sábado, 2 de novembro de 2013

Revelando tudinho...

Veja dez pesquisas ou estudos que contrariam os hábitos e mitos masculinos

Dizem que o homem dirige melhor que a mulher, não gosta de ir ao supermercado, odeia cozinhar e é a cabeça do relacionamento - nunca espere "eu te amo" primeiro dele. Veja dez estudos e pesquisas que mostram cenários bem diferentes
 
Quem dirige e estaciona melhor o carro? Pesquisa sugere que são elas.
Em um relacionamento, reza a lenda que o homem é o lado racional, enquanto a mulher fica com o emocional, de forma que o "eu te amo" sai primeiro da boca dela. Dizem também que eles não gostam de cozinhar, tampouco fazer compras no supermercado. Será que é isso mesmo? Pesquisas e estudos realizados nos últimos anos mostram cenários bem diferentes. Veja abaixo dez deles:

QUEM ADOTA O SOBRENOME DE QUEM NO CASAMENTO?
Geralmente são elas, certo? Errado. Dados da Arpen-SP mostram que, desde 2002, há um crescimento de 178% no número de homens que adotam os sobrenomes das esposas, enquanto elas seguem justamente pelo caminho inverso. Os dados se referem ao Estado de São Paulo - a Arpen-RJ afirmou que ainda não possui os números do Rio de Janeiro, mas que deve tê-los em breve.

ELAS ESTACIONAM
De acordo com um estudo realizado no ano passado pela NCP, empresa britânica que gerencia estacionamentos, as mulheres levam mais tempo para estacionar o carro, mas o fazem melhor que os homens e encontram vagas com mais rapidez, após analisarem o comportamento de 2.500 pessoas. No entanto, outra pesquisa, também de 2012, mas de autoria da AA Driving School, diz que uma em cada quatro motoristas não gostam de fazer baliza, temor que aflige um em cada dez homens.
Entre 2005 e 2009, 80% dos acidentes de trânsito de Nova York, nos EUA, que deixaram vítimas fatais ou em estado grave tiveram motoristas do sexo masculino, segundo dados levantados pela prefeitura da Big Apple. Como o estudo também envolve transportes públicos e de serviço, vale ressaltar que homens são maioria na direção de ônibus, táxis e veículos de entrega, mas, ainda assim, 80% é um número significativo.

EU TE AMO PRIMEIRO
A psicóloga Marissa Harrison, da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos EUA, entrevistou 172 estudantes da faculdade para saber se eles já se apaixonaram e, caso tenham se apaixonado, quanto tempo levaram para dizer "eu te amo" ao companheiro ou companheira. O número de homens que se declararam primeiro foi três vezes maior que o de mulheres, e Marissa concluiu também que eles levam semanas para se apaixonar. No caso dela, são meses.

Mercado consultou 2 mil pessoas e 3/4 dos homens ouvidos disseram gostar de fazer as compras

NO SUPERMERCADO: ELES GOSTAM, ELAS SE ESTRESSAM
Entre prateleiras e mais prateleiras de frutas, enlatados e garrafas, homens e mulheres têm abordagens diferentes quando o assunto é compras no supermercado, de acordo com uma pesquisa feita pela Co-operative Food no ano passado. Das 2 mil pessoas consultadas, 1/3 das mulheres afirmaram que se atrapalham, enquanto 3/4 dos homens dizem se divertir enquanto selecionam os produtos.

Para Helen Nunn, da rede britânica de supermercados responsável pelo levantamento, elas tentam terminar a tarefa o quanto antes, já eles procuram por ofertas. Veja alguns dos motivos do estresse feminino: perceber na saída que esqueceu de comprar algo, se irritar com filhos dos outros clientes, se sentir apressada pelo caixa que passa os códigos de barra rapidamente e passar horas à procura de itens básicos.

DONO DE CASA
Não parece e você ou seu parceiro pode até discordar, mas a professora Jacqueline Scott, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, concluiu em seu estudo com mais 30 mil pessoas em 34 países europeus que maridos e namorados se sentem culpados quando não dividem as tarefas domésticas como faxina da casa, lavar roupas e cozinhar, e que ficam felizes em ajudar. A pesquisa indica que mais homens apoiam uma divisão igual dos afazeres e que cada vez mais mulheres passam a deixar claro a insatisfação com companheiros preguiçosos.

COZINHA É LUGAR DE...
Alguém, independentemente do gênero. "Foi-se o tempo em que as mulheres das casas eram escravizadas na frente de um fogão quente", afirma Anne Claypole ao Daily Mail. Anna é gerente de marketing da Ross Burgers, empresa do ramo de alimentos que conduziu uma pesquisa com 2 mil pessoas no ano passado. O resultado mostrou que 44% dos homens consultados preparam todas as refeições familiares porque gostam, enquanto 2/3 das mulheres ouvidas viam no ato de cozinhar uma tarefa e se desesperavam ao pensar sobre o que iriam preparar para o jantar.

 
Eles estão mais envolvidos na cerimônia, escolhem dia, lugar e até bolo, diz pesquisa

NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA
Se preocupar com os arranjos do casamento já não parece ser um luxo apenas da noiva. A Austin Reed, especializada em trajes para a ocasião, consultou 2 mil pessoas que se casaram nos últimos cinco anos para mostrar que o estereótipo de que o homem só deve estar presente à data do matrimônio se foi. Mais da metade dos ex-noivos afirmaram que escolheram a data e o local, e um terço disse também que deu a palavra final no bolo. Outros deveres incluem contratar a banda, escolher a roupa dos padrinhos, fornecedores e o carro.

HOMENS SOLTEIROS QUEREM ESTABILIDADE E FAMÍLIA
Em parceria com o site Match.com, a Universidade Rutgers, nos EUA, entrevistou 5.200 norte-americanos entre 21 e 65 anos. Os resultados, de acordo com especialistas, mostram que homens e mulheres estão adotando o comportamento até então associado ao sexo oposto. Da ala masculina solteira entre 21 e 35 anos, mais da metade quer ter filhos, contra 46% da ala feminina. O cenário se repete com os mais velhos: 27% dos homens entre 35 e 44 anos desejam um rebento, desejo compartilhado por apenas 16% das mulheres consultadas.

ELES SÓ PENSAM NAQUILO
Um estudo da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, concluiu em 2011 que um homem comum pensa, em média, 19 vezes por dia em sexo. Para pesquisadores da Universidade de Duke, os homens - e as mulheres - tendem a superestimar o apetite sexual.

Eles recrutaram 101 pessoas de cada sexo - mais da metade estava em tratamento contra doenças como câncer, hipertensão, artrite, depressão e diabetes - e todos tiveram que responder, durante um mês, um questionário diário com perguntas sobre sua vida sexual, incluindo dizer o nível, 0 e 5, do quanto elas pensavam em sexo naquele dia. Ao final do mês, os entrevistados passaram por um novo questionário, agora para falar dos últimos 30 dias.

Ao comparar as respostas diárias com as do final do mês, pesquisadores descobriram que as 202 pessoas aumentaram, em média, 0,7 pontos quando questionadas sobre o quanto elas pensavam em sexo todos os dias, em relação dos resultados diários, ocorrência observada mais entre os homens. Especialistas acreditam que eles tendem a fazer isso porque acreditam que prova sua masculinidade.

O estudo, no entanto, teve um princípio bem diferente. "Vem da necessidade de nós entendermos melhor os feitos das doenças na saúde sexual das pessoas", diz Kevin P. Weinfurt, que conduziu a pesquisa - daí a importância da presença de voluntários em tratamento.

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