quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Aproveitem...

Só rindo...








Refletir...

"Quando uma árvore cai no meio da floresta e ninguém a ver cair, não significa que ela não caiu."
Provérbio Chinês


Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Uso do advérbio: aspectos peculiares
O uso do advérbio encontra-se relacionado a aspectos peculiares distintos, levando em conta as circunstâncias por ele apresentadas, entre outros elementos.
  
O uso do advérbio se constitui de peculiaridades distintas.

Enquanto usuários da língua, dispomos de uma competência que nos torna aptos a exercê-la em distintas situações comunicativas. Em uma delas, de forma específica, usufruímos de tais competências de forma ainda mais preponderante: naquela situação em que prevalece o padrão formal da linguagem, ou seja, na escrita propriamente dita. Dessa forma, ativando algumas habilidades, conscientizamo-nos de que o advérbio - esse elemento que norteia o assunto em pauta – é utilizado para indicar a circunstância em que se encontra o verbo, estando esse (o verbo) imerso em um dado contexto oracional.

Nesse sentido, cabe ressaltar que distintas são essas circunstâncias, ou seja, de modo, intensidade, lugar, negação, afirmação, instrumento, dúvida, entre tantas outras. Assim, aprofundando ainda mais nosso estudo, veremos a partir de agora que, de acordo com um determinado contexto, um mesmo advérbio pode expressar circunstâncias distintas – o que determina os aspectos peculiares de que falamos. Vejamos, portanto, acerca desses traços:

* Alguns advérbios, a depender do emprego a que lhes são atribuídos, expressam circunstâncias diferentes. Vejamos alguns exemplos:

O professor, pelo que nos relatou ontem, certamente virá.

Infere-se, portanto, que a circunstância em questão é de dúvida.

Pelo que nos relatou ontem, o professor virá certamente.

Detecta-se, pois, que a circunstância, a ideia agora se refere a uma afirmação.

Aquele político discursa bem.

Afirmamos estar diante de uma circunstância de modo.

Como a garota se alimenta bem!

A circunstância, desta vez, agora é expressa pela ideia de intensidade.

* Nos casos em que, por motivos estilísticos, na oração aparecem dois advérbios juntos, somente o último deles deve se constituir do sufixo “-mente”, característica dos advérbios de modo.  Atemo-nos ao exemplo em questão:

Humilde e generosamente a população contribui com a doação de alimentos aos desabrigados.

História...

Civilização Persa
 
A civilização persa foi uma das mais expressivas civilizações da Antiguidade. A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, num extenso planalto onde hoje corresponde ao Irã, localizado entre o golfo Pérsico e o mar Cáspio.  Ao contrário das regiões vizinhas, possuía poucas áreas férteis. 

Esta civilização estabeleceu-se no território por volta de 550 a.C. Através de Ciro,  que era um príncipe persa, realizou a dominação do Reino da Média e, assim, deu início à formação de um bem-sucedido reinado que durou cerca de vinte e cinco anos. Nesse período, este talentoso imperador também conquistou o reino da Lídia, a Fenícia, a Síria, a Palestina, as regiões gregas da Ásia Menor e a Babilônia.

O processo de expansão iniciado por Ciro foi continuado pela ação do imperador Dario, que dominou as planícies do rio Indo e a Trácia. Nesse momento, dada as grandes proporções assumidas pelo território persa, Dario viabilizou a ordenação de uma geniosa reforma administrativa. Pelas mãos de Dario, os domínios persas foram divididos em satrápias, subdivisões do território a serem administrados por um sátrapa.

Persas
 
Mosaico representando os exércitos persas.

O planalto do Irã, região montanhosa e desértica, situada a leste do Crescente Fértil, entre a Mesopotâmia e a Índia, foi povoado pelos medos e pelos persas.

A princípio, os persas eram dominados pelos medos. Essa situação se inverteria por volta de 550 a.C. Nessa época, sob o comando de Ciro, os persas dominaram os medos e passaram a controlar a região.

Os persas conquistaram ainda outros povos que viviam nas proximidades do planalto do Irã, impondo a todos a mesma administração. Eles acabaram por construir um vasto império. Seu território compreendia a Ásia Menor, a Mesopotâmia e uma parte da Ásia Central.

Esses domínios seriam ainda ampliados nos governos posteriores a Ciro: Cambises conquistou o Egito em 525 a.C.; Dario I dominou a Ásia até o vale do rio Indo e também uma pequena parte da Europa, onde se localizavam algumas colônias gregas.

Dario e depois seu sucessor, Xerxes, tentaram conquistar ainda a região da atual Grécia, mas fracassaram. Em 330 a.C., o Império Persa foi conquistado por Alexandre Magno, da Macedônia.

A formação do império persa

Ciro inaugurou o chamado império persa. Com o aumento da população, houve a necessidade da expansão geográfica.

Ciro, o Grande (560-530 a.C.), tornou-se rei dos medos e persas, após haver conquistado Ecbátana e destronado Astíages (555 a.C.). Conquistou também a Babilônia (539 a.C.). O império ia desde o Helesponto até as fronteiras da Índia.

Ciro não proibia as crenças nativas dos povos conquistados. Concedia alguma autonomia  para as classes altas, que governavam as regiões dominadas pelos persas, mas exigia, em troca, homens para seu exército, alimentos e metais preciosos. Ciro morreu em 529 a.C.

Cambises , filho e sucessor   de Ciro, iniciou uma difícil campanha militar contra o Egito, em 525 a.C., finalmente vencida pelos persas na batalha de Pelusa. Nessa época o império persa abrangia o mar Cáspio, o mar Negro, o Cáucaso, grande parte do Mediterrâneo oriental, os desertos da África e da Arábia, o golfo Pérsico e a Índia. Cambise pretendia estender seus  domínios até Cartago, mas não conseguiu levar esse plano adiante por causa de violenta luta interna pelo poder.

A luta pelo poder prosseguiu após a morte de Cambises. Dario, parente distante de Cambises, aliou-se a fortes setores da nobreza, tomou o trono e iniciou uma nova era na história da Pérsia.

 
Ciro, o grande (imperador persa)

A organização do império

Os povos dominados pelos persas podiam conservar seus costumes, suas leis, sua religião e sua língua. Eram obrigados, porém, a pagar tributos e a servir o exército persa.

Dario procurou organizar o império dividindo-o em províncias e nomeando pessoas de sua confiança para governá-las. Para facilitar a comunicação entre as províncias, foram construídas diversas estradas, entre elas a Estrada Real. Com mais de 2 mil quilômetros de extensão, essa estrada ligava as cidades de Susa e Sardes. Por ela passavam os correios reais, o exército e as caravanas de mercados.

A riqueza para sustentar esse enorme império era fornecida por camponeses livres, que viviam em comunidades e pagavam impostos ao imperador. Havia também o trabalho escravo, mas a maioria dos trabalhadores não pertencia a essa categoria.
Cultura e religião persas

Na arte, os persas receberam grande influência dos egípcios e dos mesopotâmicos. Fizeram construções em plataformas e terraços, nas quais utilizaram tijolos esmaltados em cores vivas.

No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em algumas partes do mundo: o zoroastrismo. Seu fundador, Zoroastro (daí o nome da religião), viveu entre 628 e 551 a.C.

De acordo com os princípios básicos do zoroastrismo, existem duas forças em constante luta: o bem e o mal. O deus do bem é Ormuz, que não é representado por imagens e tem como símbolo o fogo; o deus do mal é Arimã, representado por uma serpente.

Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.

Muitos dos valores do zoroastrismo acabaram sendo adotados por outras religiões. No cristianismo, por exemplo, encontram-se presentes as idéias de Juízo Final e paraíso e a dicotomia entre bem e mal.

Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas  e foi transcrita no livro sagrado Avesta. O imperador era quase um deus , pois, segundo a crença , governava por ordem de deus.

A decadência do império

A tomada do estreito de Bósforo e Dardanelos no mar Negro pelas forças persas prejudicou o intenso comércio grego na região. O clima de tensão entre várias cidades gregas e o império persa transformou-se em longa guerra. Em 490 a.C., Dario tentou invadir a Grécia, mas foi derrotado pelos gregos na batalha de Maratona. Dario morreu e o poder passou as mãos de seu filho Xerxes, que continuou a luta contra a Grécia, sendo derrotado em 480 e 479 a.C. nas batalhas de Salamina e Platéia.

Após sucessivas derrotas, os persas foram obrigados a se retirar e reconhecer a hegemonia grega no mar Egeu e na Ásia Menor (Lídia). Com o enfraquecimento do império, várias satrapias se revoltaram contra o domínio persa. Internamente a luta pelo poder tornou-se mais e mais violenta. Entretanto, durante a Guerra do Peloponeso (entre Atenas e Esparta) os persas tomaram novamente a Ásia Menor.

Com o assassinato de Dario III, um dos últimos sucessores do império, Alexandre Magno dominou toda a Pérsia e suas satrapias e anexou-as ao império greco-macedônico.

Viva a sabedoria...

O Diálogo como forma escrita e a Dialética em Platão
Platão discutiu conceitos que abordam o diálogo como forma escrita. Além disso, adotou a dialética (que ajuda a clarear pontos e elevar o entendimento) na obra e vida.
 
Durante vinte e quatro séculos, muito se falou sobre Platão. É o autor considerado inaugurador da “metafísica” Ocidental. Várias interpretações conflitantes, e até mesmo mutuamente excludentes, predominaram sobre certo modo de lê-lo e acabaram por obscurecer seu pensamento vivaz e robusto, características da força artística da Grécia antiga.

Incompreensível, aquilo que se convencionou chamar de platonismo parece, ainda hoje, corresponder a uma espécie de hipótese ad hoc, ou seja, salvar uma teoria ou continuar desenvolvendo-a sobre um determinado paradigma.

Em sua obra, os Diálogos, há a encenação dramática entre vários discursos, que se pretendem verdadeiros: sejam os discursos relativistas dos sofistas, sejam os filosóficos ou a procura de definições de Sócrates (bem como também daqueles que expõem com mais ou menos simplicidade e/ou dificuldades aquilo que pensam), há uma trama sensível de posições que entram em combate, em conflito direto.  Mostração, demonstração e refutação; alegorias, mitos, matemática, imagética, são formas discursivas que tentam fazer ver algo, fazer aparecer algo.

Entretanto, esse algo nunca é dito diretamente da boca de Platão. Ele, enquanto autor dos diálogos, não se imiscui na cena dramática ou quando o faz é de forma irrelevante para o contexto. É Sócrates ou Górgias, ou Cálicles, ou Teeteto, ou o Estrangeiro, etc., que falam. Todos correspondem a uma intenção determinada do autor.

Devemos, portanto, fazer uma suspensão metodológica da tradição platônica para ler os diálogos com maior clareza e desta procurar saber se é possível ou não extrair uma filosofia propriamente dita platônica, concebendo Platão primeiro como autor para saber se pode ser também um filósofo e em que condições isto se dá.

Compreender qual a intenção de Platão em escrever na forma dialógica é buscar, a partir do estabelecimento das temporalidades, léxis (o que é dito), nóesis (o que é compreendido), gênesis (o momento histórico, a vida, etc., do autor) e poíesis (a cronologia das obras) e verificar, nesse ordenamento, como o gênesis influencia e determina a poíesis. Mostrar que essa intenção evidencia o quanto Platão pode ter herdado de Sócrates e ao mesmo tempo se afastado do “mestre”, pretendendo fazer do diálogo uma forma artística que concorresse com as outras formas de representar a realidade na Grécia antiga. Significa que Platão pretende fazer um bom uso da imitação e não completamente desprezá-la.

Assim, como no diálogo há vários discursos, a linguagem é objeto de diferentes valorações e pode ser tomada como sendo o que não é, como valendo mais do que vale. E é essa a crítica de Sócrates n’A República, livros II-III. É preciso, pois, uma apropriação sempre crítica da imediatidade do aparecer e não a sua exclusão sumária. Então, o desafio dos diálogos seria o de pensar o que é e o que não é e de ser capaz de dizê-los discursivamente. Podemos, assim, listar alguns objetivos específicos na intenção do autor em escrever na forma dialógica. São eles:

Mostrar que Platão visa concorrer com outras formas artísticas (discursivas, outros modos de expressão do Lógos), porque mesmo que não possua uma doutrina fixa, ele acredita na possibilidade de inteligibilidade (entendimento e discernimento), tendo como pressuposto que o fim da comunicação é a persuasão. 
Por isso, pretende, ao expressar a odisseia socrática e contrapô-la a vários discursos, promover um mínimo de postura a quem deseja conhecer algo, incentivando o leitor a buscar o conhecimento por si mesmo;
Platão adere ao método dialético. É o único dogma que se pode extrair tanto da sua vida quanto da sua obra. Não é nem cético, nem dogmático, mas filósofo, isto é, busca a verdade, consciente da impossibilidade de possuí-la plenamente. Aqui, mesmo que o autor não se imiscua na dramaticidade dos diálogos, há pontos de sua vida pessoal que permitem se aproximar de algumas opiniões dos personagens;
A relação Éros e Lógos, inscrita nos diálogos, poderia servir de metodologia interna? A filosofia, no fim da odisseia, não compreende a necessidade de um saber forte, mas também reconhece as dificuldades ou até impossibilidades de o atingir. 
Então, o que permanece na busca? A dialética, como condição de existência para quem deseja o saber, ajuda a clarear pontos e elevar o entendimento, ao menos de forma temporária. Jamais significa que a chamada teoria das Ideias ou Formas corresponda a uma doutrina fixa. Pode-se pensar que seria uma hipótese, socrática, que não deu certo ou que esclareceu pontos, entrou em dificuldades e exigiu superação. Por isso, a necessidade da persuasão, da linguagem, do diálogo!
O modo como o aparecer é inserido e não excluído no pensamento socrático. O que é criticável na arte, segundo os textos, não é a sua insuficiência ontológica, inferioridade da aparência com relação à essência. Não há mundo das ideias diferente do mundo das coisas. O que ocorre é a maior ou menor inteligibilidade sobre aquilo que aparece. Observe: o que faz uma coisa ser mais real do que outra? Isso não está explícito nos diálogos, não pode ser afirmado categoricamente.
Então, pode-se dizer que as nuances que perfazem essa problemática são mais bem compreendidas se ela for organizada de modo a fazer com que a nóesis corresponda corretamente com a léxis e dessas possa se abrir o caminho para a unificação dialética das diversas temporalidades e, só assim, entender o real sentido da filosofia platônica.



Arte...

Yesterday

Em 2006, em votação internacional pela Internet, a canção Yesterday, composta por John Lennon e Paul McCartney, membros do inesquecível grupo musical britânico THE BEATLES, foi eleita a mais bela melodia de todos os tempos. Abaixo você pode conferir a letra e a respectiva tradução.

