indo para Itália e que toda a
documentação dela está regular. “O alojamento é umas cadeiras, tem uns
beliches. Na última vez que tomei banho foi no sábado, em casa. A comida, o
café chegava às 10h. Aquele pão duro, aquele café frio, que eu nem comia. O
almoço chegava 3h”, reclama.
Genildete
conta ainda que é hipertensa e que todos os medicamentos que toma foram confiscados
na Espanha. Os remédios só teriam sido devolvidos após ela ter se sentido mal.
“Eu tenho amigo, tenho onde ficar. O casal me esperava no aeroporto. Não vi
motivo para eles fazerem isso, se eu não ia ficar ali. Tudo bem, não quisesse
deixar passar, mas não largar a gente aí como se fosse uma punição. Teve uma
hora que eu desmoronei de nervosa dentro do camburão. Eu falei: ‘poxa, não
precisava isso’", lamenta.
A
Embaixada da Espanha no Brasil informou que os quatro brasileiros estavam com
impedimentos para ingresso no país. O órgão disse que um deles está proibido de
entrar na Espanha até 2015 e que um outro disse que ia trabalhar, mas estava
com o visto de Portugal vencido.
Segundo
a embaixada, as outras pessoas que foram deportadas estariam indo trabalhar na
Itália, mas não tinham visto de trabalho. O órgão negou abusos e atos de
perseguição aos brasileiros. O Itamaraty informou que até junho de 2013, 150
brasileiros foram deportados da Espanha por não cumprirem os requisitos de
entrada no território espanhol.
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2013/07/baiana-barrada-na-espanha-diz-que-grupo-foi-tratado-como-cachorro.htmldomingo, 28 de julho de 2013
Refletir...
“A persistência realiza o impossível.”(Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/
Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
Para,
Pra e Para com representam expressões recorrentes, mas aplicáveis em
circunstâncias distintas.
Para com, para e pra: eis três modalidades de expressões que
compartilham das nossas interações linguísticas do cotidiano. A exemplo dessas
ocorrências, referimo-nos aos seguintes exemplos, somente a título ilustrativo:
Pra quem as encomendas foram entregues?
Dando um prazo maior para a entrega da pesquisa, estarei
sendo justa para com toda a turma.
Aprimorar seus conhecimentos é necessário para o
aprimoramento da sua competência linguística.
No que tange à preposição para, uma vez concebida como uma
das poucas que se revelam sem autonomia fonética e, portanto, átona, deve ser
integralmente pronunciada, sobretudo, em se tratando de situações específicas
de interlocução, como é o caso da modalidade escrita da linguagem. Dessa forma,
aplicamos tal postulado ao terceiro dos enunciados.
No que se refere ao primeiro caso ilustrativo, demonstrando
se tratar de uma linguagem informal, aquela vivenciada no dia a dia,
constatamos o uso de tal preposição sob a forma reduzida (pra). Nesse sentido,
sobretudo tendo em vista o contexto em questão (ora demarcando uma situação
coloquial), cabe ressaltar que o uso se torna perfeitamente aceitável. Outra
situação, que também a ela se destina, é a chamada licença poética, destinada a
artistas, poetas, enfim, pois ao se utilizarem de tais recursos, mesmo que
esses transgridam o padrão formal da linguagem, a intenção é justamente
conferir ênfase à mensagem que ora proferem.
Por último, temos que o segundo dos enunciados revelam
situações ditas extremamente formais, nas quais se manifestam o chamado
discurso tenso, ou seja, aquele em que o emissor está aplicando de forma bastante
consciente as regras padrões do sistema linguístico, haja vista que são também
recorrentes, mesmo que em se tratando de contextos bastante específicos,
constituídos de um tom mais erudito.
Munidos de tais percepções, constatamos que as três modalidades
são aplicáveis, desde que façamos a distinção entre as situações as quais
requisitam tais usos.
http://www.brasilescola.com/gramatica/para-pra-para-com.htm
História...
