Arranca rabo
O “arranca-rabo” tem origens ligadas a uma antiga tradição
militar dos egípcios.
Muitas pessoas hoje dizem que a vida é uma luta diária pela
sobrevivência. Além de enfrentar nossos próprios limites, ainda temos que
encarar a ameaça imposta por terceiros. Seja no trabalho, na fila do banco, no
trânsito ou no caixa do supermercado, é comum sermos afortunados por algum
contratempo ou alguém que nos queira prejudicar. Vez ou outra, não suportando o
tamanho da injúria, o bom senso acaba ficando de lado. E, se necessário,
aprontamos um belo “arranca rabo”.
Todo mundo sabe que o tal "arranca rabo" é sinônimo de escândalo, briga e confusão. Entretanto, tão irracional quanto um acesso de fúria, a expressão em si não parece ter uma ligação lógica com os ataques de nervos ou rixas do cotidiano. Sendo esse mais um mistério de nossa peculiar língua, temos que voltar a tempos muito remotos para enfim descobrirmos quando o arranca-rabo começou.
Como em outros casos, essa expressão idiomática foi trazida pelos colonizadores que aportaram em terras brasileiras. Entretanto, os nossos irmãos lusitanos herdaram o termo por conta de uma antiga tradição criada pela civilização egípcia. Durante suas conquistas militares, os guerreiros egípcios tinham o costume de arrancar a cauda dos cavalos inimigos. Por meio desse gesto, eram prestigiados ao atestar o número de oponentes que venceram no campo de batalha.
No decorrer dos séculos, esse hábito se transformou em uma espécie de tradição militar presente em diferentes culturas da Europa, incluindo a lusitana. No Brasil, o costume de arrancar o rabo foi registrado entre os cangaceiros nordestinos. Toda vez que invadiam a propriedade de um fazendeiro, essas peculiares figuras da República Velha arrancavam o rabo de alguns animais da propriedade. Nesse caso, a ação funcionava como um tipo de humilhação pública simbolizada pelas reses que perderam a cauda.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/arranca-rabo.htmTodo mundo sabe que o tal "arranca rabo" é sinônimo de escândalo, briga e confusão. Entretanto, tão irracional quanto um acesso de fúria, a expressão em si não parece ter uma ligação lógica com os ataques de nervos ou rixas do cotidiano. Sendo esse mais um mistério de nossa peculiar língua, temos que voltar a tempos muito remotos para enfim descobrirmos quando o arranca-rabo começou.
Como em outros casos, essa expressão idiomática foi trazida pelos colonizadores que aportaram em terras brasileiras. Entretanto, os nossos irmãos lusitanos herdaram o termo por conta de uma antiga tradição criada pela civilização egípcia. Durante suas conquistas militares, os guerreiros egípcios tinham o costume de arrancar a cauda dos cavalos inimigos. Por meio desse gesto, eram prestigiados ao atestar o número de oponentes que venceram no campo de batalha.
No decorrer dos séculos, esse hábito se transformou em uma espécie de tradição militar presente em diferentes culturas da Europa, incluindo a lusitana. No Brasil, o costume de arrancar o rabo foi registrado entre os cangaceiros nordestinos. Toda vez que invadiam a propriedade de um fazendeiro, essas peculiares figuras da República Velha arrancavam o rabo de alguns animais da propriedade. Nesse caso, a ação funcionava como um tipo de humilhação pública simbolizada pelas reses que perderam a cauda.
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