Cinco
armadilhas do início de namoro
Cobrar demais do(a) parceiro(a) e abrir mão dos próprios
interesses são algumas das atitudes que prejudicam o desenvolvimento saudável
da relação.
Os erros, assim como os acertos, fazem parte de qualquer
relação. Mas alguns equívocos comuns podem ser evitados para que o
relacionamento seja satisfatório para o casal e se desenvolva de maneira
saudável. Confira alguns deles a seguir.
Achar que vai mudar o outro, adiar as conversas e deixar de lado
os próprios interesses: armadilhas de início de namoro podem ser evitadas
1. Abrir mãos dos próprios interesses
Muitas vezes o namoro começa tão intenso que fica difícil
prestar atenção em qualquer outra coisa que não seja o seu alvo de desejo.
Assim, amigos, família e trabalho acabam ficando de lado. “O erro está em
tornar-se uma pessoa desinteressante, que só sabe falar da própria relação com
o parceiro, não tendo nada de novo e interessante para contar para ele no fim
do dia”, analisa Thiago Almeida, psicólogo especializado em dificuldades do
relacionamento amoroso.
“Ninguém quer viver com uma continuação de si próprio”, alerta
Margareth Signorelli, coach de relacionamentos. “Nós admiramos e respeitamos
pessoas que tenham seus compromissos, interesses próprios e que, muitas vezes,
os coloquem como prioridade. Isso demonstra personalidade da parte delas e as
torna atraentes”, completa.
2. Achar que ele (a) vai mudar
Esse é um erro clássico dos relacionamentos. Quem nunca ignorou
uma conduta muito incômoda do (a) parceiro (a) na esperança de que ele (a)
mudaria no futuro? “Você pode tentar mudar alguns comportamentos simples,
pedindo, por exemplo, que ele pare de colocar a toalha molhada em cima da cama
ou deixe de jogar roupas no chão”, explica Margareth, dizendo que não é
possível fazer o mesmo com as características de personalidade de uma pessoa.
“Tentar mudar isso vai te tornar uma pessoa repetitiva e frustrada”, diz.
Para quem se depara com uma situação como essa, a coach de
relacionamentos aconselha fazer uma lista com as cinco qualidades e os cinco
defeitos do (a) parceiro (a), fazendo assim um balanço para ver ser o positivo
compensa o negativo. “Isso ajuda a deixar claro na cabeça o que queremos e o
que definitivamente não queremos de alguém”, pontua Margareth.
3. Cobrar demais do outro
Quando se sentem inseguras a respeito do futuro da relação, é
comum surgirem as cobranças excessivas sobre o (a) parceiro (a). Margareth diz
que essa não é a melhor maneira de identificar as intenções de alguém. Segundo
ela, o foco deve estar nos comportamentos e nos sinais que o outro nos envia,
não apenas no que ele nos diz.
“É fácil perceber se alguém está interessado em continuar um
relacionamento. Basta prestar atenção, por exemplo, em comportamentos mínimos,
como receber ligações com frequência, fazer planos para o final de semana ou
mesmo ouvir com atenção o que você fala”, descreve a coach de relacionamentos.
4. Subestimar os conflitos
As brigas não devem ser evitadas a qualquer custo numa relação.
Pelo contrário, muitas vezes elas são uma maneira de manifestar e tentar
resolver alguma insatisfação da vida a dois. Mas se no início do namoro esses
embates entre o casal são constantes e muito intensos, é preciso ligar o sinal
de alerta. “Perceba quais são os motivos dos conflitos e como eles são
resolvidos”, aconselha Margareth, indicando uma autoanálise para o casal.
A coach de relacionamentos diz que nessa autoanálise é preciso
identificar se a dinâmica entre o casal é baseada na confiança e numa
comunicação saudável. “Se os conflitos não têm motivos claros e as resoluções
acontecem sempre após exaustivas discussões, este é um grande indício de que
esse será um relacionamento conturbado sempre”, explica.
5. Adiar a conversa inevitável
Se o outro não dá sinais e muito menos diz o que quer da
relação, não há outro jeito: é preciso solucionar essa dúvida por meio de uma
conversa séria. “Não é bom ficar adiando eternamente esse papo. Uma hora ele
precisa acontecer. Do contrário, você vai acabar ficando irritada e até
agressiva com o (a) parceiro (a). É importante saber se os dois querem o mesmo
da relação”, alerta Thiago.
Mas a abordagem deve ser acertada. “Diga o que sente e não o que
você espera que ele faça”, sugere Margareth, acrescentando que a conversa deve ser
feita calmamente e não em tom de cobrança. “Você irá mostrar que respeita os
sentimentos dele, sugerindo que ele faça o mesmo com os seus”, prossegue a
coach de relacionamentos.
Independentemente dos erros e acertos, Margareth aponta quatro
fatores fundamentais para uma relação dar certo: atratividade, compatibilidade,
comunicação e mesma visão de futuro. “Se esses pontos não forem saudáveis,
provavelmente, esse relacionamento não chegará a lugar algum e você estará
perdendo seu tempo”, finaliza.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/2013-05-25/cinco-armadilhas-do-inicio-de-namoro.html
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