quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Só rindo...


Pensamentos...


"A sociedade estabelece requintes de vestuário e de culinária que dispensam os de espírito". Carlos Drummond de Andrade, poeta, MG, 1902-1987

Quarta-feira 31 de outubro de 2012

Anjo do dia: Achaiah.
Dia de Santo Antônio de Milão.
Dia da Dona de Casa.
Dia da Normalista.
Dia das Bruxas (Halloween), de origem anglo-saxônica.
Dia do Ferroviário.
Dia do Futebol.
Dia do Saci Pererê.
Dia Mundial da Poupança.
Dia Mundial do Comissário de Vôo.

1821 Distrito de Piracicaba é elevado à categoria de vila, com o nome de Nova Constituição, em homenagem à nova constituição portuguesa, promulgada no mesmo ano.
2005 Fidel Castro declara em entrevista a Maradona que a CIA-EUA tentou matá-lo comprovadamente por mais de 100 vezes.

1902 Nascimento: Carlos Drummond de Andrade, poeta e jornalista em Itabira - MG.
1962 Nascimento: Raphael Rabelo, violonista.
www.farmaciadepensamentos.com

Refletir...


“Minha mente é a chave que me liberta.” (Harry Houdini)

Viva a sabedoria...

O Homem, a Natureza e a Cultura
É através da linguagem e do trabalho que o Homem conhece, modifica e dá sentido ao mundo. Quando falarmos de mundo, falamos de um ambiente próprio, da situação em que o Homem está e vive, o mundo da sua existência e vivência.
Mas também falamos de um mundo íntimo do homem, o seu mundo interior, como falamos do mundo das ciências, do mundo físico, do mundo do conhecimento, social e político. Denominamos ainda de mundo, o planeta em que habitamos. Enfim, poderemos, com rigor, dizer que cada um de nós habita em vários mundos, consoante as circunstâncias e o seu pensamento.
Nas suas vivências, o ser humano dá-se conta de que está rodeado por algo, diversas realidades que existem independentemente de si, queira ele ou não. Realidades que, não raro, se opõem ao próprio ser humano, e que dificultam a sua compreensão da natureza, desafiando a sua inteligência, a sua sensibilidade, a sua curiosidade e, até, a sua resistência física e intelectual.
Com efeito, a realidade com que nos deparamos, com que estamos frente-a-frente, apresenta-se, inexoravelmente, com duas fortes dimensões que estão permanentemente em diálogo: A Natureza e a Cultura.
Na primeira dimensão, o Homem está perante o mundo natural, o mundo que lhe é dado, porque não é construído. É o mundo que se rege por leis próprias, que o homem não elaborou, embora as possa interpretar. Leis que existem independentemente da intervenção humana.
Mas, paulatinamente, o mundo como que se vai humanizando por intervenção direta do homem. Esta intervenção milenar do homem produz a segunda dimensão em que vivemos, a cultura. E esta não é só o resultado da interpretação que o homem faz da natureza (Não foi Galileu que disse, que o homem mais não faz do que interpretar a Natureza, que Deus havia criado?), mas também traduz a invenção e criação humanas.
A cultura ao formar o homem, ao proporcionar-lhe a sua dimensão humanística, enriquece a natureza. Acrescenta algo à natureza. Assim, passaremos do estado natural ao estado cultural, que se manifesta em várias atividades, e tanto se faz sentir na própria natureza física, por exemplo, na culturas dos campos, como cultivar a terra, como na cultura humana que se traduz pela criação da filosofia, da matemática, da cibernética, da economia, da física, da sociologia, na política, etc.
Com esta breve reflexão sobre natureza e cultura, pretende-se apenas dizer que o homem, ser que tende naturalmente para o saber, como escreveu Aristóteles, não se contenta apenas com tudo o que a natureza lhe disponibiliza, quer ir mais além, quer conhecer o enredo da própria natureza, de que ele é parte. Desta feita, respondendo a um apelo interior de inquietação e criatividade, o ser humano, aperfeiçoando-se indefinidamente, não para de se questionar sobre o mundo, sobre a cultura, sobre as pessoas e comportamentos, sobre eventos inesperados, atitudes, pensamentos e ideias. E assim se faz o conhecimento de tudo o que ocorre. (António Pinela, Reflexões, Novembro de 2005).

Curioso...


A origem das notas musicais
Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época.
Desde muito tempo, as diferentes civilizações não só vivenciam a experiência musical como também elaboram métodos e teorias capazes de padronizar um modo de se compor e pensar o universo musical. Na Grécia Antiga, já observamos formas de registro e concepção das peças musicais através de sistemas que empregavam as letras do alfabeto grego. Ao longo do tempo, várias foram as tentativas de sistematização interessadas em formular um modo de se representar e divulgar as peças musicais.
Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito grande entre os clérigos daquela época. Por um lado, essa importância deve ser entendida porque os monges tinham tempo e oportunidade de conhecer todo o saber musical oriundo da civilização clássica através das bibliotecas dos mosteiros. Por outro lado, também pode ser entendida porque o uso da música foi assumindo grande importância na realização das liturgias que povoavam as manifestações religiosas da própria instituição.
Foi nesse contexto que um monge beneditino francês chamado Guido de Arezzo, nascido nos fins do século X, organizou o sistema de notação musical conhecido até os dias de hoje. Nos seus estudos, acabou percebendo que a construção de uma escala musical simplificada poderia facilitar o aprendizado dos alunos e, ao mesmo tempo, diminuir os erros de interpretação de uma peça musical. Contudo, de que modo ele criaria essa tal escala?
Para resolver essa questão, o monge Guido aproveitou de um hino cantado em louvor a São João Batista. Em suas estrofes eram cantados os seguintes versos em latim: “Ut quant laxis / Resonare fibris / Mira gestorum / Famuli tuorum / Solve polluti / Labii reatum / Sancte Iohannes”. Traduzindo para nossa língua, a canção faz a seguinte homenagem ao santo católico: “Para que teus servos / Possam, das entranhas / Flautas ressoar / Teus feitos admiráveis / Absolve o pecado / Desses lábios impuros / Ó São João”. Mas qual a relação da música com as notas musicais hoje conhecidas?
Observando as iniciais de cada um dos versos dispostos na versão em latim, o monge criou a grande maioria das notas musicais. Inicialmente, as notas musicais ficaram convencionadas como “ut”, “ré”, “mi”, “fá”, “sol”, “lá” e “si”. O “si” foi obtido da junção das inicias de “Sancte Iohannes”, o homenageado da canção que inspirou Guido de Arezzo. Já o “dó” foi somente adotado no século XVII, quando uma revisão do sistema concebido originalmente acabou sendo convencionada.
http://www.brasilescola.com/curiosidades

