sábado, 29 de junho de 2013
Refletir...
“Se
parares cada vez que ouvires o latir de um cão, nunca chegarás ao fim do
caminho.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
Dicas
ortográficas
Dicas ortográficas são sempre
bem-vindas a todo usuário que deseja aprimorar seus conhecimentos acerca dos
fatos que norteiam a língua.
Dicas ortográficas são recursos dos
quais todo usuário deve usufruir
Dicas ortográficas são indispensáveis
recursos dos quais todo usuário deve usufruir no intento de aprimorar sua
competência linguística. Além do primoroso hábito da leitura e da indispensável
prática da escrita, a consulta ao dicionário, a familiaridade com a gramática e
o contato com alguns “manuais” que retratam acerca dos fatos que norteiam a língua,
ainda dispomos de algumas dicas rápidas e indispensáveis.
Nesse sentido, o artigo que ora se
evidencia tem por finalidade apontar alguns casos que ilustram tal situação e,
sobretudo, deixar você, prezado (a) usuário (a), a par das características que
os norteiam, com vistas a fazer uso deles sempre que conveniente for. Dessa
forma, analisemos alguns:
* Qual a forma correta: brócolo,
brócoli, brócolos ou brócolis?
As formas corretas se definem por
brócolis ou brócolos, haja vista que semelhantemente a óculos, afirma-se tratar
de um substantivo utilizado apenas no plural.
* Qual o certo: horário de pique ou
horário de pico?
As duas formas são consideradas
corretas. De acordo com o dicionário Aurélio, pique (do inglês peak), possui
três significados distintos:
1 – o auge; 2 – disposição,
entusiasmo; 3 – agitação. Dessa forma, tem-se que o substantivo pico (o qual
deriva do verbo picar) representa o cume agudo da montanha, mas também
representa o sinônimo de pique, relativo às acepções semânticas “1” e “3”.
* Quais diferenças demarcam “hindu”,
“hinduísta” e “indiano”?
Analisados de forma particular, temos
que indiano se refere ao adjetivo pátrio correspondente a quem nasceu na Índia,
assim como alagoano, goiano, entre outros. Hinduísta diz respeito à pessoa seguidora
do hinduísmo, religião predominante na Índia. Tal atribuição nos remete a
tantas outras existentes, como por exemplo, o budista, pessoa seguidora do
budismo, o taoísta, referente ao taoísmo, entre outras. Mas, afinal, e o hindu? Ele, por sua
vez, tanto pode ser o hinduísta como o indiano.
* História e estória
“História” se refere a acontecimentos
reais, baseados em documentos ou testemunhos. Enquanto que “estória” diz
respeito a narrativas imaginárias, contos, lendas, fábulas, entre outras.
Contudo, apesar de tais diferenças,
percebe-se que a forma com a qual comumente nos deparamos é “história”,
relativa aos dois casos. Portanto, nada que desabone o uso desta com o sentido
de contos, lendas.
* Bem-vinda e Benvinda
Certamente que a dona Benvinda será
sempre bem-vinda. Sabe por quê? Ora, porque “bem-vinda”, expressão
grafada sempre com hífen, mesmo depois da nova reforma ortográfica, é uma
palavra formada por justaposição, cujo sentido se atém a “bem acolhido (a)”.
Já “Benvinda ou Benvindo”, além de
representar um substantivo próprio, é também uma palavra formada por
aglutinação.
* A sujeira imprégna ou impreguína?*
*(a existência do acento se deve
somente para uma melhor identificação da tonicidade)
Um aspecto a que devemos nos ater é que
o “g”, presente na palavra em questão, é mudo (sem som fonético). Assim sendo,
em decorrência desse notável aspecto, a forma correta de pronunciá-la é
imprégna*.
HIstória...
Período
Arcaico e a pólis na Grécia
Acrópole ateniense onde se localiza o
templo Parthenon. Pela foto é possível perceber a acrópole como a área mais
elevada da pólis
O Período Arcaico da história da
civilização grega, ocorrido entre os séculos VIII e VI a.C., foi caracterizado
principalmente pelo fim da comunidade gentílica, que se formou no Período
Homérico, e pelo fortalecimento da organização dos membros da sociedade em
torno das pólis, as cidades-Estado, comandadas por uma aristocracia
proprietária de terras.
A formação da aristocracia (a classe
social proprietária de terras) ocorreu em razão do fim das comunidades
gentílicas (formadas a partir dos gens, pequenos grupos familiares), comandadas
por um páter, um homem que dominava os grupos familiares, pois os parentes mais
próximos, os eupátridas, passaram a dispor das melhores terras da comunidade.
