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René Descartes | 
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Filósofo e cientista francês (1596 -1650), nasceu no seio
  de uma família nobre e abastada. Estudou no colégio dos Jesuítas de la
  Flèche, desde 1604 até 1612: aprendeu humanidades clássicas, matemática e
  física, filosofia escolástica. O facto de ser senhor de uma fortuna
  considerável, permitiu-lhe que dedicasse a sua vida ao estudo, à ciência e à
  filosofia. É considerado o pai da filosofia moderna. Morreu em 1650, em
  Estocolmo. Seduzido, em primeiro lugar pela carreira das armas, Descartes passa a maior parte da sua vida na Holanda (de 1628 a 1649), preocupado em se pôr ao abrigo das perseguições da Igreja. Depois da Holanda, Alemanha e Itália regressa a França. Convidado, entretanto, pela rainha Cristina vai para a Suécia. Caprichosamente, ela queria lições diárias, que só podia receber às cinco da manhã. O frio intenso acabou por lhe agravar o estado de saúde, já débil, ocasionando-lhe a morte. 
Filósofo clássico por excelência e símbolo, para muitos, do
  espírito de todo um povo, ele, de facto, impõe à nossa cultura um estilo de
  pensamento que pugna por "ideias claras e distintas", atingíveis
  pela reflexão filosófica que, com isso, se libertarão de toda a autoridade
  (religiosa ou política), cimentando assim a prática da "meditação
  pessoal". O seu racionalismo é, por princípio, fundado sobre a certeza
  de que todo o espírito bem conduzido pode elevar-se ao conhecimento da
  verdade. Pondo em causa todo o saber adquirido, Descartes vai chegar a
  uma certeza indubitável, a da sua existência como ser pensante: "Penso,
  logo existo". A partir dessa certeza procura reconstruir o edifício do
  saber, guiado pelo ideal de uma ciência universal cujos conteúdos principais
  pudessem ser deduzidos das ideias inatas, de que as três principais
  correspondem às três substâncias: Deus, a alma e o mundo. 
Como cientista, é o pai da matemática moderna. Com efeito,
  lançou as base da geometria analítica, isto é, da aplicação da álgebra à
  geometria, abrindo caminho à elaboração do cálculo diferencial e integral.
  Descartes escreveu em latim, como quase todos os pensadores do seu tempo, mas
  escreveu também em francês. Foi um dos primeiros a escrever sobre filosofia
  em língua vulgar. Não se limitou à filosofia, escreveu obras fundamentais
  sobre matemática, física e uma extensa correspondência. 
As principais obras são: o Discurso do Método (1637);
  Dióptrica, os Meteoros e a Geometria, também em 1937; Meditações Metafísicas
  (1641); Princípios da Filosofia (1644); Tratado das Paixões da Alma (1649);
  Regras para a Direção do Espírito (1701), publicadas depois da sua morte. | 
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Viva a sabedoria...
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