Piada...


A SOGRA
Nessas ferias eu levei minha esposa e minha sogra para uma viagem a Jerusalém.
Uns dias depois que chegamos la, minha sogra teve um ataque cardíaco e faleceu.
O homem que trabalhava no cemitério me disse:
-Amigo, e o seguinte, para enterrar a sua sogra aqui na terra santa vai e R$12,000.00
Se o senhor quiser leva pro Brasil vai sair tudo em R$18,000.00.
Eu pensei bem e disse:
-Então embrulha que eu levo.
-Você esta louco? Vai te sair muito mais caro levar a sua sogra pro Brasil! Disse o rapaz
Então eu olhei bem para ele e disse:
-Eu sei, mas embrulha que eu levo porque aqui um homem já foi ressuscitado!

Devanear...


Ausência - Carlos Drummond de Andrade

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

De novo, mais um caso...


Babá é presa por suspeita de torturar criança em São Luís
Agressões teriam sido gravadas pelos pais da criança.
Outra babá e empregada doméstica também foram ouvidas pela polícia.
Uma mulher de 21 anos foi presa em flagrante pela polícia por suspeitas de torturar uma criança de um ano e dez meses. De acordo com a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Igliana Terezinha de Freitas, a acusada confessou o crime e não apresentou nenhuma justificativa para realizá-lo.
As cenas de violência contra a criança foram gravadas por câmeras de segurança instaladas pelos pais do bebê no apartamento da família, no bairro do Renascença II. Segundo a delegada, o menino teve os braços mordidos pela babá. “Ela foi autuada em flagrante por tortura, crime inafiançável, e ficará presa no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os vídeos, que comprovam a agressão estão sendo analisados”, afirmou a delegada.

Segundo Igliana de Freitas, durante o depoimento, a suspeita confessou o crime, mas não apresentou motivos para justificar tais atos. “Ela disse que era uma ‘brincadeira’. Mas que brincadeira é essa que machucou tanto a criança?”, indagou.
Além da prisão, uma empregada doméstica e outra babá também foram ouvidas na delegacia especializada. Elas devem ser autuadas por negligência, por saberem da ação e não a denunciarem. “No vídeo é possível ver a criança mostrando os braços machucados para as duas, mas elas não denunciaram sequer a agressão”, explicou a delegada.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/10/baba-e-presa-por-suspeita-de-torturar-crianca-em-sao-luis.html

Sem qualquer lógica...


Um homem para chamar de seu
E outro dia, entrei numas de arrumar um namorado. Assim, com a praticidade de quem decide estudar inglês, fazer academia ou cortar o cabelo. Resolvi encarar a questão como a objetividade de quem desenvolve um projeto importante, desses que precisam de cronogramas, tabelas no Excel e planos de ação. Mobilizei amigos, explorei redes sociais e coloquei o bloco na rua em busca desse sujeito que me ajudaria a enfrentar com um pouco mais de leveza e prazer esses dias terrivelmente chatos.
As coisas andavam às mil maravilhas. Tudo que estava ao meu alcance foi feito para dar cabo a essa vida de homem só. O único detalhe é que o sucesso da contenda não dependia só de mim. E mesmo a parte que dependia não era assim tão fácil de manejar. Porque, vejam bem, por mais que a gente tenha nossos gostos e preferências, ninguém nunca sabe para quem a outra ponta da garrafa vai apontar.
Nessa minha incursão em busca de um homem para chamar de meu, me deparei com muitas coisas. Caras bonitos, mas sem uma gota de bom humor. Gente divertida que mora do outro lado do país. Um povo cheio de preconceitos, uma gente que não gosta de gordo, de magro, de quem bebe, de quem fuma, de quem vai para a balada, de quem é mais novo ou mais velho.
Descobri que boa parte das pessoas, eu incluído nesse grupo, não querem um namorado, querem um personagem para preencher um lugar bastante específico em suas vidas. Então, com essa ideia de príncipe encantado em mente saem pela vida fazendo listas de qualidades almejadas e defeitos inaceitáveis em um pretendente. Azar de quem se apaixonar por essa gente, porque vai se presentear com a ingrata tarefa de ser a representação de um sonho, a personificação de uma série de projeções vindas sabe-se lá deus de onde. Desnecessário dizer que vai dar errado, né?
Além do povo que espera o sujeito montado no cavalo branco (ou suas variações mais modernas e bem menos românticas) conheci um monte de gente que quer namorar, mas não está disposta a correr os riscos inerentes a qualquer história de amor. Aquele tipo que vive reclamando que está solteiro, mas vive arranjando desculpas para não mudar a situação.
Longe de eu incentivar alguém a encarar um relacionamento por carência, pressão social ou qualquer coisa que não seja amor. Mas também é impossível ignorar o esforço que algumas pessoas fazem para se manter na zona de conforto. Apesar de triste, esse tipo de comportamento não seria um problema se ele prejudicasse apenas aqueles que resolve assumi-lo. O problema é que vez ou outra mais alguém tem a infelicidade de ser arrastado por esse redemoinho de racionalização. Resultado: você confusa e apaixonada por um cara que diz estar a fim de ter um relacionamento sério, mas não faz efetivamente nada para levar as coisas para o próximo nível.  Não sei se você já percebeu, mas vai sofrer. Muito, provavelmente, se você estiver mesmo gostando dele.
Ninguém sai por aí com crachás no meio do peito indicando pontos fortes e fraquezas. Então convém não enlouquecer tentando adivinhar o comportamento das pessoas. No fim das contas é tudo uma questão de química. Ou bate ou não bate. Melhor nem tentar colocar ordem em um sistema pautado, justamente, na imprevisibilidade e no caos. Fazer a sua parte é uma coisa, forçar a barra é outra e confundir as duas é mais fácil do que a gente imagina.
http://br.mulher.yahoo.com/blogs/amigo-gay/um-homem-para-chamar-seu-183539832.html