Aliado a esse processo de formação de um grupo social superior, com a
aristocracia dominando e explorando o trabalho das demais pessoas da sociedade,
houve a consolidação da propriedade privada das terras e dos instrumentos de
trabalho, criando uma situação diferente do período anterior, quando havia a
propriedade coletiva.
A economia agrícola foi se
desenvolvendo no sentido de deixar de ser uma economia doméstica, limitada a pequenos
espaços. Neste caso, entende-se economia doméstica como a produção de
subsistência das famílias, sem que tenha importância a troca de produtos entre
comunidades diferentes.
Passaram a desenvolver uma economia de trocas de
produtos entre as diversas cidades-Estado, criando mercados para além dos
limites das comunidades.
Isto resultou na consolidação das
cidades-Estado como forma de organização política, econômica e social da
sociedade grega. A pólis (cidade, em grego) era uma organização social politicamente
independente.
Era uma organização social por estabelecer formas de convivência
das pessoas que habitavam a pólis e politicamente independente por contar com
um governo próprio e com leis que diziam respeito apenas à pólis, formando
assim um Estado independente. Em razão disso, a pólis grega era também
conhecida como cidade-Estado.
Os habitantes da pólis que tinham direitos
políticos eram chamados de cidadãos. Os habitantes de outras cidades-Estado,
apesar de serem gregos e falarem a mesma língua, eram considerados estrangeiros
caso estivessem em uma pólis diferente da que havia nascido.
A área urbana da pólis era também
conhecida como núcleo urbano. O núcleo urbano se localizava no centro da pólis
e era a sua principal área, havendo ainda uma região em volta da pólis, a área
rural, que era constituída por vilas e os campos agrícolas e de pastoreio. No
núcleo urbano havia ainda a acrópole, a ágora e a asty.
A acrópole era a parte mais elevada da
cidade, funcionando como fortificação de defesa e também era um local de
templos religiosos e edificações da administração política.
A discussão política da comunidade era
realizada na ágora, havendo ainda edifícios públicos neste local. Geralmente
próximo à ágora, havia o mercado, a asty, onde eram comercializados os produtos
produzidos na pólis e outros que viam do exterior.
Havia ainda uma produção
manufatureira, cujas mercadorias eram feitas por um artesão com suas próprias
mãos e ferramentas, que se desenvolvia nas pólis. Ao mesmo tempo ocorreu a
volta da utilização da escrita. Entretanto, esta escrita que voltou a ser
utilizada se baseava no alfabeto fenício, que aos poucos foi sendo adaptado
pelos gregos, de acordo com as mudanças ocorridas na linguagem.
No início do Período Arcaico, as pólis
eram governadas por monarquias¹. Mas o desenvolvimento econômico e social das
elites aristocráticas levou a uma série de descontentamentos e lutas que
resultaram na formação da oligarquia (em grego, governo de poucos). Estes
poucos eram os aristocratas que passaram a enriquecer, sendo, a partir daí, a
riqueza o critério para se exercer o poder, e não mais a tradição que
sustentava a monarquia.
No Período Arcaico, a Grécia teve mais
de cem cidades-Estado autônomas e independentes, sendo que as mais conhecidas
foram Esparta e Atenas.
Arte...
A
HISTÓRIA DA CANÇÃO YESTERDAY
Numa manhã de 1965, na residência da
família de sua namorada Jane Asher, na 57 Wimpole Street (ver mapa abaixo),
Paul acordou em seu quarto situado no último andar da casa com uma melodia na
cabeça. Ele foi até um piano que havia perto da cama e começou a tocar. “Estava
tudo lá”, conta. “Ela veio completa. Eu não conseguia acreditar”.
Mesmo sem a letra, Paul estava
preocupado que a música já existisse e que tivesse sido plagiada
inconscientemente, tornando-se apenas a memória de uma melodia ouvida ao invés
de um arroubo de inspiração. “Por cerca de um mês fui atrás das pessoas no
mercado musical e perguntei se já tinham ouvido a música antes”, ele conta.
“Acabou sendo como entregar algo à polícia.
Achei que se ninguém desse falta em
algumas semanas eu poderia ficar com ela”. Então Paul criou o título provisório
“Scrambled Eggs” e começou a cantar “Scrambled eggs, oh you’ve got such lovely
legs”, só para sentir como seria o vocal. “Estávamos filmando Help! em estúdio
havia quatro semanas”, relembra Dick Lester. “Por algum tempo havia um piano em
um dos palcos, e eles ficava tocando ‘Scrambled Eggs’ o tempo todo.
