quarta-feira, 27 de junho de 2012

Devanear...


GONÇALVES CRESPO – MACHADO DE ASSIS
Esta musa da pátria, esta saudosa 
Niobe dolorida, 
Esquece acaso a vida, 
Mas não esquece a morte gloriosa. 

E pálida, e chorosa, 
Ao Tejo voa, onde no chão caída 
Jaz aquela evadida 
Lira da nossa América viçosa. 

Com ela torna, e, dividindo os ares, 
Trépido, mole, doce movimento 
Sente nas frouxas cordas singulares. 

Não é a asa do vento, 
Mas a sombra do filho, no momento 
De entrar perpetuamente os pátrios lares. 

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Mais uma etapa superada...