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Só rindo...


Viva a sabedoria...

Os Princípios e a Prática
Fala-se muito, hoje, em princípios. Princípios éticos, princípios morais, princípios políticos. Todos somos campeões em lucubrar sobre tais apotegmas, querendo com isso apontar as normas que norteiam a nossa prática, a nossa vida e os caminhos a seguir. É o que, filosoficamente, denominaremos por regras e normas ético-morais. Normas orientadoras dos caminhos a seguir por cada um de nós, sem as quais a nossa vida e prática não fariam sentido. Isto é verdade para cada pessoa, como o é para as organizações, sejam elas instituições públicas ou privadas, partidos, etc.
Se a organização político-social que construímos exige, de cada um de nós, que sigamos e cumpramos tais normas, para que não sejamos considerados «anormais» ou fora da norma, o mesmo, ou ainda com mais rigor, se exige às instituições, tenham elas o cariz que tiverem, que cumpram as regras para que as tomemos a sério.
As instituições diferenciam-se umas das outras pelo objecto que lhes dão forma. Enformam os seus objetos determinados princípios que se constituem num todo coerente. E é por isso que aderimos a umas em detrimento de outras. Como é o caso da adesão aos Partidos Políticos. Estes obedecem a um conjunto de princípios e de regras que os diferenciam de outros, e é por isso que optamos pelo partido A, B, C ou D, etc.
Posta esta breve introdução em tese, reflitamos sobe o seguinte exercício: o Partido A defende o liberalismo; o B defende o neo-liberalismo; o C o socialismo democrático e o D o marxismo-leninismo, cujos princípios que lhes dão forma são necessariamente diferentes. Se assim não fosse ninguém se entenderia politicamente. Que valor teria optar por A em vez de B, ou por C no lugar de D? Se não houvesse diferenciação, como escolheríamos os nossos dirigentes políticos para ocupar cargos no Estado, como o de Presidente da República, o de Deputado, de Ministro ou Autarca?
Se é verdade que a maioria dos cidadãos fazem as suas escolhas políticas, tendo em conta as propostas políticas que o leque partidário apresenta, como não se sentiriam defraudados aqueles, se os Partidos que os conduzissem a tomar certa decisão, em determinado momento, os traíssem, percorrendo outro caminho que não aquele que fora inicialmente proposto?
Esclarecendo: O Partido B, que pratica o neo-liberalismo ataca sistematicamente o Partido D, marxista-leninista, que diz, nos seus discursos, que B é da direita retrógrada. Consequentemente, para B, D é um Partido autoritário, não democrático, que não evolui no tempo; para D, B é de extrema direita, reacionário, um perigo para a democracia!
Naturalmente que estou apenas a proceder a um exercício de retórica, para treino lógico do meu pensamento. A intenção deste texto é tão só discursiva. Todavia, que diriam os senhores leitores sobre a possibilidade de B e de D que, eventualmente, tão mal diriam uns dos outros, porque os princípios que constituem os seus projetos políticos seriam enormemente antagônicos, se juntassem, em forma de coligação, para derrotar A ou C?
Caros leitores, procurem na vossa memória para ver se vislumbram alguma semelhança entre a minha reflexão e a realidade que nos envolve. Se tal acontecer é pura coincidência, porque não consigo divisar que se B e D se reunissem fossem capazes de fazer um bom trabalho, uma vez que esta hipótese remota não constituiria um conjunto regular e uniforme, mas sim a reunião de conjuntos opostos! Tratar-se-ia de um falso conjunto, porque, como seria natural, cada parte reunida puxaria para seu lado. No atual contexto, a reunião de A com C ou de B com D faria lembrar aquelas mulas manhosas, sempre à espreita do erro da outra, uma a puxar para cada lado, não permitindo ao auriga da carroça formar uma parelha proficiente. (António Pinela, Reflexões, Outubro de 2003).



Curioso...


A Origem da Lua
Não se sabe ao certo como a lua se originou, mas existem inúmeras teorias que relatam seu aparecimento em órbita. A teoria mais aceita hoje diz que a lua se formou através de uma colisão entre o planeta Terra e um corpo do tamanho de Marte, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.
Acredita-se que o choque entre os dois corpos aconteceu na última fase do processo de formação da Terra, quando parte do seu núcleo se perdeu. Uma nuvem de poeira se formou sobre a Terra em razão da colisão.
A parte perdida do núcleo sofreu um processo de condensação e se aproximou do plano da eclíptica, que fez com que este núcleo condensado entrasse em órbita. Sua temperatura após a condensação explica a ausência de compostos voláteis nas rochas lunares.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/a-origem-da-lua.htm

Piada...


