sábado, 12 de outubro de 2013

Devanear...

Sexo a três
Três é bom demais!
Há alguns dias, Donald convidou Anaïs para um ménage. Mesmo sem conhecer a terceira pessoa envolvida na orgia, ela aceita o convite e se rende a uma noite repleta de paixão e desejo em "Diários Não Expurgados"
Publicado em 26/06/2012
Edição: MdeMulherConteúdo NOVA

Sexo a três
Uma história que vai incentivar você a fazer sexo a três.
Donald não desanimou. Telefonou dizendo que precisava me ver antes de voltar definitivamente para Hollywood. Naquela tarde eu não podia. Então, seria na noite de sexta, pelas onze horas. Estava ébria de música e de cansaço. No táxi, a caminho do hotel de Donald, planejei minha visita. Eu seria muito decidida, equilibrada, madura e misteriosa, mas firme quanto a não ir para a cama com ele. Eu diria: "Estou interessada em você, curiosa a seu respeito". Eu iria encantá-lo com a minha conversa.

Quando cheguei, fui acompanhada até o quarto dele. Donald telefonara dizendo que estava em uma festa e que eu me servisse de cigarros, bebidas e de um livro pornográfico chamado The Prodigal Virgin. Li o livro. Fiquei um pouco excitada com as descrições de orgias sexuais. O que mais me excitou foram meus próprios anseios e fantasias, minha curiosidade, meu desejo. Donald telefonou outra vez: "Se Arline vier, dê-lhe uma bebida e peça que espere". 

Então, ele havia convidado a mulher que gostaria de me apresentar. A que estava lá naquela noite em que eu fiquei no cinema. A ideia me agradou. Eu estava sozinha no quarto de Donald. Nada me impedia de ir embora. Mas em vez disso olhei ao redor. O lugar era francês. Detestei. A cama ficava em uma alcova. Peguei o livro de novo. Não senti nenhuma hesitação, mas eu estava um pouco tímida. E me perguntei se eu saberia o que fazer, e se será que eu faria direito. Eu sabia que gestos físicos seriam esperados de mim. Eu estava muito curiosa em relação à mulher.

Donald chegou e, logo em seguida, Arline, a mulher. Um rosto aberto, loiro, gestos preguiçosos, um corpo arredondado coberto por uma saia e blusa simples. Nós três nos sentamos no sofá, bebendo uísque. Donald me acariciou. Arline começou a admirar minhas mãos e logo começou a me beijar como um homem, oferecendo-me a língua. Eu comecei a acariciar os seios, a deslizar a mão por baixo do vestido. Enquanto isso, Donald havia se ajoelhado diante de nós e ficou olhando por baixo de nossas saias, com um dedo dentro dela e um dedo dentro de mim. Comecei a derramar o mel lentamente.

Nós três tiramos a roupa. Arline ficou de pé por um instante, como se prestes a pular, os seios exuberantes empinados, um corpo lindo, macio, arredondado. Donald me deitou na cama e começou a me chupar. Fazia mais amor comigo, talvez porque eu fosse a convidada de honra.Por um longo tempo nós três ficamos enlaçados, acariciando, chupando, mordendo, beijando, cheios de dedos e línguas.

Donald não penetrou nenhuma de nós. Mas ele se deixou chupar. Senti o gosto de uma vagina em meus lábios. Gostei quando Arline me ofereceu as nádegas. Adorei os seios, a boca, achei divertido que, enquanto acariciávamos Donald e cumpríamos nossas obrigações femininas, estivéssemos interessadas uma na outra.

Por cima do corpo dele, nos olhávamos com certa cumplicidade, enquanto Donald permanecia distante, indiferente. Às vezes, a cabeça de Arline ficava ao lado da minha enquanto beijávamos Donald. As bocas gostaram de se encontrar próximas do mesmo ponto, quando parávamos e trocávamos beijos. Quando Donald adormeceu, satisfeito, eu e ela continuamos nos beijando e dizendo: "Como você é bonita, que macia, que linda". Arline disse: "Você tem a pele muito macia, um corpo de menina. Precisamos nos ver de novo".

Minha umidade escorria e eu estava excitada. No fundo, eu não me sentia livre o suficiente. Mas logo, logo chegará a hora do abandono total. Ainda estou em busca do amor, do amor, do amor. Eu disse: "Nunca fiz isso antes". Ela riu. Pensei que é o abandono que me agrada. A liberdade, o carinho e o ciúme. A maciez. Existe um mundo onde as pessoas tramam com alegria e naturalidade as artimanhas que tramo como álibis, sem que ninguém as acuse por isso.

Escutei Arline telefonar para quem quer que a tivesse esperando e dizer que estava em uma festa. Então ela e Donald inventaram quem ela poderia ter encontrado. Eles se mexem, transam, esquecem com tanta graça! Arline ficou retocando o rosto em frente ao espelho. Levei-a em casa. No táxi, fiquei tímida. 

Ela disse que Donald vivia dizendo que ia apresentá-la a uma mulher linda, mas que até hoje nunca tinha apresentado. Ela me chamou de querida. Arline ficou com o meu número de telefone. Eu não acreditei. Eu pensei: ela sabe o que está fazendo, é mais sofisticada, mais experiente. Não vai gostar de mim. Eu tive medo de que descobrisse a minha ingenuidade. Mas hoje ela telefonou e eu senti esse calor, o conhecimento do corpo, quando ouvi a voz dela. A solidão imensa foi atenuada por esse contato. A liberdade, a naturalidade me agradava. O silêncio dos sentimentos, a trégua dos sentimentos.

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