Chegou ao
ponto em que falei: ‘Se você tocar essa maldita música mais um pouco, vou
mandar tirar o piano. Ou você termina, ou desiste’”. Em 2010, Paul McCartney
tocou a primeira versão da canção com o apresentador e comediante Jimmy Fallon.
A música foi concebida no começo de
1965, mas foi só em junho daquele ano, quando tirou duas semanas de férias com
Jane Asher em Portugal, na casa de verão do guitarrista do Shadows, Bruce
Welch, que completou a letra. Enquanto ia de carro do aeroporto de Lisboa para
Albufeira, Paul escreveu a letra de “Yesterday”.
Segundo Paul, “sempre detestei
perder tempo e a viagem era muito longa”. Ao chegar à casa de Welch, McCartney
pediu um violão emprestado com urgência. “Eu estava fazendo as malas para ir
embora quando Paul perguntou se eu tinha um violão”, conta Welch. Bruce pegou
seu Martin 0018, de 1959, e Paul dedilhou pela primeira vez, com o violão
virado ao contrário por ser canhoto, a versão final de “Yesterday”, que havia
terminado durante a viagem.
Apenas dois dias depois de voltar de
Portugal, Paul gravou a música em Abbey Road, que surpreendeu aos fãs por
trazer um quarteto de cordas e por McCartney ser o único Beatle na gravação.
Apesar de John afirmar que não gostaria de ter sido o autor dela, ele admitiu
que era uma “bela” música com uma “boa” letra, mas achava que a letra não era
bem resolvida. “Yesterday” se tornou um
clássico do pop rapidamente e foi regravada por inúmeros artistas, de Frank
Sinatra a Marianne Faithfull.
Em julho de 2003, o escritor de Liverpool,
Spencer Leigh, fez a descoberta de que havia semelhanças entre “Yesterday” e
“Answer Me”, de Nat King Cole (1953) tanto na melodia quanto na letra. A música
de Cole contém até mesmo os versos “yesterday I believed that love was here to
stay/ Won’t you tell me that I’ve gone astray?”. Quando a notícia chegou ao
escritório de Paul, a resposta foi que as músicas eram tão parecidas quanto
“Get Back” e “God Save The Queen”.
Iris Caldwell recorda um incidente
interessante relacionado à música. Ela terminou o namoro com Paul em março de
1963 depois de uma discussão boba sobre os cachorros dela (Paul não se
interessava tanto por cães na época) e, quando ele ligou para Iris mais tarde,
a mãe dela disse que a filha não queria falar com Paul porque ele não tinha
sentimentos.
Dois anos e meio depois, no dia 1 de
agosto de 1965, um domingo, Paul tocaria “Yesterday” no Blackpool Night Out, um
programa ao vivo de televisão. Durante a semana, ele ligou para a Sra. Caldwell
e disse: “Lembra que você disse que eu não tinha sentimentos? Assista à
televisão domingo e me diga se isso é verdade”.
Entendendo...
O
desenvolvimentismo foi suficiente para o Brasil no século XX?
A criação de um parque industrial
nacional no século XX visava, além do desenvolvimento tecnológico do Brasil, a
criação de empregos como combate aos problemas sociais.
O Estado a partir da Era vargas criou
condições para atração de capital estrangeiro.
A importação de tecnologia estrangeira
para a produção interna de produtos nacionais, viabilizada pela política de
substituição de importações, promoveu, até certo ponto, a modernização e a
constituição de um parque industrial nacional entre as décadas de 1930 e 1970.
Em outras palavras, o Estado (principalmente a partir da Era Vargas) criou
condições para atração de capital estrangeiro, promovendo o desenvolvimento
tecnológico do país e criando uma indústria de base (responsável pela produção
de insumos de primeira ordem como aço, combustível).
Acreditava-se ser esta
política um sinônimo de desenvolvimento também no âmbito social. A simples geração
de emprego na esteira da industrialização era compreendida como a principal
arma contra os problemas sociais.
No entanto, os altos índices de
concentração de renda e da má distribuição persistentes até os dias de
hoje, são indicadores de que este caminho que se tentou traçar ao longo do
século XX não foi bem-sucedido. Até o início dos anos 2000, nem mesmo os
projetos de desenvolvimento dos militares em plena ditadura entre as décadas de
60 e 70 foram suficientes.
O cerne da questão está, basicamente, no fato de que
esta tecnologia importada para alavancar a produção nacional não foi compatível
com a demanda das necessidades internas do país, isto é, havia uma
desproporcionalidade entre as condições sócio-econômicas nacionais e o tipo de
bens produzidos pelas grandes multinacionais. Em outras palavras, o baixo poder
de compra dos brasileiros não era suficiente para demandar uma produção.