YESTERDAY

Yesterday all my troubles seemed so far away
Ontem todos os meus problemas pareciam estar longe.
Now it looks as thought they’re here to stay
Agora parece que eles estão aqui para ficar.
Oh! I believe in yesterday. Suddenly
Oh! Eu acredito no ontem. De repente
I’m not half the man I used to be
Eu não sou a metade do homem que costumava ser.
There’s a shadow hanging over me
Há uma sombra pairando sobre mim
Oh! Yesterday came suddenly.
Oh! O Ontem veio de repente.
Oh! Why she had to go I don’t know, she wouldn’t say.
Oh! Por que ela partiu, eu não sei, ela não diria.
I said something wrong, now I long for Yesterday.
Eu disse algo errado, agora eu espero pelo dia de Ontem.
Yesterday love was such an easy game to play,
Ontem o amor era um jogo fácil de ser jogado
Now I need a place to hide away
Agora eu preciso de um local para me esconder
Oh! I believe in yesterday.
Oh! Eu acredito no dia de ontem.

Entendendo...

Seres humanos: Produtores e produtos do conhecimento
O conhecimento pode ser transmitido através das gerações, por meio dos processos de socialização e de interação social. Dessa interação com o mundo ao seu redor, o homem produz e reproduz conhecimento e informação.
 
O conhecimento pode ser transmitido através das gerações, por meio dos processos de socialização e de interação social.

Assim como outros animais, o homem também reproduziu meios de convivência em comunidade, além de ter desenvolvido formas de sobrevivência e defesa. Contudo, fez isso da forma mais complexa possível, produzindo sociedades, valores, costumes, enfim, produzindo cultura. 

Se por um lado existem habilidades humanas que podem ser dadas por instinto, há outras que requerem treino, aprendizado, assimilação de um conhecimento. Estas, certamente, não poderão prescindir de um processo de educação, seja ele sistemático (como se vê na escola), seja ele menos formal, promovido pelos pais, familiares, meio social e cultural no qual o indivíduo está inserido.

As culturas humanas criaram formas específicas de interagir com a natureza para que os homens suprissem suas próprias necessidades, assim como para que pudessem interagir entre si. Dessa forma, este aprendizado é transmitido através das gerações, por meio dos processos de socialização e de interação social. Isso significa dizer que uma condição de isolamento total de qualquer um de nós, desde o nascimento, impediria o desenvolvimento de características consideradas de fato humanas.

No isolamento, apenas as reações mais instintivas estariam garantidas. Esse é o caso do personagem de “O enigma de Kaspar Hauser”, um filme do alemão Werner Herzog, produzido na década de 1970. Essa obra cinematográfica conta a história de um homem que desde seu nascimento até boa parte da sua vida adulta esteve isolado, enfrentando as mais diversas dificuldades em um tardio processo de socialização. 

Ao ser socializado, sai de uma situação de alienação total da realidade a sua volta, tornando-se alguém com pontos de vista críticos em relação ao próprio contexto em que estava inserido. Em outras palavras, se antes não conhecia ou assimilava os códigos da sociedade (ou qualquer tipo de saber ou conhecimento que lhe tornaria de fato um ser social), passa a compreendê-los, a ponto de ter uma opinião sobre eles. 

Uma das principais dificuldades enfrentadas por Kaspar Hauser era sua falta de habilidade em poder se comunicar com o mundo a sua volta. Isso nos faz pensar na enorme importância da linguagem, assim como nos sistemas de símbolos como um todo. Os símbolos e as interações são importantes para a transmissão do conhecimento através da comunicação.

O homem tenta dominar o mundo que o rodeia desenvolvendo habilidades, atribuindo significado e sentido para as coisas, além de dominar as noções de tempo e de espaço tão fundamentais para a organização de sua vida. Nesse sentido, criam-se culturas humanas as quais, grosso modo, consistem em sistemas de pensamento, de costumes, de conhecimentos e saberes específicos para a organização da vida, e que variam e se modificam entre as sociedades.

Dessa interação com o mundo ao seu redor, o homem produz e reproduz conhecimento e informação, exercício esse que permitiu o nascimento da ciência como produto do pensamento humano, fruto dessa ânsia por saber, por querer explicar, conhecer, dominar, querer transformar. Podemos dizer que o conhecimento produzido pelo homem começa a ser uma ferramenta para vida, para vencer obstáculos. 

Mas como produzimos esse conhecimento ao longo dos séculos? Embora produzida pelos homens, a ciência sempre está a seu favor? Essa produção teria obedecido aos mesmos critérios desde sempre? Informação e conhecimento são a mesma coisa? Considerando as consequências à vida moderna de um desenvolvimento tão acelerado da ciência, bem como o agravamento de alguns problemas sociais na sociedade capitalista, podemos ou não reavaliar os rumos da produção do pensamento humano e os desejos de domínio da natureza? Vale a reflexão.

Curiosidade...

Pão com Manteiga
Seu delicioso café da manhã

Você está tomando delicioso café da manhã e acidentalmente o seu delicioso pão com manteiga cai, imagine qual parte do seu pão ficará no chão...

Segundo a Lei de Murphy, "a probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete".

Segundo Edward Murphy,  quando você tem um pão, seja ele com manteiga, com geleia ou qualquer outra coisa, ao deixá-lo cair, o lado da manteiga (ou outra coisa) deverá ficar no chão.

Neste caso, teríamos o inevitável trabalho de "limpar o chão", além de perder um pedaço ou todo o pão.
Podemos citar um trecho das variações da Lei de Murphy "Se alguma coisa pode dar errado ela vai dar errado".
Além de todas estas explicações, a Lei de Finagle também dá condições perfeitas para explicarmos mais este acontecimento: "Se uma coisa pode dar errado, irá dar no pior momento possível".

Mas estas teorias não passam apenas de conspirações cotidianas não?

Segundo Matthews, ganhar do prêmio IgNobel "Ao despencar de uma mesa, a torrada nunca terá tempo de dar uma volta completa assim atingirá o chão com a manteiga para cima. A distância entre a borda da mesa e o solo só permite que ela dê meia-volta. Isso não tem nada a ver com azar, com o fato de um lado da torrada estar coberto de manteiga ou com a ação de algum gnomo invisível. É pura ciência básica. Se a distância entre o topo da mesa e o chão fosse maior, o resultado seria diferente e é provável que o lado da manteiga estaria salvo."

Piada...

O que a minhoca falou pro minhoco? Você minhoquece!

Novas experiências e sensações...

Já experimentou um ménage a trois? O livro erótico Fantasias Gêmeas conta como pode ser!
Já fantasiou sobre transar com dois homens ao mesmo tempo? A publicação revela como o sexo a três pode ser orquestrado.
Publicado em 16/10/2013Reportagem: Bárbara dos Anjos Lima e Tarsila Isabela - Edição: MdeMulherConteúdo NOVA
A melhor cena do livro
Jenna abriu a boca e lambeu Ryan da base até a ponta, depois girou a língua ao redor da cabeça. Jake quase gemeu ao mesmo tempo em que Ryan enquanto assistia a essa cena erótica.

Ele sabia que devia estar fulo, mas seus hormônios em fúria e seu desejo de meter dentro da doce abertura de Jenna superava qualquer emoção. Jenna apertou a bunda de Ryan, enfiando seu pau ainda mais para o fundo de sua garganta. Enquanto ela se inclinava, Jake viu alguns cachos escuros entre as penas dela.

Da estante para a cama

Na vida real, não precisa sair procurando irmãos idênticos, basta convencer seu parceiro a aceitar dividir o espaço com outro cara. Ok, não é nada fácil. Mas vale insistir. A vantagem é sua, que vira o centro das atenções de dois bonitões, mas eles também saem ganhando: um pode penetrá-la enquanto você faz oral no outro; você pode ficar de quatro, baixar o quadril para um deles chupá-la enquanto o outro a penetra; ou, para as mais ousadas, tentar uma dupla penetração. Se a ideia não for muito agradável para seu parceiro, use um vibrador ou pênis postiço para simulara existência do segundo cara - e aí ele escolhe onde prefere penetrar.

