Morte Cerebral
A
morte cerebral é definida por especialistas da saúde como a perda irreversível
das funções neurológicas do cérebro e do tronco cerebral. Também conhecida como
morte encefálica, a morte cerebral acontece quando o cérebro é submetido à dor,
falta de oxigênio e de glicose.
Apesar de comandar todas as funções do
organismo, o cérebro não consegue sobreviver a qualquer dor diretamente
relacionada a ele (apesar de receber as sensações de dor de todo o corpo) e
ainda não resiste à falta ou baixa considerável do fluxo de sangue, pois a
partir deste é que se tem oxigênio e glicose.
Apesar
de muitas pessoas confundirem, a morte cerebral não é a mesma coisa que coma,
pois o coma é a perda da consciência com funcionamento ativo das funções
cerebrais. Pode-se dizer que a morte cerebral é um estado de coma irreversível,
já que a perda das funções neurológicas do cérebro ocorre de maneira
definitiva. É curioso que o cérebro apesar de tão sensível exerça tão
importante papel no ser humano. Porém, sensível como é, consegue permanecer
vivo num período de até seis minutos após o coração parar de bater, pois a
partir desse período deixa de receber oxigênio e glicose e passa a morrer.
A
morte cerebral pode ocorrer por traumas na cabeça, falta de oxigenação,
derrame, tumores, overdose e falta de glicose. Tais ocorrências provocam
derramamento de sangue no cérebro, inchaço, diminuição súbita das atividades
nervosas cerebrais e aumento da pressão intracraniana.
Para confirmar a morte
cerebral, são avaliados a resposta do indivíduo aos diversos comandos, o
reflexo e a movimentação do organismo, a resposta das pupilas em face de grande
luz, a movimentação dos olhos em direção contrária à movimentação da cabeça,
reflexos na córnea, respostas a estímulos feitos na sobrancelha, resposta a
estímulos feitos através do ouvido, estímulos que induzem o indivíduo a
engasgar e teste de respiração espontânea.
Por
meio de tais avaliações que estudam a reação neurológica de cada estímulo é que
se pode afirmar a presença ou a ausência das funções neurológicas no organismo.
Quando o indivíduo não responde aos estímulos acima citados, o especialista já
detectará a morte cerebral. Em alguns indivíduos, os reflexos medulares ainda
podem estar presentes mesmo após a morte encefálica.
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