Reproduzia-se uma tecnologia que era
condizente com os padrões de consumo europeus ou norte-americanos, economias
estas que desde sempre se diferenciaram em muito dos quadros sociais
latino-americanos.
O consumo desta demanda de “novas tecnologias” restringiu-se
às camadas mais abastadas, o que representou o malogro da tentativa de promoção
do desenvolvimento sócio-econômico do país pela modernização dos parques
industriais. Logo, apreende-se que tanto a atração de capitais como de
tecnologia estrangeira não são sinônimos de desenvolvimento socioeconômico,
pois este só é alcançado quando a produção tecnológica nacional é compatível
com a demanda social do país, demanda esta que é dada não de forma imediatista,
mas configurada ao longo do processo histórico de formação da sociedade.
O curioso é notar que, paralelamente a
esta questão de como fazer o Brasil se tornar um país de economia sólida e
pujante, sempre esteve o problema da educação. Exaustivamente, chama-se a
atenção para a promoção da formação educacional em todos os seus níveis,
principalmente o superior, dada sua relação direta com a produtividade.
Atualmente, no Brasil, fala-se em ampliar a fabricação de produtos que requerem
alta tecnologia como os chamados tablets, mas a defasagem de profissionais
engenheiros e técnicos é um obstáculo a ser enfrentado.
Contudo, embora o Brasil ainda tenha
diversos problemas estruturais tanto no sentido social como econômico, devemos
fazer justiça com a diminuição da desigualdade social ocorrida nas últimas
décadas, haja vista a inclusão de milhares de brasileiros na chamada classe
média. Ao que tudo indica, isso seria resultado não apenas do crescimento
econômico e da produção em termos absolutos, mas também da promoção de política
sociais nesses últimos anos. Porém, além da transferência de renda por meio
desses programas, sabemos da importância do investimento em educação na
formação do jovem e na capacitação do trabalhador.
Assim, atacar o problema da defasagem
educacional no país não se trata de tentar acabar apenas com um sintoma da exclusão
e da pobreza, mas com o processo gerador e perpetuador da exclusão. Logo, a
fragilidade do argumento daqueles que erguiam a bandeira do desenvolvimentismo
como forma de acabar com a desigualdade (defendendo a velha máxima de que seria
preciso “fazer o bolo crescer para depois dividir as fatias”) estava no fato de
que concentravam seus esforços apenas no enfoque econômico da questão,
relegando a outro plano os investimentos e as reformas necessárias na área
social de responsabilidade do Estado.
Piada...
Um casal esta na cama, prestes a
dormir. O marido começa a acariciar a mulher. Ela volta para ele e diz: - Sinto
muito, querido, mas amanhã eu tenho uma consulta no ginecologista e quero estar
limpinha. O marido, rejeitado, vira para o lado. Alguns minutos depois ele vira
de novo e volta a acariciar a mulher, dizendo: - Você tem consulta no dentista
também?
http://www.piadasnet.com/piada286casais.htm
Curioso...
Quem
inventou a chapinha de cabelos?
A chapinha é um instrumento utilizado
para modelar os cabelos alterando sua estrutura através do calor. Existem
chapinhas feitas para alisar e enrolar as mechas. Antigamente, as mulheres utilizavam
ferros de passar roupas para acabar com o aspecto crespo dos cabelos, mas essa
técnica era muito arriscada, pois frequentemente danificava os fios por causa
do calor excessivo.
A chapinha feita para modelar cachos,
também conhecida como baby liss, foi inventada por Marcel Grateau em 1890. Um
pouco depois, em 1906, Simon K. Monroe registrou uma chapa de dentes metálicos
que servia para alisar cabelos. Em seguida, Isaac K. Shero patenteou uma
descoberta ainda mais inovadora, onde duas chapas planas eram prensadas sobre o
cabelo, proporcionando melhores resultados.
Mas a chapinha como conhecemos hoje
foi invenção de Lady Jennifer Bell Schofield em 1912. Ela aperfeiçoou os
modelos anteriores criando um aparelho feito de duas placas de ferro aquecidas
e unidas por uma dobradiça.
Hoje em dia existem muitos outros
modelos e tecnologias para chapinhas de cabelos, as de cerâmicas são as mais
indicadas para preservar a saúde dos cabelos.
Devanear...