Sempre à disposição...

Gente submissa
Quem apaga a própria personalidade comete alguma espécie escandalosa de suicídio
Falávamos, eu e o amigo, de uma mulher que ambos conhecemos. Moderna, inteligente, bonita. Disponível, além de tudo. Pergunto por que ele nunca tentou namorá-la. “Ao conviver com ela, perdi o interesse”, ele responde. “Toda vez que namora, ela vira uma sombra obediente do sujeito com quem está. Parece que não tem personalidade própria. Para mim, perdeu a graça.”

Suponho que vocês conhecem gente assim, submissa. Acontece com homens e mulheres. A pessoa passa a vida esperando por gente que mande nela. Quando um alguém aparece, (e pode ser qualquer um), ela se anula, se submete e se torna, para quem a conheceu, mais ou menos irreconhecível. Quer dizer: é a mesmíssima pessoa, mas dá impressão de ter pendurado suas opiniões e sentimentos num cabide. Apaixonada – ou apaixonado - age como bichinho obediente e temeroso. O mais importante passa a ser a aprovação do Fulano ou a Sicrana.

Homens legais não gostam desse tipo de alma apagada. Suponho que mulheres também não. Alguma deferência aos desejos e às ansiedades do parceiro está na conta (seria estranho, aliás, estar com alguém e portar-se como se os sentimentos da pessoa não importassem). Mas quem deleta a sua personalidade em nome do outro comete alguma espécie escandalosa de suicídio. No longo prazo, o resultado é broxante. Nada mais inevitável do que enjoar de gente sem luz própria, que está no mundo apenas para nos servir. Exceto, talvez, no universo peculiar do sexo.
Outro dia, li um texto feminino que descrevia, minuciosamente, os prazeres da submissão sexual. Não era sadomasoquismo. Parecia uma moça normal, contando como lhe dava prazer curvar-se aos desejos do parceiro, portar-se como gueixa, ser usada pelo seu homem. Não havia violência, apenas irrestrita e libidinosa devoção. Mesmo não sendo minha praia, achei tocante. Talvez nesse caso, se o parceiro curtir a mesma viagem, a submissão não seja enjoativa. Até o contrário.

Mas sexo, apesar das ilusões conservadoras, não tem a ver com caráter. A mesma moça que rasteja por prazer pode ser um mulherão altivo e resoluto fora do quarto. Na intimidade vicejam fantasias frequentemente opostas ao que se é no dia-a-dia: a personalidade dominante encontra prazer em ser submissa; a tímida explode de excitação ao assumir o comando do sexo. Ou tudo ao contrário e misturado. Lá no fundo, onde se engendra o desejo, somos criaturas cheias de mistério.

Na vida em pé e vestida, haverá quem prefira uma pessoa servil para servir-se, mas assumo que sejam as exceções. Relacionamentos costumam ser melhor com duas personalidades envolvidas. É pelo menos mais rico. As diferenças de tom e de andamento nos divertem. As discrepâncias de estilo, de idade, de renda, de gosto e cultura formam uma colcha de retalhos sob a qual dormimos enlaçados e nus. Nós e nossos sonhos separados. Nós e nossas lindas personalidades fraturadas. Duas pessoas que se tornam uma apenas no mais fugaz e elusivo dos momentos. Não parece muito, mas é tudo que temos.

Magoou...

 
Saber ouvir críticas é essencial para crescer profissionalmente
Mesmo que a pessoa que te critica não tenha tato, evite revidar sem antes refletir sobre o que foi dito.
Ninguém gosta de ter seus defeitos apontados. Por mais que uma crítica seja realista, pontual e útil, muitas vezes, provoca desgosto, decepção e revolta. Para algumas pessoas, o efeito é tão devastador que, em vez de a qualidade do trabalho melhorar, acaba ficando ainda mais comprometida. No entanto, quem busca encarar a crítica positivamente ou como um desafio a ser superado tem mais chances de evoluir profissionalmente.

A resistência em enfrentar uma crítica, segundo a psicóloga organizacional Izabel Failde, está ligada à dificuldade de constatar que não somos "deuses". "É sinal de que mesmo os profissionais mais perfeccionistas, equilibrados e controlados cometem falhas e demonstram fragilidades", explica.

Para Hely Zavataro, docente de Psicologia Organizacional e do Trabalho do curso de Psicologia da Unip (Universidade Paulista), outra explicação é que nos preocupamos em manter uma imagem positiva para nós mesmos e para os outros, com receio do que vão pensar a nosso respeito. "E também resistimos ao que nos parece novo, como o fato de termos que desenvolver algum outro comportamento diferente do que já estamos acostumados".

A crítica também costuma doer quando a pessoa entende que aquilo que ela fez –ou deixou de fazer– está fora dos padrões ou em desacordo com o ponto de vista do outro. Para Elmano Nigri, presidente da Arquitetura Humana, empresa especializada em gerenciamento estratégico de pessoas, ouvir uma observação desfavorável incomoda sempre. "Não existe essa história de 'vou fazer uma crítica construtiva'. É quem a recebe que vai determinar se ela pode ser ou não construtiva", afirma.

Realidade cotidiana dos miseráveis...

Janete, de 48 anos, disse ter agredido prefeito após pedir atendimento para sua mãe com câncer (Foto: Weber Sian/Jornal A Cidade)
Sem vaga para a mãe com câncer, mulher dá tapa na cara de prefeito
Mulher diz ter sido ofendida após pedir atendimento em Dumont (SP).
Idosa teve internação negada após 12 horas de espera, alega filha.
Janete, de 48 anos, disse ter agredido prefeito após pedir atendimento para sua mãe com câncer.
Janete disse ter agredido prefeito após pedir atendimento para a mãe.
Uma mulher agrediu, com um tapa na cara, o prefeito de Dumont (SP), Adelino da Silva Carneiro (PSD), na tarde de terça-feira (31), alegando ter sido ofendida pelo chefe do Executivo por reivindicar melhor atendimento para a mãe com câncer. Janete Dutra, de 48 anos, afirma que Maria de Lourdes Oloco Camargo, de 78 anos, ficou por mais de 12 horas sem receber atendimento e que foi tratada com descaso. Em nota, a Prefeitura informou que a agressão ao prefeito não teve justificativa e que o atendimento foi oferecido à paciente. Segundo a Polícia Civil, a mulher e o prefeito registraram boletim de ocorrência e ainda serão ouvidos.
Janete relata que foi até a Prefeitura na terça-feira depois que o caso de sua mãe, com câncer de laringe há três anos e problemas pulmonares há quatro anos, foi encarado, segundo ela, com descaso pela unidade mista de saúde da cidade. Ao cobrar melhor atendimento, ela alega ter sido recebida com ofensas pelo prefeito. “Ele me atendeu na varanda da Prefeitura. Depois da conversa, eu já estava indo embora quando ele me chamou de vagabunda. Perguntei: 'o que você falou?'. Ele disse de novo: 'vagabunda!'. Aí eu dei um tapa na cara dele. Ele ameaçou vir pra cima de mim, armou o braço, mas umas pessoas que estavam trabalhando lá seguraram e o trancaram lá dentro”, diz Janete, que após o ocorrido registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil contra o chefe do Executivo por agressão verbal.
A moradora afirma que procurou falar com o prefeito como última tentativa de conseguir internação para sua mãe com câncer na unidade mista de saúde de Dumont. De acordo com ela, a busca começou no sábado (26), quando Maria de Lourdes teria ficado 12 horas esperando até ter o atendimento negado porque seu estado de saúde foi considerado terminal. “Minha mãe não acordava, expelia uma secreção muito forte. Ela precisava de atendimento. (...) Fui perguntar como funcionava para conseguir uma vaga em um dos leitos e me disseram que minha mãe não foi internada porque ela não aguentaria até segunda-feira (28).”
No início desta semana, Janete conta que, por um apelo da família, a secretária de Saúde, Crisley Roberta Alves, e um médico visitaram sua mãe em casa, mas, mais uma vez, trataram o caso como sem solução e não ofereceram nenhuma assistência. “Eles chegaram na minha casa e o médico agachou ao lado da minha mãe e perguntou se ela estava acordada. Depois começou a dizer que ela estava cansada, que estava muito doente e que ela iria descansar em breve do outro lado, que algo muito bonito esperava por ela. Depois que ele soube que ela luta contra o câncer há três anos, me deu os parabéns e disse que ela tinha superado as expectativas. Depois, deu as costas e foi embora”, afirma Janete.
A filha alega que pediu ajuda à secretária, mas esta teria a aconselhado a não dar mais soro, nem levá-la ao hospital, pois não havia mais o que fazer. “Minha mãe está em uma situação irreversível. Eu sei disso, os atendimentos que fazemos são paliativos. O que quero é amenizar a dor e seu sofrimento. (...) Hoje minha mãe deu resposta muito boa, abrindo o olho, conseguiu se sentar. Queria que vissem como minha mãe melhorou."
Prefeitura
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Dumont informou que o atendimento à paciente Maria de Lourdes foi realizado normalmente e que Adelino da Silva Carneiro foi agredido sem justificativa. A administração municipal  alega que, em nenhum momento, o prefeito tentou revidar a agressão. A Prefeitura informou ainda que “tomará as medidas cabíveis contra a agressora”.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Vamos em frente...

