12% da população vivem em área com
esgoto a céu aberto
Pelo
menos 18,5 milhões de pessoas - quase a população de Minas Gerais - vivem em
áreas urbanas com esgoto a céu aberto diante de suas moradias. Elas representam
12% da população pesquisada pelo IBGE no levantamento sobre o entorno dos
domicílios. Os números do Censo 2010 mostram que 11% das moradias em áreas
urbanas estão próximas a valas ou córregos onde o esgoto domiciliar é despejado
diretamente. São 5,1 milhões de residências
Um quarto (24,9%) dos domicílios pobres, com renda per capita mensal de até um quarto do salário mínimo, está diante de esgoto a céu aberto, proporção de cai para apenas 3,8% nas moradias com renda superior a dois salários mínimos por pessoa. Um terço (32,2%) das moradias da Região Norte tem esgoto a céu aberto no entorno. A menor proporção, de 2,9%, está no Centro-Oeste.
Um quarto (24,9%) dos domicílios pobres, com renda per capita mensal de até um quarto do salário mínimo, está diante de esgoto a céu aberto, proporção de cai para apenas 3,8% nas moradias com renda superior a dois salários mínimos por pessoa. Um terço (32,2%) das moradias da Região Norte tem esgoto a céu aberto no entorno. A menor proporção, de 2,9%, está no Centro-Oeste.
Os resultados seriam ainda piores se
o levantamento incluísse todos os domicílios de favelas, mas a pesquisa excluiu
as "áreas sem ordenamento urbano regular", equivalente à maior parte
do território das favelas. Segundo o IBGE, foram analisados apenas os
domicílios que estão em quadras ou quarteirões.
Os recenseadores encontraram 2,3
milhões de domicílios (5% do total), onde vivem 8 milhões de pessoas, com lixo
acumulado na parte externa, na data da coleta de dados.
Iluminação e pavimentação
A iluminação pública é o item com
melhores resultados e está no entorno de 96,3% dos domicílios. Pavimentação
chega a 81,7% das residências, ou seja, quase 20% dos domicílios urbanos
brasileiros estão em ruas sem asfalto, paralelepípedo ou outro tipo de
pavimentação.
Entre os itens pesquisados, o que
teve pior resultado foi a acessibilidade de pessoas que usam cadeiras de rodas.
Apenas 4,7% dos domicílios urbanos têm rampa na quadra onde estão localizados.
No entorno dos domicílios pobres, de renda de até um quarto do salário mínimo
per capita, a proporção é de apenas 1% e chega a 12% nos domicílios com mais de
2 salários mínimos per capita da renda. No Norte e no Nordeste, são apenas 1,6%
de residências com rampa para cadeirantes no quarteirão. No Sul e Centro-Oeste,
são 7,8%.
http://br.noticias.yahoo.com/12-popula%C3%A7%C3%A3o-vive-%C3%A1rea-esgoto-c%C3%A9u-aberto-131200408.html
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