Coração
partido - Claudia Moreira
Meu pobre coração partido Minha alma
terna que fraqueja Pelo amor que tanto almeja Nesta vida sem sentido... Meu pobre coração partido. Destruído em mil
pedaços, Querendo estar em teus braços Mas estando no mundo perdido... Meu pobre coração partido, Que nesta
solitária amargura. Por um desamor que perdura, À dor e à tristeza está
rendido... Meu pobre coração partido,
Como eu queria um salvador, Que me desse muito amor, O amor que me é
devido... Meu pobre coração partido,
Vais continuar assim sozinho, Sem ternura e sem carinho, Meu pobre coração
partido...
Alerta máximo...
Diabetes mata uma pessoa por hora em SP
A cada hora uma pessoa
morre vítima de complicações da diabetes no Estado de São Paulo, é o que revela
um levantamento da Secretaria Estadual da Saúde, divulgado nesta quinta-feira,
27. Segundo o balaço, 9.562 pessoas morreram em decorrência da doença em 2012.
A diabetes também foi responsável por mais de 21 mil internações no Estado no
ano passado. Esses números podem ser ainda maiores, já que os dados consideram
apenas o Sistema Único de Saúde (SUS).
No Brasil, de acordo com
dados do Ministério da Saúde, no período de 2000 a 2010, a doença matou mais de
470 mil pessoas em todo o País. Ainda segundo a pasta, a taxa de mortalidade da
diabetes é de aproximadamente 28 para cada 100 mil habitantes.
A diabetes é causada pela
falta ou falha na produção de insulina pelo pâncreas, o que provoca aumento dos
níveis de açúcar e glicose no sangue (hiperglicemia). O levantamento da
Secretaria alerta para o fato de que muitas pessoas levam quase cinco anos para
descobrir que possuem a doença. Entre os principais sintomas estão o cansaço, a
perda de líquido, a má circulação sanguínea e o aumento de fome e sede. Idade,
histórico familiar, estresse e sedentarismos são fatores de risco para o
desenvolvimento da doença.
Se não controlada, a
diabetes pode causar, entre outras complicações, perda de visão e alterações
vasculares que podem levar à amputação de membros. Quem tem a doença, também
tem maior risco de sofrer ataque cardíacos e derrames.
Além do uso de medicamentos,
o controle da diabetes está diretamente relacionado à prática de atividade
física e alimentação balanceada.
Nervosinho hein...
Brasileiros são os profissionais mais estressados do mundo
SÃO PAULO - Uma pesquisa feita
pela empresa de recrutamento Robert Half revelou que os brasileiros são os
profissionais mais estressados do mundo. Mais de 40% dos trabalhadores sofrem
frequentemente de estresse e ansiedade em seu emprego, enquanto a média mundial
ficou em 11%.
O estudo entrevistou 1.775
diretores de Recursos Humanos de 12 países, sendo 100 do Brasil. Se
contabilizar os diretores de RH que trabalham com profissionais que sofrem
estresse e ansiedade às vezes, o índice brasileiro sobe para 94%. Apenas 2% não
se sentem estressados e 4% sente os sintomas poucas vezes.
O Chile aparece em segundo
lugar, com 33% dos entrevistados que afirmaram trabalhar com funcionários
estressados. Já na outra ponta da lista, está a França, onde apenas 2% dos
diretores de RH disseram trabalhar com profissionais muito estressados.
Profissionais mais
estressados
Países Profissionais estressados
*Robert Half
Brasil 42%
Chile 33%
Austrália 20%
Itália 16%
Cingapura 13%
Hong Kong 12%
Emirados Árabes Unidos 9%
Reino Unido 8%
Bélgica 5%
Alemanha 4%
Holanda 3%
França 2%
Causas do estresse
Quando questionados sobre
os fatores que contribuem para o estresse e ansiedade dos colaboradores, o
excesso de carga de trabalho foi a causa mais apontada pelos diretores
brasileiros (52%), seguido pela falta de reconhecimento (44%) e pressões
econômicas (38%).
Já em relação às
iniciativas que podem ser implantadas pelas companhias para driblar esse
problema nos funcionários, 60% responderam que apostam no trabalho em equipe e
51% acreditam na reestruturação das funções de trabalho e tarefas.
Sem lenço, sem documento...
Criança sai sozinha de berçário e vai a pé para casa em João
Pessoa
Menino de 2 anos e meio
teria atravessado duas ruas sem supervisão.
Rapaz que trabalha perto da
casa da família foi guiado pelo garoto.
Uma criança de 2 anos e
meio saiu do berçário em que é matriculado em João Pessoa na terça-feira (25),
sem ser percebido, e voltou para casa a pé. O técnico em contabilidade Erlan de
Sousa Costa trabalha em um escritório ao lado da casa da família e achou
estranho quando viu o menino na rua sozinho. O próprio garoto mostrou onde
morava.