Só rindo...






Refletir...

“Atenção ao que pensas, está na raiz do que fazes.”
Provérbio Chinês

http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/6/

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Advérbios interrogativos
Os advérbios interrogativos, em termos de aplicabilidade, são utilizados em interrogações diretas e indiretas.

Os advérbios interrogativos são utilizados em interrogações diretas e indiretas.


Falar sobre os advérbios significa dar ênfase a uma das classes gramaticais que compõe todas aquelas dez prescritas pela gramática. No que diz respeito à função que ele desempenha, cumpre dizer que, teoricamente, modifica a circunstância expressa pelo verbo, podendo tal circunstância ser de modo, lugar, intensidade, afirmação, negação, entre outras peculiaridades. Vejamos, pois, dois exemplos para que melhor se ajustem os referidos conceitos:

Patrícia chegou ontem.
                                  

                Verbo      Advérbio de tempo

Eles se cumprimentaram carinhosamente. 
                                                            
                 Verbo                    Advérbio de modo

Outro aspecto que também pode ser atribuído à classe em questão diz respeito ao fato de não haver possibilidade de flexão, aspecto esse que torna o advérbio uma classe concebida como invariável.

Pontuados então tais pormenores, partamos agora para o estudo de mais uma das particularidades que também se inserem no estudo em questão, uma vez que entre elas estão os advérbios interrogativos. Eles, tomados no sentido estrito da palavra, são empregados em interrogações diretas e interrogações indiretas. Dadas essas razões, eis a necessidade de conhecê-los de forma particular:

* Onde – confere, sem sombra de dúvidas, uma ideia de lugar:

Onde se localiza a biblioteca do colégio? – forma direta

Gostaria de saber onde se localiza a biblioteca do colégio. – forma indireta.

* Como – expressa uma ideia de modo:

Como está se sentindo depois das novas mudanças que aqui se operaram? – forma direta

Desejo saber como está se sentindo depois das novas mudanças que se operaram. – forma indireta

* Quando – confere, portanto, uma ideia de tempo:

Quando chegarão as encomendas dos últimos clientes?  - modo direto

Preciso saber quando chegarão as encomendas dos últimos clientes.  – modo indireto

* Por que – expressa uma ideia relacionada à causa:

Por que não compareceu à reunião? – forma direta

Gostaria de saber por que você não compareceu à reunião. – forma indireta.

História...

Civilização Chinesa
 

Historiadores baseados em documentos antigos afirmam que a civilização chinesa possui mais de quatro mil anos de idade, estes registros atestam a condição de uma das mais antigas e importantes civilizações de todo o mundo. Os registros mais remotos do povo chinês comprovam a sua formação múltipla marcada pela influência de vários povoados que habitaram pioneiramente o território e estabeleceram-se nas proximidades do rio Amarelo. A Civilização chinesa foi responsável pela criação de importantes invenções. Até o século XV, os chineses ocuparam posição destacada na produção intelectual e tecnológica. São eles os inventores da pólvora, do compasso, das primeiras prensas e da medicina. Entretanto, na Idade Contemporânea, a superioridade do Império Chinês foi abalada pelo contato com as nações europeias envolvidas no processo de expansão da economia industrial. Durante o século XIX, a ação imperialista acabou estabelecendo uma série de conflitos que colaboraram para um novo período da história chinesa. Os chineses então modernizaram suas instituições e, hoje, ocupam a categoria de potência mundial.

China
A China era habitada desde os tempos pré-históricos. No início do Período Neolítico, agricultores estabeleceram-se no vale do rio Amarelo (Huang-Ho). Por volta de 3000 a.C., já havia comunidades agrícolas sofisticadas no território chinês. Por volta de 1600 a.C., constituiu-se a primeira dinastia chinesa – a Shang.
 

Além da avançada agricultura, esse povo construiu palácios de madeira e desenvolveu a fabricação de objetos em bronze e em porcelana.
 
 

Poucas culturas despertam tanta curiosidade quanto a chinesa. Arqueólogos, historiadores, outros estudiosos e turistas visitam constantemente o país na tentativa de desvendar seus mistérios. E mistério é o que não falta na história desse povo milenar.

A China é uma das civilizações mais antigas do mundo, juntamente com o Egito, a Mesopotâmia, a Pérsia, a Índia e a Grécia. Diversos objetos inventados na China antiga ainda hoje fazem parte do nosso cotidiano: o jogo de xadrez, os papagaios ou pipas de empinar, a bússola, a porcelana, a pólvora, os fogos de artifício, o guarda-chuva, o papel, a imprensa, produtos e técnicas medicinais como a acupuntura.
 

Os chineses eram conhecidos por sua grande preocupação com a saúde. Uma prova disso é que na Antiguidade o curso de medicina era muito procurado pelos jovens. Segundo a tradição, se alguém recebia seu corpo como uma dádiva dos pais, era sua obrigação protegê-lo contra doenças. Os exercícios corporais sempre foram muito valorizados pelos chineses, como forma de manter o corpo e a saúde mental em perfeitas condições.

Havia exceções a essa regra, como a prática, muito difundida entre os chineses, de cortar parte do corpo (pernas, braços, etc.) para ser usada no preparo de uma sopa medicinal, que era servida aos pais quando ficavam doentes.
Localização

A China situa-se na parte leste da Ásia. A China é terceiro maior país do mundo depois da União Soviética e do Canadá, é limitada ao norte pela Mongólia e pela União Soviética, a leste pela União Soviética, Coréia do Norte, mar Amarelo e mar da China Oriental; ao sul pelo mar da China do Sul, pelo Vietnã do Norte, Laos, Birmânia, Índia, Butão, Silkim, Nepal e Paquistão Ocidental; a oeste pelo Afeganistão e União Soviética.
 

Dois terços da China são montanhosos ou semidesérticos. A sua parte oriental é formada por férteis planícies e deltas. Há ilhas, sendo que a maior delas é Hainan, na costa meridional. Os rios principais são: Amarelo, Amur e Yu.

