'Já estava perdendo a lucidez', afirma
coronel agredido em protesto em SP.
Reynaldo
Simões Rossi teve lesões na perna, no abdômen e na cabeça.
Conhecido por
ser o negociador, ele diz que não temeu pelo pior.
O repórter
José Roberto Burnier entrevistou o coronel Reynaldo Simões Rossi. Ele contou
detalhes do momento em que foi espancado. “Eu tenho os dois omoplatas
fraturados: um integralmente; outro, parcialmente. Tenho lesões na perna, no
abdômen e tenho duas lesões na cabeça”, conta.
O coronel
narra o momento em que foi cercado. “Nós fomos surpreendidos por um grupo de
vândalos, de criminosos. Eles passaram a agredir a mim e a meu policial. Eu me
recordo que eu fui projetado ao solo a partir de uma pancada na cabeça que eu
levei. Na segunda onda de agressões, eu já estava perdendo um pouco a
lucidez", afirma.
Perguntado se
temeu pelo pior, Rossi responde: "Policial militar não teme pelo pior
nesse momento. Eu, assim como todos os meus 60 policiais feridos, procurei
cumprir a minha parte”.
O coronel é
conhecido por ser o negociador da PM nas manifestações. “Eu presumo que existe
uma minoria que não quer interlocução, não quer negociação, mas existe, sim,
uma maioria que em conjunto com a Polícia Militar poderia coibir a invasão
desses criminosos nessas manifestações legítimas”, destaca.
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