A jornalista Marcela
Gabino, mãe do menino, acredita que assim que saiu do berçário, a criança
caminhou pela calçada e, quando chegou na esquina, dobrou na rua que leva à
casa da família. Porém, antes de ser encontrado, o garoto teria atravessado
pelo menos duas ruas sem supervisão.
“Ele ficou sujeito a muitas
coisas. A ser atropelado, a ser sequestrado, a tudo de ruim, ele ficou
exposto”, lamentou a mãe. “O susto foi muito grande. Eu não consigo imaginar.
Eu estava dizendo a minha irmã: eu não tenho uma estrutura de perder um filho.
A tarde que eu passei mal, imaginando no que aconteceu, e a noite, eu não tenho
estrutura”.
Erlan explicou que o menino
o guiou pela rua. “Na verdade, eu fui acompanhando ele. Ele ficou arranhando o
portão e eu apertei no 301, que não é o apartamento dela, mas eu perguntei ao
morador e o morador informou que provavelmente era do apartamento de baixo. Ele
abriu o portão e a criança foi andando sozinha e eu fui seguindo ela.
Ele
chegou na frente do apartamento dela e apontou para a campainha. Aí eu apertei
a campainha”, relatou o rapaz. “É muito inteligente, graças a Deus, a mãe
levando ele todo dias para a escola ele aprendeu o caminho de volta”.
A diretora do berçário
disse que, até agora, não sabe como a criança conseguiu sair do local. Ainda
segundo ela, o portão da frente sempre fica fechado e, pela altura da maçaneta,
a criança não teria como abrir sozinha. No dia em que o menino fugiu, oito
pessoas trabalhavam no berçário, que tem aproximadamente 30 crianças
matriculadas, de acordo com a direção.
O caso foi registrado na
Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Infância e a Juventude. “Orientei a
mãe da criança a procurar a curadoria da educação porque existe. O Ministério
Público tem que fazer uma inspeção nesses berçários para ver o funcionamento,
se está legalmente dentro dos padrões de segurança. Não posso negar que houve
uma negligência, mas eu não posso adiantar nada agora porque não ouvi as duas
partes ainda”, declarou a delegada Joana Darc.
De novo o fato se repete. Até quando?
Auxiliar de enfermagem é preso após
abusar de paciente internada em UTI
Crime aconteceu durante a madrugada
deste sábado (29) em Santos.
Homem já tinha passagem pela polícia
por estupro.
Universitária foi abusada sexualmente
por enfermeiro em hospital.
Um auxiliar de enfermagem foi preso
em flagrante por estupro de vulnerável, suspeito de abusar sexualmente de uma
paciente de 22 anos, grávida de quatro meses, que está internada na UTI do
hospital Guilherme Álvaro em Santos, no litoral de São Paulo. O crime aconteceu
na madrugada deste sábado (29).
De acordo com informações do boletim
de ocorrência, a vítima teria informado à polícia que o homem, de 47 anos,
teria acariciado os seios e levado a mão da jovem ao órgão sexual dele. A jovem
que está internada há 12 dias, por problemas pulmonares, contou à família que
quando percebeu a ação do homem conseguiu gritar, e uma enfermeira apareceu na
sala.
A vítima explicou que conseguiu pegar
um celular, deixado pelos familiares com a jovem, e ligou para a família para
relatar o que teria acontecido. Já a enfermeira teria feito uma ligação para a
polícia.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a enfermeira teria
afirmado que outras pacientes já haviam feito reclamações do auxiliar de
enfermagem. Ainda segundo o boletim, o suspeito tem passagem pela polícia por
estupro e atentado violento ao pudor.
Em nota, o Hospital Guilherme Álvaro
esclareceu que abriu uma sindicância para apurar o caso e que o auxiliar de
enfermagem foi, imediatamente, afastado de suas funções. A nota diz ainda que o
hospital está à disposição para quaisquer esclarecimentos das autoridades e da
família da paciente.
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/06/auxiliar-de-enfermagem-e-preso-apos-abusar-de-paciente-internada-em-uti.html
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Refletir...
“O
achar é a mãe de todos os erros.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4/
Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
Dicas
da língua: pressupostos ortográficos
Pressupostos ortográficos representam alguns dos postulados
gramaticais, por isso, precisamos estar atentos a algumas dicas acerca dos
fatos que norteiam a língua.
Dicas são sempre bem-vindas, sobretudo em se tratando dos
pressupostos ortográficos inerentes aos fatos da língua
Pressupostos ortográficos... Falando sobre eles, tão logo nos
remetemos aos postulados preconizados pela gramática, consequentemente,
requisitados pelo padrão formal da linguagem. Prosseguindo com nosso
raciocínio, se nos referimos a esse modelo convencional, fazemos menção à
modalidade escrita da linguagem.