A China tem uma área de 9.596.961 Km2 e uma população superior a 1.300.000.000 de habitantes. Sua capital é Pequim. São cidades principais: Xangai, Pequim, Tientsin, Luta, Shenyang, Cantão, Wuhan, Harbin, Sain. 94% dos chineses são han e 11% de chuangs.

A agricultura é a base da economia. Os chineses plantam arroz, trigo, cevada, soja, painço, algodão, chá e tabaco. Há também grandes reservas de carvão, ferro, cobre, chumbo e outros minerais.

O Império do Meio: o início da grande civilização

Em 1929, o arqueólogo chinês Pei Wenzhong encontrou na aldeia de Zhoukoudian, perto de Beijing ou Pequim, atual capital da China, um crânio humano que datava de aproximadamente 500 mil anos. Esse crânio pertencia ao gênero Homo erectus, que viveu em regiões da África, da Ásia e da Europa entre cerca de 1,8 milhão e 300 mil anos atrás. O arqueólogo batizou o seu achado de “Homem de Pequim”.

Estudando esse fóssil e outros indícios encontrados na região, os pesquisadores concluíram que o Homo erectus chinês vivia em cavernas e produzia artefatos de pedra polida, utilizava o fogo para cozinhar os alimentos e proteger-se do frio. Vivia da caça, da pesca e da coleta de frutos das florestas. Tudo indica que os primeiros chineses tinham vida semelhante à dos demais povos do Paleolítico.

Sabe-se também que, há cerca de 6 mil anos, em Yangzhou, na região fértil do Rio Amarelo, desenvolveu-se uma cultura neolítica  de agricultores e criadores de animais domésticos (cães e porcos). Ali também eram fabricados potes e vasos de cerâmica para armazenar os alimentos. Esses objetos de cerâmica eram ricamente decorados com símbolos que, pelo que parece, deram origem à escrita chinesa.

 
Vaso em cerâmica, um dos principais traços da cultura material chinesa
 

Fragmentos



O povoamento do vale do Rio Amarelo (Rio Hoang-Ho) se explica pela fertilidade do solo, favorável a pratica da agricultura, principalmente o cultivo do arroz. Durante centenas de anos a enchentes do rio  e os ventos do deserto vinham depositando na terra uma camada de argila amarelada, conhecida como loesse, que deu ao rio um tom amarelado e o nome. Precedendo que o loesse era um eficiente fertilizante do solo, os chineses fixaram-se nas planícies às margens do rio, onde iniciaram o cultivo da terra. Para melhor aproveitar os recursos naturais da região, os chineses construíram canais de irrigação e diques para controlar as cheias. Essa prática é semelhante à que os egípcios antigos desenvolveram aproveitando as enchentes do Nilo.

Essas pequenas aldeias agrícolas deram origem a povoados, que mais tarde se transformaram em pequenos  Estados governados por chefes políticos. Posteriormente, alguns desses pequenos Estados foram dominados por outros, fazendo surgir reis poderosos e respeitados. O poder passou a ser transmitido de pai para filho (poder hereditário), dando origem ao que chamamos de dinastias.
A família e aspectos culturais da China

Para a maioria dos chineses, e durante a maior parte da história da China, a família era o centro da vida social, e a devoção a ela era considerada uma grande  virtude. Os pais sentiam-se responsáveis pela transmissão dos ensinamentos que vinham dos antepassados para seus filhos, como preservar a propriedade familiar.

As famílias chinesas eram muito numerosas. Geralmente os parentes viviam na mesma casa (pai, mãe, filhos, avós, netos, tios), reunindo muitas vezes três ou quatro gerações.

Para uma mulher casada, a maior virtude era a fidelidade, e isso também valia caso ela enviuvasse. Entretanto não era ilegal que uma mulher se casasse depois da morte do marido, o que de fato era até comum, por causa das dificuldades econômicas. No entanto, isso era visto como uma prática moral inferior. De acordo com a crença popular, a mulher que casasse em segundas núpcias seria considerada, depois de morta, um fantasma na família dos maridos.

Na China, os meninos recebiam tratamento  diferenciado, uma vez que eram considerados os futuros chefes das famílias. Quando completavam 20 anos de idade, tinham seus cabelos cuidadosamente presos no alto da cabeça e protegidos por um gorro. Os casamentos eram normalmente arranjados entre famílias e, depois de casada, a mulher mudava-se para a casa do marido. Os imperadores chineses costumavam casar suas filhas com membros das famílias reais dos povos vizinhos e, assim, protegiam suas fronteiras.

Os meninos e meninas podiam freqüentar as escolas. A sociedade chinesa sempre deu muita importância para a educação. Mesmo as crianças mais pobres recebiam instrução, muitas vezes da própria família.

A educação das meninas tinha o objetivo de prepará-las para as tarefas do lar, como bordar e costurar. Para os meninos, o objetivo central era prepará-los para concorrer ao cargo de funcionário real, que era escolhido pelo próprio imperador. Se fossem escolhidos, os rapazes teriam uma situação privilegiada dentro do Estado.
  
As cidades chinesas

Desde os primórdios as cidades chinesas foram densamente povoadas. Chang-an foi uma das mais famosas cidades da China na Antigüidade.

Por volta do século VII a.C., Chang-an já possuía 1 milhão de habitantes. Os tipos de moradias variavam de acordo com as condições sociais de cada um. Os nobres e os ricos comerciantes viviam perto dos palácios e a população empobrecida amontoava-se nas periferias das cidades. As melhores moradias tinham mais de um andar, eram cobertas com telhas e decoradas com cuidado e harmonia. Os trabalhadores urbanos e os camponeses habitavam casas pequenas, com pouca ventilação, cobertas por bambu.

A alimentação das camadas privilegiadas era rica e variada: carnes, ovos, cereais e vegetais. A comida era servida em belas vasilhas de porcelana, e como talheres utilizavam pauzinhos, feitos de bambu ou madeira. Para os pobres a comida quase sempre era insuficiente. Geralmente alimentavam-se de um cozido de vegetais. Nas regiões onde havia muitos arrozais (vale dos rios Hoang-Ho e Yang Tse-Kiang, no sudeste da China), a alimentação era acrescida de uma tigela de arroz.

Bebida alcoólicas e chás eram apreciados pela população. Os banquetes organizados pelos nobres eram servidos em belas jarras decoradas com ornamentos de ouro, bronze ou prata.
                           
Religião na China

Não havia somente uma religião na China, mas várias, e constituídas de filosofias diferentes.

Uma das mais conhecidas filosofias religiosas da China foi criada por Confúcio (ou Kung Fu-tzu, “Mestre Kung”), que viveu aproximadamente de 551 a 479 a.C. Confúcio era considerado o maior professor do império, sendo adorado em vários cantos do território. Seus ensinamentos falavam de ética e dos ritos de passagem  de uma etapa da vida a outra, como nascimento, o casamento e a morte.


 
 Confúcio (551-479 a.C.)

 As idéias de Confúcio  valorizavam a busca do equilíbrio e a harmonia para uma vida melhor. O conjunto de seus ensinamentos recebeu o nome de confucionismo. Essa filosofia religiosa, que até hoje é muito difundida na China, não pregava a adoração de um deus, mas o humanismo e as boas relações entre as pessoas. A regra fundamental de Confúcio dizia: “O que não queres que façam a ti, não faças aos outros”.

Outra importante manifestação religiosa continua sendo o budismo (linkar para budismo/religiões), originado na Índia, e que se expandiu na China a partir do século III d.C.

As religiões populares eram festivas e reuniam muitos seguidores. As famílias cultuavam os deuses nas festas anuais e nas oferendas aos antepassados. Acreditavam que os espíritos dos antepassados protegiam o lar e, por isso, reservavam um dos aposentos da casa para lhes servir de moradia. Em certas datas do ano, como aniversário ou morte do antepassado, os familiares o homenageavam.