VOU CHUTAR OS FUNDILHOS
Um rei tinha uma filha muito bonita, porem tinha muitos pretendentes para se casar com ela, porem o rei muito sábio teve uma ideia fazer um torneio, aquele que vencer iria casar-se com a sua filha, ele pegou um gigante bem forte, pois uma botina de bico de aço, mandou formar uma imensa fila de pretendentes, aquele que aguentasse um chute no saco, casaria com a sua filha.
um anão, resolveu participar do torneio, porem usou de malandragem, pegou um monte de pano e puxou o saco para traz, e encheu a frente com os panos e entrou na fila, conforme a fila andava o anão suava, tremia, só de ver as pessoas desmaiando com o poder do chute do gigante em seus sacos, chegando a vez do anão, o gigante olhou pra ele, e disse:
- Por você ser tão pequeno eu vou chutar a sua bunda!!!
O anão desmaiou, pois o chute acertou em cheio o seu saco!

Devanear...


As Sem-razões do Amor - Carlos Drummond de Andrade

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias04-carlos-drummond.php

Pensamentos...


Terça-feira, 30 de outubro de 2012
Anjo do dia: Lelahel.
Dia de São Lupércio.
Dia do Arquiteto de Interiores.
Dia do Balconista.
Dia Nacional do Comércio.

1938 Orson Welles dramatiza o livro de H. G. Wells, a 'Guerra dos Mundos', em transmissão radiofônica, usando formato jornalístico e aterroriza a população, crendo ser verdadeira a invasão de ET's nos EUA.
2007 Nova resolução da ONU - Organização das Nações Unidas, pede pela 16ª vez aos EUA, o fim do embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, que já dura quatro décadas.
2008 Hotel Copacabana Palace no Rio de Janeiro é tombado pelo patrimônio.

1911 Nascimento: Francisco Clementino de San Tiago Dantas, jornalista, jurista, escritor e político, no Rio de Janeiro.
1960 Nascimento: Diego Armando Maradona, jogador de futebol argentino, tido como um dos maiores jogadores de todos os tempos.
Siga seu entusiasmo e o Universo abrirá portas onde antes só haviam paredes.
Joseph John Campbell
www.farmaciadepensamentos.com

Refletir...


“Siga seu entusiasmo e o Universo abrirá portas onde antes só haviam paredes.” (Joseph John Campbell)
www.bilibio.com.br

Perigo...


Continuar amiga do ex-namorado: bom ou ruim?
Geralmente, há dois motivos para se terminar um relacionamento: um é que a outra pessoa fez algo tão horrível que não é mais possível passar tempo juntos ou dividir o mesmo espaço com ela. Outro é que os elementos fundamentais das nossas vidas - personalidades, situações de convivência ou trabalho - se distanciaram da dinâmica que existia no início da relação. De toda forma, seja o término amargurado ou o consensual,  há sentimentos que permanecem, sejam eles raiva, ciúme, ou, na maioria dos casos, amor.

A partir do momento que um casal decide que é o fim do relacionamento, a atitude dos dois muda, e isso é quase automático, impossível de se evitar. A postura, o toque, os olhares: todo o modo de se relacionar (inclusive e principalmente o físico) ganha um distanciamento que se faz necessário, levando em conta que é o fim. Mas não é porque é necessário que é algo fácil de ser assimilado e aceito com naturalidade, por qualquer um do casal (muitas vezes, os dois).

Depois do fim, ao passar tempo com seu ex, mesmo em situações sem qualquer intimidade, é inevitável querer questionar os motivos do término, mesmo que tenham sido perfeitamente válidos. Esse tipo de dúvida é completamente humana e esperada. Afinal, pelas últimas semanas, meses ou até anos, quando se sentavam um ao lado do outro, davam as mãos; quando estavam sozinhos, se beijavam. Isso faz parte de toda relação e é inevitável. Há partes de nós que não revelamos a ninguém. Então, como ser a mesma pessoa de sempre e esquecer tudo isso?

A verdade é que você não pode. Esse tipo de processo só acontece depois de vocês terem passado um tempo sozinhos para reorganizar suas vidas sem o outro, quando vocês acham outras pessoas para tocar, beijar, confiar, até que você não sinta mais aquela sensação ao ouvir o nome ou ver o rosto do seu ex-namorado. Se já é difícil ver seu ex, provavelmente é ainda mais difícil, quase impossível, não vê-lo. Afinal,  essa pessoa já foi seu melhor amigo.

Nesse caso, como melhores amigos, você deve reconhecer, acima de tudo, o que faz a outra pessoa feliz. Você deve reconhecer também, caso realmente se importe com essa pessoa o tanto quanto acredita que ela se importe com você, que o tempo separados não é nada comparado ao que você tem a ganhar com ele. Você será capaz de entender que, apesar dos desafios que precisará enfrentar, a espera valerá a pena.

Mas, como somos todos humanos e, portanto, podemos (e geralmente vamos!) cometer erros, aqui vai uma listinha com dicas para ter uma convivência saudável com o ex, sem se descabelar ou ter eternas recaídas que não levarão a lugar algum.

Há gosto pra tudo...


