Cooperativas, BHTrans e sindicato prometem agir com rigor contra
taxistas que bebem durante expediente
Os taxistas de
Belo Horizonte, cidade conhecida como capital dos bares, estão na mira da
fiscalização depois que alguns profissionais foram flagrados bebendo durante o
expediente. O jornal "Estado de Minas" fotografou motoristas tomando
cerveja e cachaça em seis bares da cidade. A denúncia deixou um alerta para as
cooperativas, sindicatos e autoridades responsáveis pelo trânsito. Todos esses
órgãos demonstraram surpresa com a imprudência denunciada.
Na capital mineira atualmente rodam 5.998 táxis, número que subirá para 6.560, após conclusão de processo de licitação em aberto. A demanda pelos táxis cresceu de 15% a 20% depois do rigor na Lei Seca, segundo informações das cooperativas. Por causa das blitze instaladas estrategicamente nas áreas de concentração de bares e nos grandes corredores de trânsito, os taxistas passaram a ser mais procurados. A própria BHTrans, que gerencia o serviço de transporte, faz campanha com o slogan “Se beber, vá de táxi” para incentivar os frequentadores de bares a usar essa alternativa.
Mas, os condutores que deveriam servir de escape para os flagrantes do bafômetro estão dando mau exemplo. O diretor comercial da cooperativa Ligue Táxi, Robson Pereira, disse que nunca recebeu denúncias sobre profissionais embriagados ou consumindo álcool em serviço, portanto, foi pego de surpresa com a denúncia. “A gente pensa que o taxista como profissional do volante tem que ser referência. Repudiamos o comportamento de beber em serviço”, afirma.
Para evitar problemas para a cooperativa, a direção providenciou imediatamente a inclusão de um cláusula no regimento dos profissionais obrigado-os a retirar os uniformes logo após encerramento do expediente. De acordo com Pereira, a intenção é evitar alguma confusão entre motoristas em serviço, com aqueles que estão de folga --livres para beber ou fazer o que quiser.
O diretor comercial da BHTáxi, Ed de Souza, também repudiou a atitude dos taxistas, mas garantiu que a ocorrência é muito rara entre cooperados. Ele relatou que há cinco anos um taxista foi desvinculado da cooperativa porque colegas o encontraram bêbado e dormindo ao volante no ponto de táxi. “Em BH, o cooperado é muito vistoriado pela BHTrans, pela Polícia Militar e pelos próprios colegas, por isso é fácil identificar os infratores”, conclui.
Tanto a Ligue Táxi quanto a BHTáxi informaram que têm comissões de ética, formadas por taxistas eleitos, para controlar irregularidades de colegas nas ruas da capital. Os membros desse grupo atuam como fiscais e conselheiros para os condutores.
O presidente do Sindicato dos Taxistas (Sincavir), Dirceu Eugênio, acha que a combinação álcool e volante é inaceitável para os profissionais. Disse que nos jornais internos, distribuídos aos motoristas, há orientações explícitas sobre a Lei Seca. “A denúncia nos deixa tristes e preocupados, mas não podemos colocar todos nessa vala. Existem os bons e os maus profissionais”, ressalta.
Eugênio lembrou com tristeza da consequência trágica da bebida ao volante que tirou a vida de um colega. No dia 6 de abril deste ano, o taxista aposentado, Alcindo Pereira Souza, 62, que era cadeirante, morreu em acidente provocado por um motorista com sinais de embriaguez, na rua Jacuí, região nordeste de Belo Horizonte. O sindicalista deixa um alerta para os colegas de profissão: “Estamos trabalhando para carregar vidas e não para tirar vidas”.
Na capital mineira atualmente rodam 5.998 táxis, número que subirá para 6.560, após conclusão de processo de licitação em aberto. A demanda pelos táxis cresceu de 15% a 20% depois do rigor na Lei Seca, segundo informações das cooperativas. Por causa das blitze instaladas estrategicamente nas áreas de concentração de bares e nos grandes corredores de trânsito, os taxistas passaram a ser mais procurados. A própria BHTrans, que gerencia o serviço de transporte, faz campanha com o slogan “Se beber, vá de táxi” para incentivar os frequentadores de bares a usar essa alternativa.
Mas, os condutores que deveriam servir de escape para os flagrantes do bafômetro estão dando mau exemplo. O diretor comercial da cooperativa Ligue Táxi, Robson Pereira, disse que nunca recebeu denúncias sobre profissionais embriagados ou consumindo álcool em serviço, portanto, foi pego de surpresa com a denúncia. “A gente pensa que o taxista como profissional do volante tem que ser referência. Repudiamos o comportamento de beber em serviço”, afirma.
Para evitar problemas para a cooperativa, a direção providenciou imediatamente a inclusão de um cláusula no regimento dos profissionais obrigado-os a retirar os uniformes logo após encerramento do expediente. De acordo com Pereira, a intenção é evitar alguma confusão entre motoristas em serviço, com aqueles que estão de folga --livres para beber ou fazer o que quiser.
O diretor comercial da BHTáxi, Ed de Souza, também repudiou a atitude dos taxistas, mas garantiu que a ocorrência é muito rara entre cooperados. Ele relatou que há cinco anos um taxista foi desvinculado da cooperativa porque colegas o encontraram bêbado e dormindo ao volante no ponto de táxi. “Em BH, o cooperado é muito vistoriado pela BHTrans, pela Polícia Militar e pelos próprios colegas, por isso é fácil identificar os infratores”, conclui.
Tanto a Ligue Táxi quanto a BHTáxi informaram que têm comissões de ética, formadas por taxistas eleitos, para controlar irregularidades de colegas nas ruas da capital. Os membros desse grupo atuam como fiscais e conselheiros para os condutores.
O presidente do Sindicato dos Taxistas (Sincavir), Dirceu Eugênio, acha que a combinação álcool e volante é inaceitável para os profissionais. Disse que nos jornais internos, distribuídos aos motoristas, há orientações explícitas sobre a Lei Seca. “A denúncia nos deixa tristes e preocupados, mas não podemos colocar todos nessa vala. Existem os bons e os maus profissionais”, ressalta.
Eugênio lembrou com tristeza da consequência trágica da bebida ao volante que tirou a vida de um colega. No dia 6 de abril deste ano, o taxista aposentado, Alcindo Pereira Souza, 62, que era cadeirante, morreu em acidente provocado por um motorista com sinais de embriaguez, na rua Jacuí, região nordeste de Belo Horizonte. O sindicalista deixa um alerta para os colegas de profissão: “Estamos trabalhando para carregar vidas e não para tirar vidas”.
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