Revolta
da Balaiada no Maranhão
Revolta da Balaiada no Maranhão Luís Alves de Lima e Silva, o
Barão de Caxias, foi o militar que liderou as forças imperiais contra a
Balaiada.
A abdicação ao trono por D. Pedro I, em 1831, provocada pela
crise política entre ele e os ricos fazendeiros, gerou a formação do período
regencial no Brasil, que aconteceu entre os anos de 1831 e 1840. Esse período
ficou marcado pela ausência de um imperador no controle político e também pelas
rebeliões provinciais que aconteceram em diversas províncias. Sabinada,
Farroupilha, Cabanagem e Balaiada foram as quatro mais conhecidas revoltas
contra o governo regente.
A Balaiada (1838 -1841) foi um movimento de caráter popular
no Maranhão que se destacou durante o período regencial. Liderada pelo vaqueiro
Raimundo Gomes, por Manuel dos Anjos Ferreira (fabricante de cestas de balaio,
o que inspirou o nome da revolta) e pelo negro Cosme Bento, a população
maranhense se uniu em 1838 contra os problemas sociais da região.
A crise econômica provocada pela concorrência com o algodão
dos Estados Unidos no mercado internacional juntamente à pobreza que assolava a
região foram os motivos que incentivaram a população a lutar por melhores
condições de vida. As populações de baixa renda juntamente aos escravos
formaram a base que compôs o movimento. Além deles, uma camada de profissionais
urbanos (bem-te-vis) descontentes com o governo regencial também participou da
luta popular.
Em busca de seus objetivos, os revoltosos chegaram a
controlar o poder na região da Vila de Caxias, importante centro urbano da
província do Maranhão, e ameaçaram controlar a cidade de São Luís. Entretanto,
a falta de estrutura financeira e de estratégia política contribuiu para que os
líderes da Balaiada enfrentassem dificuldades de permanecer no poder.
Aproveitando a desorganização do movimento, as forças
imperiais nomearam para combater os revoltos o coronel Luís Alves de Lima e
Silva, que utilizou seu poderio militar, mobilizando um grupo de 8 mil homens
para derrotar a Balaiada. Assim, muitos dos envolvidos foram presos e alguns
foram mortos, como foi o caso do vaqueiro Cosme Bento que foi condenado à forca
em 1842. Por outro lado, Lima e Silva recebeu o título de Barão de Caxias em
homenagem aos seus serviços prestados na província do Maranhão.
Viva a sabedoria...
Dogmatismo
Dogmatismo é um termo usado pela filosofia e pela religião.
Dogmatismo é toda doutrina que afirma a capacidade do homem de atingir a
verdade absoluta e indiscutível. Na religião, corresponde ao conjunto de dogmas
e na filosofia é o pensamento contrário à corrente do ceticismo que contesta a
possibilidade de conhecimento total da verdade. É uma espécie de
fundamentalismo intelectual onde expressa verdades que não são sujeitas a
revisão ou crítica.
Assim como o realismo, o dogmatismo é a atitude natural do homem
face ao mundo onde a percepção de um objeto o leva a crer na existência do
mesmo, sem dúvida. O dogmatismo corresponde à atitude de todo aquele que crê
que o homem tem meios para atingir a verdade não se confrontando com a dúvida e
não problematizando o conhecimento. Ao longo da história o desenvolvimento de
dogmas e doutrinas tem afetado as tradições, instituições e práticas
religiosas. Na antiguidade, o termo dogma de origem grega significava aparência
e expressava uma opinião, crença ou algo que parecia ser, mas, já existiam
filósofos dogmáticos como Parmênides, Platão e Aristóteles que se recusam a
crer nas verdades estabelecidas.
O dogmatismo filosófico pode ser entendido como a
possibilidade de conhecer a verdade, a confiança nesse conhecimento e a
submissão a essa verdade sem questionamento. No século XVIII, o dogmatismo
racionalista prega confiança na razão a fim de se chegar a verdades. Em crítica
à razão, o filósofo Immanuel Kant faz oposição entre o criticismo, o dogmatismo
e o empirismo que se diferencia por reduzir o conhecimento à experiência. Para
ele o dogmatismo é toda atitude de conhecimento.