“Casos de Família”, do SBT, trata pedofilia com naturalidade
O programa "Casos de Família", do SBT, normalmente apresenta assuntos polêmicos, alguns deles sendo tabu na sociedade. Mas, na segunda-feira (29), a edição da atração chamou a atenção por tratar de um caso de pedofilia como se fosse uma banalidade.
Uma das descrições dos participantes da edição do programa, disponível na página de internet do SBT, conta a história de um homem que mantém relações com uma menina desde quando ela tinha 11 anos. A legislação brasileira e a Organização Mundial de Saúde (OMS) consideram crime a relação sexual entre adultos e crianças, resultante em coito ou não.
Leia a descrição abaixo:
"Bahia tem 52 anos e Mislene, 21. Ela está casada com ele desde seus 11 anos. Ela conta que no começo ele vinha fazer certas 'brincadeirinhas' e ela deixava, então foi assim que tudo começou. 'Durante um tempo o Bahia bebia muito, então me tiraram de perto dele'. Bahia conta que já ficou com várias meninas mais novas, pois elas topavam fazer tudo por apenas 5 reais. Mas diz que depois disso, Mislene foi a única mulher que o colocou na linha, apesar dela ter idade para ser sua filha."
No palco, o assunto foi tratado com ares de banalidade, tendo sido dito, inclusive, que "o crime já teria sido prescrito", devido ao tempo em que o casal está junto. O SBT e a produção do programa não se pronunciaram oficialmente sobre a repercussão do assunto.
http://br.tv.yahoo.com/blogs/notas-tv/casos-fam%C3%ADlia-sbt-trata-pedofilia-com-naturalidade-115818645.html

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Só rindo...



Viva a sabedoria...


Ética e Cidadania
São incomensuráveis as transformações que ocorreram desde as primeiras experiências filosóficas e a instauração da democracia pelos antigos gregos, há 2500 anos, fruto da evidência da razão, que desmistificou os preconceitos míticos e a força das tiranias, mostrando aos cidadãos a origem do poder.
Este, imperial ou monárquico, fundava-se em heranças «divinas», sendo usurpado aos seus legítimos detentores, os cidadãos. Mas eis que a persistência do pensamento filosófico faz novas descobertas, tanto no campo científico, como na relação ética e na capacidade da cidadania de cada um.
Conhecem-se as invasões territoriais em nome da civilização, contacta-se novos mundos e novas vivências; ocorrem derrocadas de impérios e de monarquias; e os cidadãos conhecem outras realidades, que não somente aquelas que o mito e a religião transmitiam destes tempos ancestrais. Ocorre o Milagre Grego: a transformação económica e política - instaura-se a Democracia.
A Matemática e a Medicina conquistam o estatuto de ciência. A primeira com Euclides (primeira metade do séc. III a. C.), a segunda com Hipócrates (460-370 a. C.). As transformações econômico-sociais não pararam e as guerras são o vício da cegueira humana.
Já perto de nós, no tempo, emergem revoluções, movimentos assistémicos como o nazismo, o fascismo e o comunismo fazem o seu caminho; assiste-se as duas Grandes Guerras Mundiais. Ainda mais próximo, conhecemos, em directo, as Guerras do Golfo, o desmoronamento do Iraque, e a recente guerra entre Israel e o Líbano, etc. Ora, são todas estas ocorrências, negativas ou positivas, que não podem deixar de incomodar a consciência dos povos e de cada cidadão.
As transformações são imparáveis, novos interesses se instalam e a globalização, tão em voga, vai apagando as diferenças positivas que ainda existem entre os povos.
A nível político, a sede de poder é insaciável, não olhando a meios… ignorando todos os princípios da ética e da cidadania. Vive-se a moda dos grandes empórios empresariais, perde-se o sentido da medida. Tudo muda.
Falar hoje de ética e de cidadania é um imperativo de consciência, é um dever de todos nós. É ter presente o que ocorre neste mundo, cada vez mais globalizado e mais cruel, e tão distante da sua matriz: as pessoas.
Por tudo isto, cabe questionar: que credibilidade atribuir a quem nos promete mundos-e-fundos, por ocasião de eleições, uma vez que passadas estas, logo os seus actores esquecem quem lhe preparou o palco?
Cada vez mais os cidadãos se sentem desamparados e entregues à sua sorte e, não raro, ao desespero. Por isso, é necessário dizer, a quem se esquece frequentemente, que todos temos uma função a desempenhar, que toda a função, por mais humilde que seja, é necessária para o conjunto da vivência humana. Por exemplo, se uns são políticos e desempenham funções a este nível é porque outros têm a qualidade de eleitores e os elegem. Sem a qualidade de uns não existirá a qualidade dos outros. Se não houvesse a doença que falta nos faria o médico? Se o carro não nos avariasse, como sobreviria o mecânico? Se a energia eléctrica faltasse, como escreveria estas linhas no meu computador?
Vivemos num tempo em que tudo muda muito célere. As novas tecnologias são uma maravilha diabólica criada pelo homem. Mas tanto podem estar ao serviço do Bem como do Mal. Contudo, temos que acreditar em alguma coisa. Acreditemos no Homem. O ser humano não é mau por natureza. Às vezes é um pouco esquecido!
Pelas dúvidas expostas, pelos eventos referenciados, queiramos ou não, estamos todos convocados a fazer uso, quanto baste, da nossa cidadania, lembrando, sempre que necessário, aos responsáveis públicos mais esquecidos, que a ética e a moral não são coisas vãs, nem habilidades de intelectual, mas fazem parte, devem fazer parte efectiva da nossa relação com os outros. Sem a existência do Outro não existe a afirmação do Eu. (António Pinela, Reflexões, Agosto de 2006).

Curioso...