A maior religião popular da China foi o taoísmo (linkar para religiões). Suas teorias foram criadas pelo pensador Lao-tsé, que viveu por volta do século VI a.C. Segundo Lao-tsé, o Tao seria criador do mundo e responsável pela ordem de todas as coisas e de todas as pessoas. O taoísmo ganhou muitos adeptos entre as camadas populares ao pregar que todos os que levassem uma vida muito miserável e sofrida na Terra poderiam alcançar uma vida melhor pós a morte, pela fé e pela purificação.

Segundo Lao-tsé, toda a natureza é regida pelo equilíbrio das energias yin (energia negativa e feminina) e yang (energia positiva e masculina), os opostos que se complementam. E o corpo humano é parte desse conjunto. A oposição entre as energias yin e yang pode explicar fenômenos que ocorrem em nosso corpo: se em harmonia, essas energias promovem a saúde; se em desequilíbrio, a doença.

Divindades de origem Taoísta

·Os Três Puros — Os Três Puros são a trindade Taoísta de deuses representando os princípios supremos.
·Quatro Imperadores — Reis celestes do Taoísmo.

Imperador de Jade — O Imperador de Jade é o governante supremo de tudo, contado entre as principais divindades Taoístas.

Beiji Dadi  — Governante das estrelas.
Tianhuang Dadi  — Governante dos deuses.
Imperatriz da Terra
· Xi Wangmu ou Rainha Mãe do Oeste é a deusa que detém o segredo da vida eterna e a entrada para o paraíso.
· Pak Tai ou Bei Di é o  Deus Taoísta do Norte, Pak Tai é um dos Cinco Imperadores que desde a Dinastia Han são associados a cada um dos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro) segundo a teoria dos Cinco Elementos. Em Hong Kong e Macau, são considerados divindades do vento. Pak Tai é também o deus das águas.
·Oito Imortais:  Os Oito Imortais são uma crença Taoísta descrita pela primeira vez na Dinastia Yuan. O poder de cada Imortal pode ser transferido para uma ferramenta que pode dar vida e destruir o mal. A maioria nasceu nas Dinastias Tang ou Sung. Eles não só são venerados pelos Taoístas como são elementos da cultura chinesa. Vivem na Montanha Penglai.

Divindades de origem Budista
·  Guan Yin ou Kuan Yin é a deusa da compaixão e piedade.
·  Hotei é uma divindade budista popular. Deus da alegria e fortuna.
·  Dizang é aquele que salva da morte.
·  Yanluo é o governante do Inferno (forma abreviada do sânscrito Yama Raja
·  Shi Tennô:  Os Quatro Reis Celestes são deuses guardiões budistas.

Outras divindades

· Erlang Shen é um deus chinês com um terceiro olho na testa que vê a verdade.
· Lei Gong o deus do trovão.
· Guan Yu é o deus das irmandades, das artes marciais e, quando estas ocorrem, também deus da guerra.
· Zhao Gongming, deus da fortuna que monta um tigre.
· Bi Gan também é um deus da fortuna.
· Zhu Rong é o Deus do fogo.
· Gong Gong é o  Deus da água.
· Chi You: Deus da guerra e inventor das armas de metal.

Mitologia chinesa

Os historiadores supõem que a mitologia chinesa tem início por volta de 1100 a.C. Os mitos e lendas foram passados de forma oral durante aproximadamente mil anos antes de serem escritos nos primeiros livros como o Shui Jing Zhu e o Shan Hai Jing. Outros mitos continuaram a ser passados através de tradições orais tais como o teatro e canções, antes de serem escritos em livros como no Fengshen Yanyi.
Pássaros
 

Fenghuang.

Fenghuang — O Fenghuang é considerado a fênix chinesa.
Jian:  A Jian é uma ave mítica que se acredita só tenha um olho e uma asa: um par dessas aves depende um do outro, é inseparável, daí, representar o marido e a mulher.
Jingwei:  Jingwei é o pássaro mítico que tenta encher o oceano com gravetos e seixos. Na verdade o Jingwei era a filha do Imperador Yandi, mas morreu jovem, afogada no Mar do Leste. Após sua morte ela decidiu renascer como um pássaro para vingar-se do mar trazendo gravetos e seixos das montanhas próximas tentando enchê-lo a fim de evitar que sua tragédia aconteça a outros.
Jiu Tou Niao: É uma ave de nove cabeças usada para assustar crianças. Conta à lenda que ela seqüestra jovens meninas e as leva para sua caverna onde ficam até ser salvas por um herói.
Su Shuang é uma ave mitológica, também descrita como uma ave aquática.
Peng:  A Peng é uma ave mitológica gigante e de impressionante poder de vôo.
Zhu — A ave Zhu é tida como um mau presságio.

Dragões
 
  
O dragão chinês é uma das criaturas mais importantes da mitologia chinesa. É considerada a mais poderosa e divina criatura e acredita-se que seja o regulador de todas as águas. O dragão simbolizava grande poder e era apoio de heróis e deuses. Um dos mais famosos na mitologia chinesa é Yinglong. Diz-se ser o deus da chuva. Pessoas de diferentes lugares rezam para ele a fim de receber chuva. Na mitologia chinesa, acredita-se que os dragões possam criar nuvens com sua respiração. O povo chinês usa muitas vezes a expressão "descendentes do Dragão" como um símbolo de sua identidade étnica.
 

Yinglong — é um servo poderoso de Huangdi. Uma lenda diz que Yinglong ajudou um homem chamado Yu  a parar uma enchente do Rio Amarelo abrindo canais com sua cauda.
Reis Dragões — Os reis dragões são os quatro governantes dos quatro oceanos (cada um corresponde a um ponto cardeal). Eles vivem em palácios de cristal no fundo do mar de onde governam a vida animal.
Fucanglong — é um dragão do mundo subterrâneo que guarda os tesouros enterrados. Sua saída da terra provoca a erupção de vulcões.
Shenlong — é um dragão que pode controlar os ventos e as chuvas.
Dilong — é o dragão da terra.
Tianlong — Tianlong são os dragões celestiais que puxam as carruagens dos deuses e guardam seus palácios.
Li — O Li é um dragão dos mares menor. Não tem chifres.
Jiao — O Jiao é outro dragão sem chifre que vive em pântanos. O dragão mais inferior.
Desenvolvimento econômico
 

 O comércio foi uma intensa atividade econômica para os chineses. Primeiramente, praticava-se o escambo, que é a troca direta de mercadorias sem o uso de moedas. Posteriormente, em locais e épocas diferentes, moedas, barras e peças de ouro e bronze começaram a ser usadas nas relações comerciais. Os produtos comercializados eram geralmente alimentos, cerâmica e seda.
 
O comércio da seda foi uma das atividades mais lucrativas para os chineses. No século I d.C., o Império Romano tornou-se um dos maiores consumidores do produto. A seda era transportada geralmente por terra, e o caminho mais conhecido era aquele que atravessava o Deserto de Góbi, as terras dos atuais Cazaquistão e Turquia, até chegar a Roma. Esse trajeto era conhecido como rota da seda.
  
Quando os chineses desenvolveram as técnicas para a produção da seda, grande parte da população passou a se dedicar a essa atividade. A seda era muito utilizada na confecção de roupas para os imperadores e nobres, e, em ocasiões especiais, para decorar painéis e faixas com dizeres festivos ou fúnebres.

Gradualmente a produção da China estendeu-se por toda a Europa, onde o tecido delicado e caro era muito apreciado. Entretanto a seda só foi industrializada na Inglaterra no século XV. Atualmente a China ainda produz a melhor seda do mundo.