Arte...
Cores
A ciência que estuda a medida das cores é chamada de
colorimetria. A colorimetria desenvolve métodos de quantificação da cor e
estuda o tom, a saturação e a intensidade da cor.
O tom da cor é que faz com que ela seja identificada como
azul, verde, amarela etc. A saturação da cor mostra se a cor é natural ou
pigmentada artificialmente. A intensidade caracteriza a força da cor.
As cores são divididas em primárias, secundárias, terciárias
e neutras.
Cores Primárias
As cores primárias são: vermelho amarelo e azul. São
consideradas as primeiras cores. O vermelho é uma cor quente que mostra
vitalidade energia e coragem. O amarelo é uma cor suave e alegre que simboliza
o otimismo. O azul é a cor que dá concentração e melhora a mente.
Cores secundárias
As cores secundárias são formadas pela mistura de duas cores
primárias. As cores secundárias são: verde, roxo e laranja.
O azul misturado com o amarelo origina o verde. O azul misturado
com o vermelho origina o roxo, e o vermelho misturado com o amarelo origina o
laranja.
Cores terciárias
As cores terciárias resultam da mistura de uma cor primária
com uma ou duas cores secundárias. São todas as outras cores, como o marrom,
que é a mistura de amarelo ou vermelho com preto.
Cores neutras
As cores neutras são usadas para complementar uma cor
desejada, sendo que as cores neutras têm pouco reflexo. Entre as cores neutras
podemos citar o branco, o cinza e o marrom. O branco é luz isenta de cor, o
preto é a ausência de cor e os tons cinza são a mistura do branco com o preto.
Entendendo...
O que
você vai ser quando crescer? - A questão da escolha profissional
A escolha profissional é fundamental na vida do indivíduo. As
influências culturais e a visão de mundo do adolescente são determinantes nesta
escolha.
O que você vai ser quando crescer?
Logo ao se aproximar da idade adulta, não apenas somos
indagados pela família, como também nos indagamos: Qual profissão devo
escolher? Do que realmente gosto? Qual profissão me trará mais recursos
financeiros e possivelmente fama em menos tempo? Assim, quando a escolha não é
acertada, a frustração ou desânimo ao longo dos estudos pode ser dado como
certo.
Mas para pensarmos nessa questão, devemos considerar que a
escolha de uma área profissional para atuação é apenas mais uma dentre tantas
outras que fazemos em outras áreas da vida. E assim como nestas outras, ao se
pensar em uma profissão, somos influenciados por tantos outros fatores não
apenas psicológicos ou comportamentais, mas também sociais ou culturais.
De uma perspectiva mais crítica, é preciso considerar que o
contexto histórico e social acaba por ditar seus modismos, uma vez que uma gama
de valores e visões de mundo acaba por prevalecer. Logo, não de forma gratuita,
o individualismo e a sede por fama e sucesso estão muito presentes numa realidade
na qual o capitalismo é o modo de produção econômica predominante, uma vez que
será nessa sociedade capitalista em que a individualidade e a liberdade estarão
à frente de outros valores como a igualdade ou noções como a coletividade.
Obviamente, o desejo pelo reconhecimento social não é invenção das sociedades
capitalistas e, como se sabe, ele esteve presente ao longo dos séculos nas mais
diversas sociedades. Porém, no âmbito das escolhas profissionais, o desejo pelo
sucesso a todo custo pode iludir e causar frustrações em um mundo tão
competitivo, quando na verdade a realização pessoal e profissional poderia
estar no anonimato de tantas funções e profissões tão importantes à
sociedade.
