Bento
de Espinosa
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Filósofo holandês (1632-1677), de origem
portuguesa. Natural da Vidigueira, a família emigrou para a Holanda, onde
retomou as práticas judaicas. Destinado a rabino, recebeu educação hebraica,
na escola da comunidade judaico-portuguesa de Amsterdam. Manifestando, muito
cedo, aptidão para a especulação. Foi excomungado e expulso da sinagoga.
Abdicou da herança do pai e para sobreviver dedicou-se a polir lentes. Nas
suas obras desenvolveu teses consideradas, na época, como blasfemas. Como
monista radical que era, considerava a existência de uma única substância,
Deus ou a Natureza, possuidora de uma infinidade de atributos, dos quais o
homem conhece dois: o pensamento e a extensão. Embora defensor de um
determinismo absoluto, na medida em que tudo derivaria necessariamente da
natureza ou substância única, defendia a existência da liberdade enquanto
possibilidade de dominar as paixões através do conhecimento.
O seu pensamento mereceu o apreço de pensadores como Goethe, Herder, Hegel, e Schelling. Ao tornar-se conhecido a muito apreciado, em 1676 recebe a visita de Leibniz. Obras: Tratado Breve de Deus (em latim), Tratado Teológico-Político, Ética, Tratado da Reforma do Entendimento (inacabado). |
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Viva a sabedoria...
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