PEGADINHA GRAMATICAL
Discutindo algumas estratégias referentes à ortografia
Mediante a prática, os possíveis
entraves são, aos poucos, sanados.
Que a Língua Portuguesa representa um estigma
para muitos não há como negar, isso é fato. Mas como renegarmos algo que nos
pertence, que representa nossa língua materna? Indubitavelmente, o que a
caracteriza assim é senão seu caráter complexo, pois em meio a tantas regras, a
tantas exceções, o que fazer?
Na escola... há rotulações para este
ou aquele aluno que, porventura, escreve de forma incorreta, ou às vezes
pronuncia algumas palavras de forma inadequada. E no trabalho? Este também não
ficou aquém dos acontecimentos.
Dessa forma, mediante a evidência dos
fatos, podemos compreender as razões de tal concepção. Contudo, não devemos
nunca “encarar” a ortografia como se fosse um monstro, que nos causa somente
pânico. O que na verdade devemos ter em mente é que precisamos estar cientes de
todas as peculiaridades que norteiam os fatos que a regem, de modo a revelarmos
nosso conhecimento frente às situações específicas de nosso cotidiano. Falar ou
escrever bem não é uma questão de escolha, mas sim de necessidade, e nem por isso
há razões para tantas adversidades. Diante disso, o artigo em questão tem por
fim apontar algumas elucidações acerca desse assunto, sobretudo no que tange a
questões ortográficas. Elas também compartilham da mesma natureza, não é
verdade? E para completar, convivemos agora com as novas mudanças ortográficas,
em vigor desde 1º de janeiro de 2009.
Não se preocupe, toda adequação
demanda um certo tempo. Para tanto, não fique achando que precisa estar ciente
de todas as mudanças como em um passe de mágica, de uma noite para o dia.
Lembre-se de que a escrita “caminha” em passos simultâneos com a prática, ou
seja, quanto mais escrevemos, mais estamos aptos a nos adequar a todos os
requisitos que dela fazem parte. Na verdade, acredita-se que essa adequação se dá
de forma muitas vezes mecanicista, visual, pois à medida que estabelecemos
familiaridade com a leitura, vamos internalizando a forma pela qual as palavras
são grafadas, além de estarmos contribuindo por demais para o enriquecimento de
nosso léxico. Portanto, se as regras do hífen afligem-no (a), respire fundo e
acredite que com o tempo tudo vai se ajustando e se tornando cada vez mais
familiar.
Entretanto, tal constatação não é
sinônimo de comodismo, ou seja, não se trata de um fenômeno natural. Para que
isso ocorra precisamos contar com o auxílio de determinados elementos, como é o
caso da assiduidade da leitura e do aprimoramento da escrita. Mas há ainda um
elemento do qual não devemos nos desvencilhar – o dicionário. Sempre que nos
sentirmos em dúvida acerca da grafia desta ou daquela palavra, lá estará ele
... pronto a auxiliar-nos para quaisquer eventualidades. E vai mais uma dica!
Mesmo que consultemos vários deles, respeitabilíssimos, por sinal, é sempre bom
termos a oportunidade de consultar o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa), uma vez que ele é tido como verdadeiramente oficial.
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