Mas se o próprio contexto histórico e social no qual vivemos
pode oferecer armadilhas ao jovem no momento de sua escolha (isso por conta do
predomínio de uma visão alienada da realidade, principalmente estimulada pela
mídia em geral), outro agravante é sua própria condição enquanto adolescente. A
adolescência por si só é um estágio ou período da vida do indivíduo
caracterizado pelo conflito, pela crise e pela redefinição da identidade.
Assim, “[...] a etapa da adolescência representa um período de crise
constitutiva ou normativa da identidade, que tomará distintos aspectos,
dependendo da sociedade e da cultura em que o sujeito viva. Destaca-se nesse
período, a crise normativa da adolescência, que se converte em um momento de
“virada” e reorganização da própria personalidade, representando com isso uma
possibilidade de sustentação para o futuro.” (TARDELI, 2012, s/p). Logo, a
dificuldade do acerto na escolha profissional aumenta, pois exatamente em um
momento de transformações como a adolescência, somos obrigados a optar por um
caminho e seguir. Assim, não surpreendentemente, a indecisão e a insegurança se
fazem presente, embora muitos acreditem estarem certos do que querem.
Em uma pesquisa com adolescentes sobre orientação
profissional elaborada pela professora Denise Tardeli entre os anos 2005 e
2007, a maioria dos entrevistados afirmou que nada (família, sociedade, entre
outros aspectos) influenciaria em suas escolhas. Contudo, é possível dizer que
essa afirmação por parte dos jovens entrevistados na pesquisa pode ser
relativa, pois é inegável que a formação da própria opinião sofre influências
externas quando vivemos em sociedade. A decisão por uma profissão não se dá de
forma tão autônoma e independente de uma realidade na qual se está inserido.
Segundo a própria pesquisadora, “[...] essa decisão não ocorre de maneira estritamente
subjetiva como os jovens podem supor. Eles podem provavelmente fazer escolhas
de maneira autônoma, mas sempre dentro de formas socialmente construídas.
Escolher uma profissão é uma tarefa cada vez mais difícil, conforme a sociedade
se faz mais complexa.” (IBIDEM, s/p).
Em uma sociedade na qual predominam as aparências, o culto ao
consumismo e o anseio pelo sucesso através do menor esforço e com maior
rapidez, algumas profissões como modelos e jogadores de futebol permeiam o
imaginário dos mais jovens. Ao perceberem que essas áreas não são para todos,
deparam-se com a dura realidade do mercado de trabalho, o qual se torna cada
vez mais exigente e cada vez menos remunerativo. O encanto com determinadas
áreas que, historicamente, estão ligadas a certo status e reconhecimento
social, como engenharia, medicina e direito, também atrai milhares de
adolescentes, tornando o vestibular para essas áreas cada vez mais concorrido e
o mercado de trabalho cada vez mais inchado. Como se sabe, atualmente, o diploma
e a formação universitária não garantem sucesso profissional.
O adolescente por si só não deve ser culpado por suas
escolhas, mas necessita de orientação e diálogo para que, dessa forma, descubra
não apenas quais suas melhores aptidões, mas, fundamentalmente, conheça o mundo
à sua volta e os verdadeiros desafios, obstáculos e prazeres de cada profissão.
Assim, é necessário equacionar, no momento da escolha, o que se pode chamar de
vocação com alguns conhecimentos prévios sobre o caminho profissional que se
deseja trilhar. Logo, o que importa não é a escolha em si, mas o bom senso tão
necessário antes dela.
http://www.brasilescola.com/sociologia/o-que-voce-vai-ser-quando-crescer-questao-escolha-profissional.htm
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Carol Celico disse que perdoaria infidelidade de Kaká e que a ‘culpa’ da traição seria dela Caroline Celico, esposa do craque Kaká...
-
Conselhos de medicina se dividem sobre primeiros registros para estrangeiros Depois de o Rio Grande do Sul liberar as 19 primeiras lic...
-
A Ausência do Zero no Sistema de Numeração dos Romanos Os números criados pelos romanos foram relacionados a letras, diferente de out...