Não! Tempo, não te regozijarás porque
envelheço:
Tuas pirâmides erguidas com nova
força
A mim não assustam, nem surpreendem;
São apenas visões de velhos lugares.
Nossos dias são breves e, portanto,
admiramos
O que tu nos impõe que envelheceu;
E preferimos tê-los conforme nosso
desejo,
A conhecê-los somente por suas
lendas.
Desafio tanto as histórias quanto a
ti,
Sem me importar com o passado ou o
presente;
Pois teus livros e o que vemos ambos
mentem,
Feitos, mal e mal, em tua contínua
pressa:
Isto eu juro, e assim será sempre,
Serei verdadeiro, apesar de ti e tua
longa foice.
http://sonetosdeshakespeare.blogspot.com.br/2009/07/soneto-123-nao-tempo-nao-te-regozijaras.html
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