O desenvolvimento científico

Os estudiosos chineses, que dominavam tecnologias avançadas para a época, desenvolveram vários instrumentos que ainda hoje são muito úteis, como a bússola magnética, o sismógrafo (que mede a intensidade dos tremores de terra) e o compasso. Já no século II d.C., Zhang Heng construiu um globo celeste. Em 1088 Han Gonglian projetou o primeiro relógio astronômico movido a água do mundo. Os chineses também deram uma grande contribuição  para os estudos de astronomia e aritmética.


                  
 
Bússola                                    Sismógrafo

 
Globo celeste de Zhang Heng



Inúmeros objetos e utensílios de bronze da dinastia Shang (1500-1027 a.C.) encontrados por arqueólogos, e que se encontram expostos em museus, comprovam a riqueza da antiga arte chinesa. O bronze era usado na confecção de objetos que seriam  utilizados nas cerimônias  reais e religiosas e não na fabricação de instrumentos agrícolas, como ocorria na Europa.
                            
                         
Jarro da dinastia Shang    Caixa de laca vermelha imitando um jarro utilizado em rituais

Os artesãos tinham papel de destaque na China antiga. Eram contratados pelo rei para confeccionar objetos de uso pessoal e adornos, tecidos para a roupagem da família imperial e para funcionários reais.

Os chineses consideravam o jade a pedra mais valiosa de todas e, por essa razão, era muito usada para fazer adornos e objetos.

A escrita chinesa

Os mais antigos registros escritos da China de que se tem notícia foram encontrados na cidade de Anyang, no leste da China, gravados em pedaços de ossos de animais e em cerâmicas. Alguns sinais utilizados como escrita podiam ser facilmente relacionas ao Sol, representados por um circulo com um risco no meio, e ao cavalo, representado por um desenho do animal.

Como podemos perceber a escrita chinesa, como a de outras civilizações, é ideográfica, ou seja, os símbolos expressam idéias. A escrita moderna chinesa é um aperfeiçoamento do modelo antigo.
 
Corrigir a ortografia do século 2 DEPOIS de cristo
  
A escrita chinesa e seus símbolos equivalentes ao nosso alfabeto.

Organização social chinesa: Imperadores, mandarins, grandes proprietários e camponeses

Os imperadores tinham a função de manter o equilíbrio e a harmonia entre os dois mundos: o natural (dos vivos)  e o sobrenatural (dos mortos). Acumulavam funções administrativas, religiosas e sociais.

Julgar a capacidade  do imperador era responsabilidade do Céu e nem sempre ela estava relacionada com as tarefas cumpridas na Terra.
           
E como saber se o imperador estava agradando ao Céu?

A sociedade chinesa acreditava que os deuses se manifestavam na natureza e na vida social. Revoltas populares, perturbações naturais (catástrofes, secas, inundações), invasões de povos estrangeiros eram sinais divinos de que o imperador deveria ser substituído por outro a qualquer momento.

Durante a dinastia Chin (221 – 206 a.C.) a China transformou-se em um Estado unificado, com o poder centralizado na figura do imperador. Como parte das medidas tomadas para fortalecer o poder real, surgiram mandarins, funcionários que controlavam a administração do estado, organizando o calendário das atividades reais, a construção de estradas, diques, barragens e obras públicas, e zelando pela justiça e segurança da sociedade. Os mandarins eram muito importantes, pois praticamente administravam o Estado. Por isso, desde cedo os meninos da nobreza eram preparados para exercer essa função.

A dinastia Chin ficou conhecida também pela construção da Muralha da China, com mais de 2.500 quilômetros de comprimento.

 
A Grande Muralha da China



A produção agrícola estava nas mãos de grandes e médios proprietários de terras. Existiam também grupos de camponeses que arrendavam, com suas famílias, as terras do governo, onde criavam animais e plantavam. Essas pessoas trabalhavam arduamente: além de sustentarem a família, tinham de pagar altos tributos pelo arrendamento das terras.

Curiosidades

Sozinha, a China tem duas vezes mais gente do que a Europa inteira.
1,2 bilhões de pessoas, este é o número estimado de habitantes (pessoas registradas) pelo último CENSO.
Um em cada cinco habitantes do planeta vive na China, um quinto da população mundial.
Se o mundo fosse uma única rua, um em cada quatro dos seus vizinhos seria chinês.
Se você morasse na China neste momento estaria dividindo o cômodo que ocupa em sua casa com mais 7 pessoas.
Por causa da superpopulação, cada casal só pode ter um filho. Mas, se o primeiro for menina, pode-se tentar de novo.
Com quase 3.000 km de extensão, a Muralha da China, única obra feita pelo homem que pode ser vista do espaço, começou a ser construída em 200 A.C. e completa atualmente 2200 anos de vida. Sua construção envolveu mais de um milhão de pessoas, muitas das quais morreram ali mesmo.
Sua imponência começa pelo aspecto visual e termina na prática, pois em alguns trechos de suas descomunais escadarias, o visitante só consegue subir os degraus de quatro, com as mãos no chão.
Li ou Lee (forma inglesa) é o sobrenome mais comum do mundo. Só na China existem 87 milhões deles.
O célebre Livro Vermelho de Mao, espécie de cartilha do comunismo chinês, atualmente só serve para ser vendido aos turistas nos portões da Praça da Paz Celestial, onde a figura de Mao Tse Tung ainda brilha.
Na China, as ruas são extensões da casas. Ali os chineses comem, dormem, cortam o cabelo, fazem massagem, Tai-Chi-Chuan e até dançam.
Dentro da China existem várias nações. Algumas inteiras, como é o caso do Tibete e algumas minorias (mongóis, turcos, cazaques, tibetanos, etc.). São por volta de 55 grupos diferentes, ou seja, 60 milhões de chineses não são tão chineses assim - 60 milhões! Mais do que uma França ou duas Argentinas! Na China até as minorias são exageradas.
Imaginar que um país tão grande assim (o terceiro maior do mundo só atrás da Rússia e do Canadá) tenha a mesma geografia de norte a sul é o mesmo que generalizar que no Brasil só existe selva. É um erro grosseiro. Tanto das curiosas formações rochosas de Guilin, no oeste do país, quanto da maior de todas as montanhas - o Monte Everest - a China tem várias faces em sua geografia.
Cobras, ervas, ratos, morcegos. Tudo cura na milenar medicina chinesa. Lagartos ressecados, por exemplo, são bons para tosse comprida, pedra nos rins e até mesmo impotência.
 A Fênix é uma das criaturas mágicas da mitologia chinesa. Dizem que só aparecia quando o país era governado por um bom imperador.
 As pétalas de uma Datura sagrada representam as cinco pontas da estrela.
 O cervo e o alto funcionário: símbolos de prosperidade.
 Por ser o BOI o animal que mais ajuda na lavoura, puxando o arado e a carroça, a maioria do povo chinês considera pecado comer sua carne.
 "Um faz dois, dois fazem três, de três nascem as dez mil coisas." Foi assim que Lao Tsé condensou a cosmologia chinesa. DEZ MIL é a expressão que simboliza o todo e a imortalidade.
O sapo e a rã são símbolos de longevidade.
A arte de empinar pipas é tradicional na China.
O morcego é um símbolo de felicidade, e cinco morcegos juntos representam: longevidade, saúde, fortuna, amor à virtude e morte natural.
Um quarto dos crimes previstos no Código Penal é punido com a morte, incluindo delitos menores como envenenar gado ou difundir pornografia.
Os chineses são muito supersticiosos. Os andares 4, 14 e 24 de muitos prédios não existem, porque o ideograma do 4 é parecido com o da morte. Celulares terminados em 4 ou com muitos 4 são bem mais baratos, e muito utilizados por estrangeiros.

Mais uma etapa superada...