A origem da cachaça
A economia açucareira promoveu a invenção dessa bebida tipicamente brasileira.
No começo da colonização do Brasil, a partir de 1530, a produção açucareira apareceu como primeiro grande empreendimento de exploração. Afinal, os portugueses já dominavam o processo de plantio e processamento da cana – já realizado nas ilhas atlânticas – e ainda contavam com as condições climáticas que favoreciam a instalação de grandes unidades produtoras pelas regiões litorâneas no território.
Para que todo esse trabalho fosse realizado, os portugueses acabaram optando pelo uso da mão de obra escrava dos africanos. Entre outras razões, os colonizadores notavam que os escravos africanos eram adaptados ao trabalho compulsório, apresentavam maiores dificuldades para empreender fugas e geravam lucro à Coroa por conta dos impostos cobrados sobre o tráfico negreiro.
No processo de fabricação do açúcar, os escravos realizavam a colheita da cana e, após ser feito o esmagamento dos caules, cozinhavam o caldo em enormes tachos até se transformarem em melado. Nesse processo de cozimento, era fabricado um caldo mais grosso, chamado de cagaça, que era comumente servido junto com as sobras da cana para os animais.
Tal hábito fazia com que a cagaça fermentasse com a ação do tempo e do clima, produzindo um liquido fermentado de alto teor alcoólico. Desse modo, podemos muito bem acreditar que foram os animais de carga e pasto a experimentarem primeiro da nossa cachaça. Certo dia, muito provavelmente, um escravo fez a descoberta experimentando daquele líquido que se acumulava no coxo dos animais.
Outra hipótese conta que, certa vez, os escravos misturaram um melaço velho e fermentado com um melaço fabricado no dia seguinte. Nessa mistura, acabaram fazendo com que o álcool presente no melaço velho evaporasse e formasse gotículas no teto do engenho. Na medida em que o liquido pingava em suas cabeças e iam até a direção da boca, os escravos experimentavam a bebida que teria o nome de “pinga”.
Nessa mesma situação, a cachaça que pingava do teto atingia em cheio os ferimentos que os escravos tinham nas costas, por conta das punições físicas que sofriam. O ardor causado pelo contato dos ferimentos com a cachaça teria dado o nome de “aguardente” para esse mesmo derivado da cana de açúcar. Essa seria a explicação para o descobrimento dessa bebida tipicamente brasileira.
Inicialmente, a pinga aparecia descrita em alguns relatos do século XVI como uma espécie de “vinho de cana” somente consumida pelos escravos e nativos. Entretanto, na medida em que a popularização da bebida se dava, os colonizadores começaram a substituir as caras bebidas importadas da Europa pelo consumo da popular e acessível cachaça. Atualmente, essa bebida destilada é exportada para vários lugares do mundo.

Um imigrante Polaco está a fazer um exame de vista para obter a carta de condução em Nova Iorque.
O examinador mostra-lhe um cartão com as seguintes letras: C Z J W I N O S T A C Z
O examinador pergunta: – Você consegue ler isto?
- E o Polaco:
- Ler?!
- Eu conheço esse sujeito!

Devanear...


A Verdade Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias04-carlos-drummond.php

Pensamentos...


"Eu não deixo ninguém para trás. Algumas pessoas é que me perdem um pouco a cada dia, e nem percebem!" Anônimo

Segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Anjo do dia: Mahasiah.
Dia de São Narciso de Jerusalém.
Dia do Nhoque.
Dia Nacional de Combate à Psoríase.
Dia Nacional do Livro, Lei 5191/66.

1810 Abertura da Biblioteca Real, no Rio de Janeiro, por decreto do Príncipe Regente D. João, futura Biblioteca Nacional, provisoriamente numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março.
2006 Daniela Toledo do Prado, de 21 anos, é presa sob acusação de matar a filha Victoria, de 1 ano e 2 meses de overdose de cocaína, por erro absurdo em laudo pericial e campanha sensacionalista da imprensa, em Taubaté, SP.
1863 Fundação da Cruz Vermelha pelo filantropo suíço Henri Dunant.
1992 Papa João Paulo II reconhece que a condenação de Galileu foi injusta.

1930 Nascimento: Omara Portuondo, cantora cubana.
1971 Nascimento: Winona Laura Horowitz, a Winona Rider, atriz norte-americana.

Refletir...


“O segredo da existência não consiste somente em viver, mas em saber para que se vive.” (Fiódor Dostoiévski)
www.bilibio.com.br

Toda a verdade desvendada...


Nove segredos sexuais que os homens querem revelar
Convencemos alguns homens a se abrir e compartilhar algumas coisinhas que não contariam para uma mulher. O que eles disseram vai melhorar o sexo para os dois.

Segredo sexual: Homens gostam quando elas são atrevidas
John, 24 anos, de Los Angeles, diz que ele fica com tesão quando as garotas gostam de passar a mão. "Eu gosto quando ela puxa o meu cabelo!", admite. Quando você puxa o cabelo, o homem sente que você realmente o deseja. Não precisa fingir, mas se ficar com vontade, vá em frente: Passe os dedos no cabelo dele e dê um puxão.

Segredo sexual: Sim, seu parceiro quer fazer sexo anal
"A maioria dos caras quer fazer sexo anal," admite Alex, 21 anos, de Chicago. "E se eles não pedem é porque nunca fizeram. Provavelmente eles querem experimentar". Então se você também está interessada, mas seu namorado ainda não tocou no assunto, fique à vontade para introduzi-lo. Provavelmente ele vai lhe agradecer.

Segredo sexual: Eles realmente se perguntam se é pequeno demais
A preocupação com o pênis desaparece quando ele começar a ser usado com frequência, mas nem sempre é assim, diz Dan, 20 anos, de Kansas City, Missouri. "Para um cara, a única coisa tão boa quanto massagear seu pênis é massagear seu ego. Diga que ele é “muito bom”, ou que ele é “fantástico” ou “o melhor de todos”. Seja o pênis dele grande ou pequeno, diga sempre que é o maior que você já viu”.

Segredo sexual: Os homens adoram quando você ama o seu corpo
Bryan, 32 anos, de Hoboken, Nova Jersey, suspeita que uma ex-namorada nunca tirava o sutiã não porque era bonito e delicado, mas porque ela não gostava dos seus seios. "Isso deixava as coisas menos divertidas," ele diz. "Parecia que, além de insegura, ela também não ficava confortável comigo". Na hora H, a última coisa em que ele vai reparar são os defeitos do seu corpo – então os ignore. Eles também ignoram!

