Leia um trecho erótico do livro
"Louca por Você", de M. Leighton
Um olhar sedutor e uma caminhada leve
foi o suficiente para seduzi-la. Nenhuma palavra, mas muito prazer. Foi assim
um dos encontros de Olivia com Cash.
Quando termino, me afasto para
jogá-la no lixo e dou de cara com Cash me observando. Ele está apoiado na
parede, de braços cruzados sobre o peito. Não está sorrindo, mas há uma
intenção no seu rosto com a qual já estou ficando acostumada. Há calor nos
olhos. Sua expressão é coberta de mistério e perigo, e tem a capacidade de me
incendiar, se eu não tiver cuidado. Paro imediatamente. Não de propósito, mas
porque sinto o mundo girar sob meus pés, quando ele descruza os braços e
caminha, bem devagar, na minha direção. Sinto-me como se tivesse sido escolhida
como parceira sexual por um leão, que agora vagueia à espreita. Cash para à
minha frente. Não diz uma palavra. Apenas se curva, me toma nos braços e me
carrega para o quadriciclo.
Eu o estacionei sob o sol, no topo de
uma colina. O veículo está cercado pela mata. A única coisa que existe no campo
abaixo é mato. Absolutamente nenhuma pessoa, nenhum olhar curioso. Apenas mato.
Mato bem alto, balançando calmamente na brisa morna. Cash sobe no quadriciclo e
me põe no colo. Então, seus olhos penetram os meus durante vários segundos
intensos, olhando-me como se não pudesse ver nada além de mim. E eu não pudesse
ver nada além dele.
Neste momento, parece que estamos
completamente sozinhos no mundo, consumidos inteiramente um pelo outro. Nada
mais existe. Assusta-me o fato de gostar das coisas dessa maneira. Somente eu e
ele. E mais ninguém. Ele segura meu rosto e me beija. Não é um beijo
explicitamente voraz, mas há algo logo abaixo da superfície que incendeia o meu
corpo por dentro. É como se ele estivesse tentando absorver algo da minha alma,
como se estivesse arrebatando mais do que apenas a parte física.
Com habilidade, Cash desabotoa meu
short e esfrega uma das mãos na minha barriga nua. Um arrepio sobe pelas minhas
pernas e aquece meu íntimo. Um vulcão de lava quente parece entrar em ebulição
sob a minha pele sempre que ele está por perto. Passando o braço em volta do
meu corpo, ele me levanta e tira meu short e minha calcinha. Em seguida, os
coloca atrás do banco e continua em total silêncio. Ainda assim, há o perigo
implícito em estar com ele, em permitir que me leve aonde quiser.
Mas eu vou. Tenho que ir. Não tenho
forças para lutar contra isso. Pelo menos, não hoje. Talvez amanhã seja
diferente. Mas hoje, eu vou. Mantendo o contato visual, ele recua um pouco e
abre o zíper da calça. Não consigo deixar de olhar para baixo e deleitar-me com
sua absoluta perfeição. Com dedos confiantes, estendo o braço e agarro sua vara
grossa, acariciando todo o pau sedoso e enrijecido. Quando o ouço gemer, olho
para baixo e vejo brotar uma gota brilhante. Então deslizo o corpo no banco, me
curvo para a frente e encosto a língua na pontinha, para lamber a gota de
líquido. Depois continuo a lamber.
Fecho os lábios em volta dele e sinto
os dedos de Cash no meu cabelo. Não consigo enfiar muito na boca, portanto fico
lambendo e sugando, de cima para baixo e dos lados, segurando suas bolas e
tocando-as com os lábios e com a língua. Então Cash me puxa e me beija, enfiando a
língua na
minha boca, sentindo seu próprio gosto na minha saliva.
Em seguida, agarra meu quadril e me
ergue, até me colocar sentada, de pernas abertas, em cima dele. Depois, em um
movimento impetuoso, flexiona os quadris, me força para baixo e me penetra. Não
consigo conter o grito de prazer que sai da minha boca. É como se ele brotasse
de algum lugar profundo. Independente da minha vontade. Cavalgo Cash sob a luz
do sol, ambos ofegantes em meio ao ar fresco. Solto um gemido quando ele mordisca
a minha orelha. Volto a gemer quando ele levanta a minha camiseta e morde um
mamilo, por cima do sutiã. Ele fala sobre a sensação de estar dentro de mim.
Sussurra coisas com as quais sonha em fazer comigo.
Ele não precisa me dizer que está
pensando só em mim, que sou tudo o que ele tem na mente. Posso ver isso no seu
rosto, sentir isso no seu beijo. No momento, Cash é todo meu. E eu, toda dele.
Absorvida pela sua paixão, pelo seu olhar, pelo seu toque, perco a noção da
realidade quando o meu corpo sucumbe às convulsões do orgasmo. A única coisa de
que tenho ciência é a respiração de Cash na minha orelha e a sensação dele
gozando junto comigo. A cada movimento, sinto o calor jorrando em mim,
intensificando o meu prazer.
Estou sem fôlego, meus braços e
pernas enroscados firmemente em volta do corpo dele. Ele está arquejando no meu
pescoço, as suas mãos espalmadas nas minhas costas, apertando-me junto ao
peito. Eu poderia ficar assim para sempre. Se Cash fosse do tipo para sempre. Seus braços se firmam ao meu redor, como se
ele soubesse o que estou pensando. Suspiro no seu pescoço e torço para que ele
não saiba.
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