Levantadas todas essas questões, algo tende a sobressair de
forma significativa: as dúvidas, os questionamentos. Dessa forma, nada melhor
que algumas dicas, no sentido de aprimorarmos de forma constante nosso
conhecimento acerca dos fatos que norteiam a língua. Nesse sentido, que tal
estabelecer a tão necessária familiaridade com tais fatos? Constate então as
elucidações abaixo evidenciadas:
Fulana teve mais de uma gravidez, por isso, perguntamos: ela
teve gravidezes?
Sim, gravidezes, haja vista que o plural dessa palavra segue as
mesmas regras dos substantivos terminados em “z”, como, por exemplo, giz =
gizes; luz = luzes e assim por diante.
Não sabe como se dá o plural de gol?
Destaca-se uma diversidade de palavrascuja terminação se
manifesta por “-ol”, que, quando pluralizadas, recebem terminações como estas:
faróis (farol), lençóis (lençol), etc. Nesse sentido, torna-se pertinente
questionar: o plural da palavra “gol” seguirá essas mesmas regras?
Não, tal palavra, uma vez flexionada, define-se por “gols”, cuja
origem provém do inglês goal.
Blitze/Blitzen ou Blitzes?
O vocábulo “blitz” se origina do alemão, todavia, quando
aportuguesada, segue as mesmas regras das palavras terminadas em “z”. Logo,
“blitzes”.
Alugueres ou aluguéis?
Em decorrência de “aluguer” representar a forma usada em
Portugal, bem como em textos jurídicos, mesmo que representando uma arcaica
forma, torna-se importante ressaltar que são corretas as duas expressões.
Você é um expectador ou espectador?
Você, assim como muitas pessoas, mantém expectativas acerca de
algo, não é verdade? Pois bem, em se tratando dessa condição, saiba que assume
o papel de expectador.
Pode ser que em muitas circunstâncias assuma o papel de
espectador, haja vista a oportunidade de assistir a um filme, a uma palestra, a
um programa televisivo, entre outras.
Projetis ou projéteis?
Regras relacionadas à acentuação se encontram inerentes aos
postulados gramaticais. Como não poderia ser diferente, assim ocorreu com as
palavras em questão, sobretudo quando se trata da flexão de ambas. Dessa forma,
temos “projétil”, considerada uma paroxítona, cujo plural se demarca por
“projéteis”; assim como temos “projetil”, considerada oxítona, cujo plural se
define por “projetis”.
Hambúrgueres ou hamburgers?
Acerca do vocábulo em estudo, até porque em virtude de já se
encontrar presente no nosso idioma, aportuguesada, por sinal, em se tratando da
flexão, manifesta-se por “hambúrgueres”.
História...
Os
temíveis assírios
Os guerreiros assírios eram famosos pela crueldade com que
tratavam seus inimigos
Um dos povos mais temidos durante a Antiguidade Oriental foram
os assírios. Fixados na região norte da Mesopotâmia, às margens do Rio Tigre,
os assírios tiveram como primeira capital do reino a cidade de Assur, que
homenageava a principal divindade por eles cultuada. A fama de extrema
crueldade que acompanha os assírios é decorrente das práticas que infligiam aos
povos conquistados.
Com o domínio de técnicas de utilização de minerais como o cobre
e o ferro, os assírios puderam criar armas mais resistentes que as dos
inimigos, o que fortaleceu o grande exército que foi se formando ao longo dos
séculos. Sobre esta base se ergueu um forte Estado militarizado, que aplicava
aos povos conquistados a escravidão, e em vários casos, o esfolamento vivo em
pedras, o corte de vários membros do corpo, torturas e deportação em massa das
populações conquistadas.
O exército organizado e formado por arqueiros e lanceiros, além
de carros de guerra e cavalos, conseguiu expandir o Império durante os séculos
IX e VII a.C. da Ásia Menor (atual Turquia) até o golfo Pérsico, e no sentido
oeste até à Palestina e Egito.
A sociedade era dominada pelos sacerdotes e militares que se
apoiavam no trabalho realizado pelos camponeses, cobrando pesados impostos na
forma de cereais, metais, gados e prestação de serviços gratuitos. Com as
conquistas de outros povos e a escravização decorrente da conquista, mais
pessoas passaram a trabalhar para as obras do Estado.