Segredo sexual: Ele quer ficar bonito para você
Pode parecer que quando o homem vai se arrumar para um encontro romântico ou sexual, basta tomar um banho e, se você tiver sorte, passar um bom desodorante. Mas fique sabendo que eles se cuidam e adoram quando você repara. "Que as garotas adoram elogios todo mundo já sabe, mas os caras também gostam," diz Brian, 21 anos, de Boulder, Colorado. "Um 'você está bonito hoje' ou 'adoro a sua camiseta' pode abrir caminhos e deixar a gente ainda mais no clima."

Segredo sexual: O confortável pode ser sexy
Lingerie é sexy, claro, mas acredite ou não, até sua peça íntima mais confortável pode ser o suficiente para deixá-los interessados. John, 34 anos, de Chicago, diz que ele adora ver sua esposa andando pelo quarto numa calcinha bege enorme. "Uma calcinha de algodão e uma camiseta é tão sexy quanto lingerie, só é mais simples," ele diz.

Segredo sexual: Eles adoram quando você envia uma foto de surpresa – mesmo que esteja vestida
"Somos uma geração de auto-retratos," diz Matt, 24 anos, de Minneapolis. "Não tenha medo de enviar uma fotografia sem motivo. Mesmo que o seu cabelo não esteja fenomenal."

Segredo sexual: Ele precisa ter certeza de que você o deseja
Caso você ainda não tenha percebido, fica a dica: eles também podem ser sensíveis e inseguros em relação ao sexo. "Quando o seu namorado fica tentando adivinhar do que você gosta, e você não dá a nem uma pista de que você quer e gosta também, ele fica arrasado," diz Chris, 20 anos, de Memphis, Tennessee. "Os caras querem ter certeza de que você fica excitada com eles." Então se você não está a fim, esclareça pra ele que não é algo pessoal.

Segredo sexual: O que os homens mais querem na cama é confiança
Josh, 20 anos, de Parker, Colorado, diz que ser tímido ou envergonhado na cama não faz sentido: "Os dois estão lá para se divertir! Faça barulho, divirta-se e relaxe, e se quiser fazer algo diferente, fale. Os caras sempre estão dispostos para experimentar algo novo. Se você pode expressar sua opinião, por que não debaixo do lençol?". Faz sentido!
http://br.mulher.yahoo.com/nove-segredos-sexuais-homens-querem-revelar.html

Valorizar o que se tem..


"Vivo cada dia como se fosse o último", diz Carol, 20, com hipertensão pulmonar
Portadoras da doença rara e grave contam em entrevista as limitações impostas pela HAP
Aos 20 anos, Carol toma seis remédios por dia. Ela precisaria do transplante de coração e pulmão
Quando sonha à noite, Ana Caroline Sousa, 20 anos, corre feliz até o infinito em um campo aberto, verde e bonito. Na vida real, com hipertensão arterial pulmonar grave há quatro anos, Carol precisa fazer uso de oxigênio muitas vezes já ao acordar.
Ela toma diariamente seis remédios para controlar a hipertensão arterial pulmonar : dois deles são específicos para a HAP (Sildenafil e Iloprost), os demais para coração e pressão. Carol chegou a passar 23 dias internada. Mesmo com liminar da Justiça, esperou quase um ano para receber o remédio receitado, Iloprost, no fim de 2009 (que custaria, diz, R$ 34 mil mensais à época). Segundo Isabel de Sousa, sua mãe, essa demora piorou o estado da filha. 
"Olha, não fácil ver sua única filha com uma doença tão grave, e o poder público brincar com a vida dela. Hoje o caso dela se complicou, devido a pressão do pulmão, o coração está muito prejudicado. Carol precisaria de transplante ao mesmo tempo de coração e pulmão", disse.
Aos 43 anos, Rosana Amaral descobriu há dez ter HAP e se trata no Incor (Instituto do Coração), onde já passou por dois protocolos de pesquisa de medicamento que não foi aprovado pela Anvisa. "Batalhei junto aos médicos para conseguir me tratar com o bosentana e mais tarde, foi necessário inserir mais um medicamento, sidenafil, o qual estou na dose mais alta desde 2010."
Quando constatou que a doença estava progredindo, os médicos disseram que se talvez fosse a hora de começar a se pensar em transplante. Após um ano e quatro meses de exames, entrou em dezembro na fila, cuja espera média é de 18 meses. "Foi uma decisão muito difícil, mas tenho o apoio de meu marido e filhos, e acreditamos no sucesso do transplante e na cura da HAP."
Até outubro, a doença esteve sob controle, mas na última consulta, alguns exames mostraram que está perdendo a capacidade pulmonar. "Os médicos incluíram o Iloprost, medicamento só fornecido mediante processo judicial. Estou no aguardo da decisão do juiz. O problema é que a secretaria da Saúde tem 60 dias para fornecer o medicamento após a decisão... Como pode um órgão do governo demorar tanto a fornecer um medicamento que é para salvar e dar qualidade de vida a um ser humano?"
Moradora da Região Metropolitana de São Paulo, Cris Pataquini é portadora de HAP há 1 ano e meio e teve de parar de trabalhar por conta da doença. O que mais a incomoda é não poder pegar o filho no colo e lhe dar banho. Tudo a cansa. 
O iG entrevistou, por telefone ou email, as três portadoras de HAP, que relatam abaixo as dificuldades que a doença impõe.
iG: Que tipo de dificuldades e limitações vocês têm por conta da doença?
Cris Pataquini, em família.
Ana Caroline: Bem, o cansaço é muito, eu tenho limitações. O clima me afeta bastante. Se está calor, fico muito cansada. Se está frio, fico cansada. Praticamente não saio de casa e minha vida social é limitada. Meu dia a dia é todo em casa, com meus familiares, assistindo a TV ou na internet, jogando jogos de tabuleiro com minha família. No meu estado avançado, evito sair de casa. Atividades físicas que requerem esforço não posso fazer. Ultimamente, tenho feito fisioterapia respiratória, o que tem me ajudado bastante.
Rosana:  Hoje sou aposentada por invalidez, por não conseguir mais trabalhar em horário normal. Não saio de casa sem meu carro, pois é muito difícil caminhar; pegar ônibus é impossível. Além da falta de ar, é impossível fazer força, abaixar ou subir escada. Tento levar uma vida normal, me adaptei aos limites da doença e faço de tudo um pouco. Em casa, tenho uma pessoa que me ajuda duas vezes na semana, nos outro dias tenho ajuda de meu marido e de meus dois filhos. Não consigo fazer os deveres domestico, mas o jantar é por minha conta... (risos). Apesar de aposentada, presto serviço na minha antiga empresa. Como é um escritório e faço no computador, consigo cumprir uma carga horária de 5 horas/dia. Há dois meses iniciei na reabilitação pulmonar, então faço atividades leves, supervisionada por fisioterapeuta, três vezes na semana. Gosto de estar com minha família, passear no final de semana, ou então nos reunimos com amigos/familiares em casa, mesmo que isso me custe o dia seguinte, pois qualquer coisa fora do meu ritmo, leva um bom tempo de descanso para recuperar.
Cris: Tenho de fazer repouso e precisei parar minhas atividades profissionais. Eu tinha tido uma boa melhora no meu quadro em março e de lá para cá uma piora gradativa, por isso parei tudo que vinha fazendo. Não consigo limpar a casa e tenho limitações, como não poder dirigir sozinha para lugares mais longes da minha casa. Não posso pegar meu bebê no colo nem dar os cuidados normais que uma criança de 1 ano e meio demanda, tipo banho, colocar e tirar do berço. O banho consigo tomar sozinha, mas saio bem cansada, com falta de ar e tenho que sentar uns 5 minutos até recuperar o fôlego. Buscar as crianças na escola é muito difícil – apesar de ser na frente da minha casa, é uma pequena subida, que para mim funciona como uma ladeira... Chego à escola com falta de ar (mesmo fazendo pausas no caminho). E na volta pra casa, para subir os oito degraus da minha casa, é bem sacrificante também.
Carol (D) lamenta que muitas pessoas tenham se afastado após a doença
iG: O que mais de incomoda e frustra na doença?
Ana Caroline: O que mais me frustra é ter tido de largar a faculdade. Cursava Biomedicina e adorava o que fazia, e ficar em casa me deixa entediada.  Fiz uma cirurgia e passei a ter acite (acúmulo de líquido na barriga). Quando está cheio, não respiro direito. Sem falar, quando saio na rua me perguntam: 'Está grávida? De quantos meses? Me incomoda muito.
Rosana: A falta de ar, o cansaço, isso é o que mais incomoda... É duro você ter uma cabeça ativa, querendo fazer mil coisas e seu corpo não responder na mesma proporção.
Cris: (Risos) Atualmente praticamente não faço nada, porque não aguento.
iG: O que ocasionou a doença?
Ana Caroline: Não se sabe ao certo, por isso ela é definida nos protocolos como HAP primária. Mas suspeita-se que foi um trombo que tive no braço e foi para o pulmão.
Rosana: Descobri a HAP com 33 anos, ou seja, 10 anos atrás... Após um ano de investigação, os médicos chegaram à seguinte conclusão; ela é idiopática, não sabem a causa, pode ser genética, mas infelizmente não temos acesso aos exames que comprovam isso.
Cris: No meu caso, ela é idiopática, ou seja, sem causa definida.
iG: Você já precisou usar oxigênio?
Ana Caroline: Uso para dormir todos os dias. Quando estou muito cansada também, uso pela manhã.
Rosana: Não uso de oxigênio, pois minha saturação é muito boa.
Cris: Sim, ano passado usei por 24h, durante alguns meses. Aí consegui "fazer o desmame", mas só durante o dia. Ainda uso para dormir todas as noites. O legal é que consegui o benefício da prefeitura daqui de Ribeirão Pires, onde moro.
Rosana conta com a ajuda dos filhos.
iG: Qual é o seu sonho?
Ana Caroline: Vencer a hipertensão arterial pulmonar e voltar aos estudos.
Rosana: Meu sonho é a cura... Amo a vida, quero ver meus filhos realizados, felizes... Poder voltar a correr, andar de bicicleta, caminhar à beira-mar, andar sem me cansar, chegar ao final do dia com uma canseira prazerosa, sem falta de ar, sem tontura...
Cris: Poder voltar a fazer as atividades normais do dia a dia.
iG: Quais foram os maiores problemas e frustrações que vocês enfrentaram com a HAP?
Ana Caroline: Minhas maiores frustrações foram os estudos e a decepção que tive com as pessoas. É dificil se ver com uma doença crônica e ser ''abandonada'' por praticamente todos que você considerava como amigos.
iG: A HAP é uma doença que mexe muito com o psicológico e a auto-estima das pessoas. Como vocês lidam com isso?
Ana Caroline: Procuro não pensar na doença e vivo cada dia intensamente, como se fosse o último. Se formos focar no problema, ele parecerá bem maior do que realmente é. Tenho bastante fé em Deus e sei que tudo isso que estou passando deve ter um propósito. Tudo tem seu lado bom, pode acreditar. Nesse caso, foi a aproximação da família.
Rosana: Sou uma pessoa muito positiva, alegre e tenho fé, já enfrentei muitas situações delicadas, mas tudo com muita fé. Busco a cura para a HAP, enfrento o transplante ou qualquer medicação, e que meu gesto abra portas para todos, para uma vida normal.

Mais uma etapa superada...