Maurício do CQC: "Imagine se Hillary
tivesse colocado a máscara?"
Repórter defende-se da
polêmica causada na coletiva de imprensa de Hillary Clinton, em Brasília, e diz
que foi injustiçado.
Hillary
Clinton em encontro com Antonio Patriota.
Apesar da polêmica que
causou no Twitter e ganhou as manchetes, o repórter do “CQC” Maurício
Meirelles garante que não se excedeu no encontro de Hillary Clinton,
secretária de Estado norte-americana, com Antonio Patriota, ministro das
Relações Exteriores, nessa segunda-feira (16), no Itamaraty, em Brasília.
Em conversa com a
reportagem do iG, Mauricio se defende das acusações de ter tumultuado o
encontro ao tentar entregar uma máscara de carnaval a Hillary. E diz que
esperou todos os colegas jornalistas terminarem suas perguntas para então fazer
uma intervenção que, segundo ele, não foi de mau gosto. Alguns colegas o
acusaram de ridicularizar a imprensa brasileira. “Todos os jornalistas podiam
fazer quatro perguntas. Quando todos já tinham encerrado, eu ofereci um
presente do Brasil, uma máscara de carnaval, e então começou o bate-boca. Não sou
de briga, então ignorei”, esclarece o CQC. De acordo com a assessoria de
imprensa do Ministério das Relações Exteriores, assim que a ex-primeira-dama
americana chegou, Maurício gritou “I love you, Hillary”, o que teria irritado
os jornalistas presentes na entrevista.
Maurício sente-se
injustiçado. “O chato de tudo isso é que esperamos todo mundo acabar e quando
eu a abordei durante um minuto, eles me xingaram. Não vou dizer que meu
produtor e eu não nos exaltamos, a gente também xingou. Mas foi uma
brincadeira, nada de agressivo. Não a ofendi nem taquei nada nela. Ela mesma
aceitou a máscara numa boa”, lembra.
Segundo o repórter do
humorístico da Band, é quase uma "sacanagem" o que fizeram com ele,
já que para os fotógrafos famintos de hoje em dia, uma foto de Hillary com um
acessório carnavalesco seria um prato cheio. Como o que aconteceu na Colômbia,
nesse domingo (15), quando a secretária de Estado norte-americana foi flagrada
bebendo e dançando em uma discoteca.
“Agora, imagine se ela
tivesse colocado a máscara? Os mesmo fotógrafos que me ofenderam iriam me
agradecer pela foto sair na capa dos jornais do mundo todo”, diz, um pouco
irritado. Maurício ainda deu um grito, “vingança ao Bill Clinton”, ao oferecer
um charuto a Hillary e acredita que não “tenha pegado pesado” com a
brincadeira. “Todo mundo conhece a piada, não fui um babaca”, defende-se ele,
se referindo ao apetrecho usado por Clinton e a estagiária Mônica Lewinsky em
um momento íntimo.
Maurício Meirelles:
"Não a ofendi nem taquei nada nela"
http://gente.ig.com.br/2012-04-17/cqc-mauricio-imagine-se-hillary-tivesse-colocado-a-mascara.html
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