terça-feira, 17 de abril de 2012

Malas prontas?


Turismo de consumo: veja destinos interessantes para quem quer ir às compras


Fazer compras está entre os grandes divertimentos dos brasileiros. Atualmente, contando com uma moeda relativamente forte e tendo de encarar uma oferta de produtos muito caros no País, a solução é arrumar as malas rumo ao exterior, para praticar o turismo de consumo. Pensando nisso, a equipe InfoMoney contou com a ajuda da diretora da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), Magda Nassar, e do vice-presidente do Fohb (Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil), Julio Serson, para listar os destinos mais interessantes para ir às compras.

Estados Unidos - o destino mais tradicional ainda é o mais interessante. De acordo com Magda, os brasileiros são os que mais gastam nos EUA, além de ser a terceira nacionalidade do mundo em número de visitantes. Por lá, os preços são mais competitivos, e a variedade e número de shoppings são imensos. Embora o país todo seja interessante, quando o assunto são as compras, já que por lá é tudo muito padronizado, os brasileiros parecem gostar mais de Miami, Orlando, Nova York e Las Vegas. Esta última, apesar de ser uma cidade compacta e pequena, tem uma grande concentração de shoppings e outlets, paraíso de todo bom consumista.

Para Serson, a vantagem de Nova York é o fato de ser possível fazer tudo a pé. Em Miami, por exemplo, o turista precisará de um carro. Magda ainda cita a Califórnia como um interessante destino para quem quer comprar. Em relação aos produtos, é possível encontrar de tudo nos EUA, de eletrônicos a roupas. Os brinquedos também são ótimas opções de compras por lá.

Os Estados Unidos são um país que chama a atenção o ano inteiro para quem quer se dedicar às compras. Mas, para quem tiver a oportunidade, vale a pena considerar viajar na época em que as grandes lojas de departamentos fazem suas promoções. “Se você vai à época de liquidação, que geralmente acontece depois de importantes feriados, e na virada da estação, os descontos superam os 40%”, diz Serson.

Panamá - apesar de os Estados Unidos comercializarem eletrônicos a preços muito mais interessantes do que no Brasil, no Panamá é ainda mais interessante, tanto para eletrônicos quanto para eletrodomésticos. “Por ser uma região livre de impostos, os preços são competitivos”, diz Magda. E não pense que os produtos perdem em termos de qualidade. “São produtos similares aos dos EUA e de primeira linha”, afirma a diretora. Por lá, inclusive, fazem muitas promoções no sentido de atrair mais turistas. “Têm promoções em que, se você comprar uma viagem com destino ao Panamá, você ganha um eletrônico”, explica Magna.

Oriente médio - em Dubai, por exemplo, o turista encontra uma grande variedade de artigos de luxo e joias. No caso das joias, Magda destaca aquelas confeccionadas com ouro e não as que contêm pedrarias. Os preços dos artigos de luxo se destacam, sobretudo por conta da situação que encontramos no Brasil, onde esses itens são muitos caros. “Você até encontra no Brasil artigos de luxo, mas não com os preços de Dubai”, avalia Magda. Mas não é só Dubai que se destaca; vários países do Oriente Médio, como Líbano e Jordânia, têm preços mais interessantes, quando se trata de joias. Por lá, inclusive, há uma maciça importação de joias italianas, que, como são livres de impostos, têm preços altamente competitivos.

Europa - para quem tem interesse nas últimas novidades da moda e acessórios, a melhor opções é Paris, na França, e Madri, na Espanha. Os preços, claro, não são tão baratos de uma forma geral. Mas, quando comparados aos do Brasil, sem dúvida, são competitivos. “Uma bolsa Louis Vuitton será mais barata na França do que no Brasil", afirma Magda. A especialista ainda recomenda uma boa época do ano para quem quer aproveitar promoções: janeiro. “Em Paris e Madri, as promoções do começo do ano são sensacionais”, diz. Para quem quer comprar eletrônicos na Europa, o melhor local é a Alemanha. “É um local barato na Europa para esse tipo de compra, mas perde muito para os Estados Unidos”, avalia.

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