Tempo
Mar
insondável, cujas ondas são os anos,
Oceano do tempo, cujas águas de aflição
Receberam o sal do pranto dos humanos!
Tu, mar sem praias, que na cheia e na vazão
Abraças os limites da mortalidade,
E uivando por mais vítimas, em tua saciedade,
Vomitas teus despojos em sua costa inóspita;
Traiçoeiro em calma, horror na tempestade,
Velejar em ti quem há de,
Insondável mar!
Oceano do tempo, cujas águas de aflição
Receberam o sal do pranto dos humanos!
Tu, mar sem praias, que na cheia e na vazão
Abraças os limites da mortalidade,
E uivando por mais vítimas, em tua saciedade,
Vomitas teus despojos em sua costa inóspita;
Traiçoeiro em calma, horror na tempestade,
Velejar em ti quem há de,
Insondável mar!
(P.
B. Shelley, tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos)
http://classicosuniversais.com/category/literatura/poesia/
Nenhum comentário:
Postar um comentário