O apogeu da civilização se deu no século VII a.C. com os
reinados de Senaqueribe (705 – 681 a.C.) e Assurbanipal (668 – 631 a.C.). O
primeiro transferiu a capital para recém-construída cidade de Nínive. Apesar de
cruéis, os assírios cultuavam a cultura dos povos mesopotâmicos, e a grande
ação neste sentido pode ser encontrada na decisão de Assurbanipal em construir
uma grande biblioteca em Nínive, com milhares de plaquetas de argila com
diversos textos babilônicos que tratavam de diversos assuntos, reunindo um
grande acervo cultural sobre a Mesopotâmia. Uma parte do acervo da biblioteca
foi levada por arqueólogos ingleses para o British Museum, na era
contemporânea.
A derrocada dos assírios ocorreu por volta de 612 a.C., logo
após a morte de Assurbanipal. Uma coligação militar feita pelos caldeus e
medos, povos vizinhos ao Reino Assírio, destruiu Nínive e todo o Império
Assírio, dando início à dominação do Segundo Império Babilônico.
Viva a sabedoria...
Capital,
Trabalho e Alienação, segundo Karl Marx
Segundo Marx, a relação capital, trabalho e alienação promovem a
coisificação ou reificação do mundo, tornando-o objetivo, sendo que suas regras
devem ser seguidas passivamente pelos seus componentes.
De acordo com Marx, capital e trabalho apresentam um movimento
constituído de três momentos fundamentais:
Primeiro,
“a unidade imediata e mediata de ambos”; significa que num primeiro momento
estão unidos, separam-se depois e tornam-se estranhos um ao outro, mas
sustentando-se reciprocamente e promovendo-se um ao outro como condições
positivas;
Em
segundo lugar, “a oposição de ambos”, já que se excluem reciprocamente e o
operário conhece o capitalista como a negação da sua existência e vice-versa;
Em
terceiro e último lugar, “a oposição de cada um contra si mesmo”, já que o
capital é simultaneamente ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo
trabalho (acumulado); e o trabalho, por sua vez, é ele próprio e o seu oposto
contraditório, sendo mercadoria, isto é, capital.
Já a alienação ou
estranhamento é descrita por Marx sob quatro aspectos:
1. O trabalhador é estranho ao produto da atividade, que
pertence a outro. Isto tem como consequência que o produto se consolida,
perante o trabalhador, como um “poder independente”, e que, “quanto mais o
operário se esgota no trabalho, tanto mais poderoso se torna o mundo estranho,
objetivo, que ele cria perante si, mais ele se torna pobre e menos o mundo
interior lhe pertence”;
2. A alienação do trabalhador relativamente ao produto da sua
atividade surge, ao mesmo tempo, vista do lado da atividade do trabalhador,
como alienação da atividade produtiva. Esta deixa de ser uma manifestação
essencial do homem, para ser um “trabalho forçado”, não voluntário, mas
determinado pela necessidade externa. Por isso, o trabalho deixa de ser a
“satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer necessidades
externas a ele”. O trabalho não é uma feliz confirmação de si e desenvolvimento
de uma livre energia física e espiritual, mas antes sacrifício de si e
mortificação. A consequência é uma profunda degeneração dos modos do
comportamento humano;
3. Com a alienação da atividade produtiva, o trabalhador
aliena-se também do gênero humano. A perversão que separa as funções animais do
resto da atividade humana e faz delas a finalidade da vida, implica a perda
completa da humanidade. A livre atividade consciente é o caráter específico do
homem; a vida produtiva é vida “genérica”. Mas a própria vida surge no trabalho
alienado apenas como meio de vida. Além disso, a vantagem do homem sobre o
animal – isto é, o fato de o homem poder fazer de toda natureza extra-humana o
seu “corpo inorgânico” – transforma-se, devido a esta alienação, numa
desvantagem, uma vez que escapa cada vez mais ao homem, ao operário, o seu
“corpo inorgânico”, quer como alimento do trabalho, quer como alimento
imediato, físico;
4. A consequência imediata desta alienação do trabalhador da
vida genérica, da humanidade, é a alienação do homem pelo homem. “Em geral, a
proposição de que o homem se tornou estranho ao seu ser, enquanto pertencente a
um gênero, significa que um homem permaneceu estranho a outro homem e que,
igualmente, cada um deles se tornou estranho ao ser do homem”. Esta alienação
recíproca dos homens tem a manifestação mais tangível na relação
operário-capitalista.
É dessa forma, portanto, que se relacionam capital, trabalho e
alienação, promovendo a coisificação ou reificação do mundo, isto é, tornando-o
objetivo, sendo que suas regras devem ser seguidas passivamente pelos seus
componentes. A tomada de consciência de classe e a revolução são as únicas
formas para a transformação social.
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