Quais destes seis tipos de puxa sacos habitam o trabalho?
De queridinho a Papai Noel, confira
quais são os comportamentos bajuladores mais frequentes nas empresas
São Paulo – Os puxa-sacos incríveis e
onde habitam? Não, eles nada têm de incríveis. São bem reais e habitam empresas
mundo afora. Seu tipo é adorado pelo cinema e marca presença em séries como a
inglesa The Office e sua versão estadunidense, na pele de Gareth Keenan e
Dwight Schrute, respectivamente.
Inadequação é a palavra-chave para
definir o seu comportamento. Considerados chatos e não confiáveis pelos colegas
seu destino é um só caso não sejam a maioria na empresa. “Acabam sendo isolados
e maltratados pelo restante da equipe”, diz Lucas Oggiam, gerente da Page
Personnel.
O isolamento é um sinal a ser levado
em consideração por aqueles que desconfiam ter famigerada pecha. “No Brasil,
dificilmente um colega vai falar que a pessoa está sendo considerada
puxa-saco”, diz Oggiam.
Por isso, a importância da leitura do
ambiente de trabalho, ação fundamental também para não ser mal interpretado. É
que a regra geral para não ser um puxa-saco não é lá muito objetiva: bom senso.
Isso porque não é possível
estabelecer um limite com tantas diferenças entre as dinâmicas de comunicação e
relacionamento dentro das empresas, diz o especialista. Mas sua recomendação
vale para todo mundo: agir com respeito e ter postura corporativa. “Antes de
tentar chamar a atenção, observe como as pessoas se comportam naquele
ambiente”, indica.
A seguir, confira os seus tipos mais
comuns de funcionário puxa-saco classificados de acordo com seus comportamentos
mais irritantes:
1. O queridinho
O lema é agradar e chamar a atenção
por isso. É o tipo mais perigoso e nocivo de puxa-saco, na opinião do gerente
da Page Personnel. “Esse cara é um problema, coloca uns contra os outros”, diz.
Apontar o dedo para a falha dos outros é sua marca e costuma fazer isso na
frente do chefe. No fundo seu objetivo é provar que tem senso de dono do
negócio, que é responsável e que tem habilidade de liderança. Quando ardiloso e
bem articulado não é pego e pode até alavancar a carreira, ainda que de forma
irregular.
2. O papagaio
Já se pegou repetindo as mesmas
frases do chefe? O puxa saco papagaio faz isso. De chavões a comentários
genéricos, propaga tudo que o gestor diz. É um imitador por excelência, emula
comportamentos e frequenta os mesmos lugares. Também adora compartilhar as
citações de palestrantes famosos.
3. O hiperatarefado
À primeira vista é o que mais
trabalha da equipe. Está sempre falando sobre seus mil projetos, relatórios e
apresentações. Em resumo: hipervaloriza seu expediente. Olhando de perto, está
ocupado só na hora de ajudar os outros. Para o chefe se mostra disposto e
motivado para começar novos trabalhos.
4. O sabe-tudo
De assuntos menores à tomada de
decisão, eles sempre têm a verdade em sua boca. No entanto, seu conhecimento
não é profundo e sua atitude é arrogante. São comuns entre profissionais da geração
Y, segundo Lucas Oggiam.
5. O cérebro blindado
Esse sim é um expert. O problema é
que não compartilha conhecimento com a equipe com medo de que outros tenham
mais oportunidades do que ele. Por isso reserva sua sabedoria e experiência
para impressionar os chefes.
6. O Papai Noel
Dá as caras no fim do ano. Travestido
de generoso e preocupado, compra lembrancinhas e lanchinhos para ganhar o
coração do seu gestor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário